COMENTÁRIOS
Quarta-feira,
15/5/2002
Comentários
Leitores
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Quem julga???
Que vença
Concordo com o ponto de vista sobre a fórmula 1, só queria acrescentar que se o alemão ganhou a corrida foi por má indole dele mesmo pois a ele cabe a decisão de ganhar ou perder nessa situação. Portanto ele nunca será um campeão pois nem mesmo em sua família demonstra afeto (Ralph). A fórmula 1 é um circo que devemos acompanhar as ações de vermes que corrompem nossa sociedade.
[Sobre "Digestivo nº 81"]
por
Vinicius Brown
15/5/2002 às
10h10
200.19.104.133
(+) Vinicius Brown no Digestivo...
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POR MAIS QUE DOA ACEITAR ...
... realmente a leitura é que faz a diferença, amigo Bernardo. Pena que não andamos 24 horas por dia com uma câmera ou gravador. Se ontem eu tivesse uma em mãos, enviaria o que ouvi, da forma como foi ouvido, e seria difícil não dar razão ao Alexandre. Aliás, a coluna dele está ficando científica, pois até uma amostra eu já consegui. Dá vontade de espetar com uma agulha e guardar num mostruário. Caso isolado? De forma alguma, é o que vejo diariamente, mas ontem com maior destaque. Você colocou a questão ética e de ação. OU a pessoa nasce ética, OU não nasce (nada de "sementinha" ética a ser desenvolvida, por favor). Se nasceu ético, a leitura que a fará desenvolver-se, atuar ainda melhor dentro de seus parâmetros éticos inatos. Se não nasceu, a leitura é a última chance de ser ético ao menos por osmose. O papel da leitura é de real destaque, porque infelizmente não temos mais abundância de pessoas pelas quais posamos pautar nossa conduta, até pisarmos firmes com nossos pés. São poucos, pouquíssimos os modelos vivos que temos "a disposição". A pessoa de ética inata procura seus pares, não encontra, e tendo oportunidade, refugia-se nos livros. Já a questão da oportunidade é relativa. "Ah, não posso comprar livros" ... Para que servem as bibliotecas públicas? "É longe de casa" ...Mas não inacessível ... "É difícil para mim ler" ... Sabe ler? Adquira então o hábito que fica mais fácil. Por fim, a quantidade do conhecimento é uma decorrência natural do envolvimeto. Um só livro pouco explica, daí a necessidade de recorrer-se a outros e outros, inclusive para tornar o lido eficaz.
[Sobre "Quem Não Lê Não É Humano"]
por
Ricardo
15/5/2002 às
09h42
200.227.233.116
(+) Ricardo no Digestivo...
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Gigolô de madame
Bernardo,
acertou na mosca. Dizem por aqui (Fortaleza) que o colunista social mais badalado, Lúcio Brasileiro, no dia seguinte à publicação das fotos de importantes "eventos sociais", só tem o trabalho de passar nas lojas de grife da cidade para recolher as ecomendas que alguns bons samaritanos deixaram pagas prá ele.
Mas essa informação é de ouvir falar. Por favor, se quiserem ter a verdade investiguem. Não vamos ser irresponsáveis ao ponto de acusar alguém de gigolô de madame sem termos qualquer prova, né?
[Sobre "Quem é essa gente?"]
por
Rogério Macedo
15/5/2002 às
08h59
200.194.102.154
(+) Rogério Macedo no Digestivo...
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Guerreiro Impecável
Capitão, capitão... não pode ter sido felicidade que causou esse afrouxamento generalizado no seu texto. Você sempre foi um guerreiro impecável, que não fazia esse tipo de concessão ao humor, ao contrário o usava deveras bem (esse é o fórum das palavras antiguinhas, não é?)como arma para atormentar inimigos e espíritos fracos. Vejo agora decepcionada que meu Capitão Ornitorrinco também sofre às vezes de flatulência verbal... Estou triste como nunca... Beijo tristonho da Sue
[Sobre "ajoelhou? tem que rezar"]
por
Assunção Medeiros
15/5/2002 às
02h41
200.184.36.125
(+) Assunção Medeiros no Digestivo...
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Errata
leia-se "escatalógica" , tá?
[Sobre "Quem é essa gente?"]
por
bernardo
15/5/2002 às
02h39
200.163.219.11
(+) bernardo no Digestivo...
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Colunistas Sociais
Alexandre,
Arrisco aqui um palpite sobre a origem dessa escalógica profissão: O colunista social. O cara não estudou e nâo tem grana e nem poder. Então,em vez de estudar ele vai puxar o saco de que tem poder e de quem ele acha de que tem grana, para ver ser ele, o colunista, cria algum poder e descola alguma grana. Ele poderia simplesmente puxar o saco de quem estudou, mas aí não teria graça... e nem assunto. Por outro lado, os que se deixam "colunizar" - ou aqueles que correm atrás disso- querem passar a idéia de que têm poder - ou de que têm grana - para aqueles que não têm poder nem grana ficarem com inveja deles. Interessante, não? No fundo, é o nosso velho conhecido pecado capital, a VAIDADE, pai/mãe de tantos desacertos em nossa (des)humanidade. Um abraço.
