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COMENTÁRIOS
Sexta-feira,
6/3/2009
Comentários
Leitores
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Qual o sentido da vida afinal?
A vida, que muitos passam anos procurando, Chris MacCandless encontrou em quase 1/4 de século. Qual o sentido da vida, afinal? Encontrar seu caminho - ainda que seja breve e viver conforme as escrituras -, ou lutar para viver um século sem encarar a vida de frente, se escondendo pelos cantos e driblando a morte? Li o livro "Into The Wild - O Lado Selvagem" e assisti ao filme "Na natureza Selvagem". Acredito que ele tenha encontrado, em sua breve jornada, a paz interior, deixando um rastro de otimismo e amizades verdadeiras, encontrando a luz que todos buscamos e morrendo com a paz espiritual almejada. Excelente texto, Borges, principalmente pelo desfecho.
[Sobre "Na Natureza Selvagem, de Sean Penn"]
por
Gleiciano Sacramento
6/3/2009 às
08h52
189.65.182.213
(+) Gleiciano Sacramento no Digestivo...
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Vida e morte na viagem
tô na espreita pra ver se passa na minha cidade... até por outros filmes "parecidos" que gosto - "inocência selvagem", "dersu uzala", "homem urso", "montanha dos gorilas" - mas, sem deslumbramento, quero entender essa de morrer de fome por descuido, parece morrer como escravo do senhor liberdade e bem maltratado - bad trip. fora ideias religiosas, Francisco (o de Assis) fez o mesmo, sofreu muito e curtiu muito mais cercado de Clara e amigos... ah, sim, o Sean Penn tem valido cada vez mais o ingresso e/ou a locadora (eu e meu filho assistiremos ainda umas quatro ou cinco vezes "I'am Sam") construindo uma bela e sólida carreira, depois de sandices juvenis rsrsrs - very good trip!
[Sobre "Na Natureza Selvagem, de Sean Penn"]
por
sandra vissotto
6/3/2009 às
08h03
201.5.233.238
(+) sandra vissotto no Digestivo...
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Por uma nova convergência
Culpar a TV a cabo pela programação? Poderíamos dizer que ela vende o que queremos comprar. Nós é que pioramos, dia após dia. Ou nos transformamos? "Agora que podemos viajar para qualquer lugar, não mais precisamos tomar os poetas e os criadores de mitos por testemunhas seguras sobre fatos questionados." Heráclito. Muita informação e pouca escolha. Estamos - momentaneamente - com a vista nublada, poluída. O nosso velho jornal vem agonizando há tempo. Perdendo leitores. Talvez a questão se resolvesse com entretenimento de boa qualidade que despertasse a curiosidade, não a morbidez. E o jornal, com o privilégio da leitura como meio, pudesse oferecer mais análises e interpretações que fatos. Essa seria uma nova convergência. Será?
[Sobre "O fim (da era) dos jornais, por Paul Starr"]
por
Djabal
http://havesometea.net/nonliquet
6/3/2009 às
07h03
201.27.130.236
(+) Djabal no Digestivo...
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Escrever me dá paz
Escrever, para mim, é uma arte. Minha habilidade com a palavra escrita compensa minha timidez e minha falta de tato para relações interpessoais. Além disso, consigo expor meus medos, minhas angústias, minha imaginação e até mesmo experiências não vividas. Escrever me traz uma paz, uma plenitude, me acalma a alma. Quando escrevo não penso em agradar e/ou conquistar leitor algum. Quero apenas deixar fluir as mais profundas prospecções a respeito da vida, do amor, pessoas, fatos e meu eu. Além disso, grande parte do que escrevo mantenho guardado, em sigilo, a sete chaves, até que a coragem me faça compartilhá-los com alguém ou publicá-los.
[Sobre "Por que você escreve?"]
por
Edi Kersting
5/3/2009 às
21h42
200.96.80.106
(+) Edi Kersting no Digestivo...
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A arte que vem da crise
Acho que é por aí, sim, que muita coisa legal acontece... sou um pouco mais velha do que você, convivi - sendo mais jovem e menos engajada - com as energias de criação de incríveis artistas nos longos anos de ditadura no Brasil e aprendi muito. "Pasquim", Henfil, Millôr, letras e melodias, textos e espetáculos teatrais, Ferreira Gullar, uma overdose: contribuição inestimável, amigo ;-)
[Sobre "A Criação em tempos de Crise"]
por
Gisele Lemper
http://cartasdacigana.blogspot.com
5/3/2009 às
20h50
189.27.14.123
(+) Gisele Lemper no Digestivo...
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Escrevendo para si mesmo
Por pensadores leia escritores cujas obras têm um cunho social, como Dickens: seus livros são um retrato perfeito da era Vitoriana, e também uma crítica... É claro que não falta sensibilidade à obra de pensadores, mas não é o foco. Já os sentimentais se contentam apenas em escrever seus "sofrimentos". Um choro eterno e idiota sobre a vida. Assim como Oscar Wilde, que você citou: escritor pobre e fresco. E o bom escritor não escreve para agradar os outros, nem para desagradar: escreve para agradar a si mesmo.
[Sobre "Por que você escreve?"]
por
Felipe
5/3/2009 às
20h47
189.83.4.113
(+) Felipe no Digestivo...
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Apenas escrever não basta?
Não me interessa muito saber o que pensam de escritores como eu. Apenas escrevo, mesmo que escreva, amasse e joque no lixo meus "escritos". Penso que tudo que faço por prazer é válido, portanto, se sou ou não boa no que faço, problema! E daí...
[Sobre "Por que você escreve?"]
por
Solange Boy
5/3/2009 às
15h52
200.223.252.194
(+) Solange Boy no Digestivo...
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Se não concorda, argumente
E como é? Você é que escreve para agradar outros (se não é vaidade, é...?) e sou eu quem não pensa? Pelo visto você já se encaixou bem em uma das categorias ali em cima...
[Sobre "Por que você escreve?"]
por
Felipe
5/3/2009 às
13h00
189.91.31.190
(+) Felipe no Digestivo...
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Pensadores e sentimentais
Existem dois tipos de escritores: os pensadores, os que escrevem porque têm ideias e as querem compartilhar; e os sentimentais, sem qualquer ideia acerca do mundo em que vivem, que escrevem para afastar ou compartilhar tristezas inventadas. Pelo visto, o pessoal aqui pertence, em massa, à segunda categoria. É uma pena...
[Sobre "Por que você escreve?"]
por
Felipe
5/3/2009 às
10h42
189.91.31.190
(+) Felipe no Digestivo...
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Teses a toque de caixa
Gostei do seu texto; ele chama a atenção para um problema: a avaliação quantitativa está se sobrepondo ao qualitativo. Ou seja, se um idiota qualquer escreve 20 artigos de merda por ano e os publicar, ele ficará na frente de um pesquisador sério que leve um ano prá escrever um artigo de primeira linha. Veja as teses, todas engavetadas pela péssima qualidade. A tese do Sérgio Buarque de Hollanda ficou engavetada? Não, e durou séculos para a pesquisa dele ser concluída, mas era uma pesquisa responsável, coerente, importante, como referência para o conhecimento da história brasileira. Hoje escreve-se teses a toque de caixa e elas acabam na caixa... de lixo. Em boa hora seu artigo. Parabéns!
[Sobre "Quanto custa rechear seu Currículo Lattes"]
por
jardel dias
5/3/2009 às
02h12
189.35.137.4
(+) jardel dias no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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