[Sobre "Quem é essa gente?"]
por
Bernardo
15/5/2002 à
01h26
200.163.219.11
(+) Bernardo no Digestivo...
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O Alexandre está parcialmente certo! Tente desenvolver uma idéia da próxima vez! Mesmo assim, adorei a piada da garota que ficou com medo de você se comportar como um padre! Sugestão: tente falar mais sobre a coisa da felicidade dos escritores. Dá pano pra manga. Tenho mais uma para "o brasil é...". O Brasil é... receber um e-mail de uma militante dos direitos humanos dos presidiários e ler na carta as palavras "voçê" e "fortalessem". Talvez "fortalessem" seja um neologismo que quer dizer que as pessoas ficariam mais "fortes", caso "lessem" mais! (péssima essa, né?)
[Sobre "ajoelhou? tem que rezar"]
por
Evandro Ferreira
13/5/2002 às
21h20
200.167.234.134
(+) Evandro Ferreira no Digestivo...
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Conjecturas
Alexandre e Ricardo,
Particularmente, acho descabida uma discussão onde se vincule questões qualitativas do ser humano à prática de leitura - ou o tipo de leitura. A qualidade das pessoas se mede, em primeiro lugar, à luz da moral e da ética, que é o que norteia as suas ações. Se a pessoa lê pouco ou muito, e que tipo de leitura é essa, isso tem mais influência no aspecto meramente quantitativo, ou seja, a pessoa tem MAIS ou MENOS conhecimento. Então, são múltiplas as combinações entre "quantidade de conhecimento" e "ética e moral", o que, além das questões físicas, é o que gera a multiplicidade de pessoas que há no mundo: há modelos lindas, burras, mas sérias; há modelos lindas, inteligentes mas prostitutas; há médicos cultos pedófilos; há psiquiatras cultos assassinos (jornalistas também); conheço um açogueiro filósofo e sério. Enfim, há de tudo e cada um escolhe com que se relacionar. Já acabei um relacionamento onde eu achava que era por questão cultural, mas hoje sei que faltou foi amor. Antes, pus a culpa na minha ex-parceira. Hoje penso que ser iletrado não é necessariamente um ERRO. Pode ser falta de sorte, destino, sei lá, mas erro não, pois só erramos quando temos amplo conhecimento das coisas e mesmo assim tomamos algumas atitudes erradas, como por exemplo, o advogado ladrão, o padre que mantém uma amante, etc. Mas se desconhecemos a origem e a razão das coisas, onde há o erro? Tive um professor que dizia o seguinte: "a felicidade pressupõe uma boa dose de ignorância...).
Abraços,
Bernardo
[Sobre "Quem Não Lê Não É Humano"]
por
Bernardo
13/5/2002 às
17h15
200.163.219.109
(+) Bernardo no Digestivo...
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O Escol
Essa gente é muito escolada, mas não são as pessoas mais cultas do Brasil.
Creio que os encontros na ABL devem ser mais atraentes.
[Sobre "Quem é essa gente?"]
por
Sérgio Tadeu
13/5/2002 às
16h40
200.244.157.30
(+) Sérgio Tadeu no Digestivo...
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NÃO NECESSARIAMENTE ...
Nem tanto ao mar, nem tanto à terra ... Um "professor de filosofia" que leia de um livro apenas a página da qual necessita para fundamentar uma tese inútil, é tão "não-humano" como o ginasta que não lê. Aliás, ninguém mandou seu ginasta manter o corpo e esquecer o espírito. Se ouvir de alguém que ele não é humano, a culpa é dele mesmo. Cito uma máxima bem batida do próprio Aristóteles ao qual você recorreu: "A virtude está no meio". Cultive o corpo, mas não esqueça do espírito! A pressa com que escrevo só permite-me lembrar de máximas conhecidas de todos, mas mantendo-me na Antiguidade, lembro os romanos: "mens sana in corporem sanum". Se eu acho que Aristóteles foi mais humano que eu? Acho que nem somos pessoas que possam ser comparadas, pobre de mim ... (rs). Esses problemas que você aponta, pelo menos por mim têm sido evitados, pois aproximo-me de uma pessoa por afinidade, não aleatoriamente. Mesmo assim, a decepção não é algo raro. Acho que você está misturando duas coisas: 1ª relações travadas com uma pessoa que não faz as mesmas coisas que nós. Nisso eu não vejo problema algum. Um advogado e uma bióloga podem relacionar-se perfeitamente. 2ª, que é o problema que acho ter sido apontado inicialmente, relacionarmo-nos com uma pessoa de nível intelectual inferior àquele em que nossa presunção nos coloca. Aí e outra coisa. Um leitor de Proust não se relacionará plenamente com uma leitora de Depark Chopra, e se insistirem, sofrerão inafastavelmente as penas da imprudência. Será apenas uma questão de tempo.
[Sobre "Quem Não Lê Não É Humano"]
por
Ricardo
13/5/2002 às
10h30
200.227.233.166
(+) Ricardo no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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