COMENTÁRIOS
Quinta-feira,
4/7/2002
Comentários
Leitores
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que minoria sem defesa?
Ronaldo, se eu li entrelinhas demais, desculpe. Vou ler de menos agora: quem é a “minoria sem defesa” com que você intitula seu comentário? Poderia explicar, por favor?///
Bem, se você acha que as tradições são fundamentalmente transcendentais e não culturais, como eu julgo ter entendido, não vamos discutir por isso. É a sua opinião e nem me parece ser o central nesse debate.///
Você defende o artigo do Felix dizendo que a generalização é uma das características da racionalidade. Diria que é um dos momentos da mesma, mas não me parece que seja razoável a generalização que abarca da música do Tiririca a Gramsci, dos meninos de rua à Revolução Francesa. Apenas um intelectual com um estofo formidável conseguiria articular isso tudo sem fazer o resultado parecer uma geleia geral.///
Ao contrário do que você diz, as “citações bibliográficas” não o redimem deste problema. Há um único livro citado, da Bibliex. Se você tanto condena o academicismo, não deveria também se entusiasmar com uma base bibliográfica assim tão pujante./// continua...
[Sobre "Bantustões brasileiros"]
por
Helion
4/7/2002 às
19h52
200.154.217.99
(+) Helion no Digestivo...
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Minoria sem defesa
Helion, creio que você leu entrelinhas demais em meu comentário. Eu apenas fiquei entusiasmado com a oportunidade do artigo pois a situação atual pede tais intervensões.
Com relação as tradições se ancorarem em racionalidades eu discordo pois os fundamentos são trasncendentais e não culturas. A racionalidade é ai posterior, vem a título de comentário ou suporte as várias esferas da realidade. O cultural é posterior e a antropolgia e a sociologia chega bem depois do fenômeno espiritual ter fundado a civilização.
Não acho o artigo do Felix genérico. Há ótimas referências e com citações bibliográficas. Um artigo nem precisa ser tão específico assim. Não é um documento acadêmico (graças a Deus). Dizer que ele não foi racional pelo grau de generalização também é estranho. A generalização é inclusive uma das características da racionalidade. Ainda que tivesse sido genérico não foi falacioso, panfletário ou irresponsável.
Se ele representa uma minoria não o é por vontade própria. Hoje em dia quem consegue ter uma visão de mundo mais abrangente e profunda que a patrocinada pela mediocridade midiática já é minoria. E uma minoria sem ongs para defesa.
abraços
[Sobre "Bantustões brasileiros"]
por
RONALDO
4/7/2002 às
14h04
200.249.133.135
(+) RONALDO no Digestivo...
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A arte da crítica
É sabido que os "custos de entrada" na internet são baixos. Nesse sentido, é mais barato montar na web um site de venda de livros usados do que abrir um sebo numa rua comercial. Fazendo um paralelo com o jornalismo, os custos fora da internet também tendem a ser mais elevados. Como se pode imaginar, jornalistas de sucesso, como Daniel Piza, não "chegaram lá" apenas por serem inteligentes, cultos, articulados, mas porque também e sobretudo lutaram bravamente por seus lugares nas instituições em que atuam. Essa briga por espaço é frequentemente árdua e inclui aturar chefes intratáveis, almoços/jantares intermináveis, granjear simpatias e esquivar-se de armadilhas corporativas, etc. É humano e natural que alguém que tenha brigado tanto olhe com azedume para a nova mídia, no caso a internet, que altera as regras do jogo, reduzindo a importância relativa tão duramente conquistada. Concordo com você que ambos os "setores" só têm a ganhar na medida em que colaborarem mutuamente. Se a um lado, o internético, não chega a ser doloroso estender a mão, ao outro, o do jornalismo tradicional, caberá o bom senso de apertá-la. Evocando Bob Dylan, times they are changing...
[Sobre "Digestivo nº 88"]
por
Toni
4/7/2002 às
13h13
200.180.4.212
(+) Toni no Digestivo...
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Irracionalidades
Ronaldo, há diferentes tradições espirituais na humanidade. A manutenção de valores é uma delas. A busca por maior justiça social é outra. Nem sempre são incompatíveis, e ambas pretendem se ancorar também em diferentes racionalidades. Critiquei – pretendi que racionalmente – o artigo do Felix justamente por ser uma exposição genérica, que chamava de “bantustão” tudo aquilo que parecia lhe desagradar. O que não era, convenhamos, uma forma racional de argumentar. Cabia a ele rebater minha crítica, e não o fez, pelo menos até agora. O que não ajuda muito a sua afirmação de que ele expressa uma luta da “minoria culta e pensante” contra os “irracionais e desinformados”. Saudações.
[Sobre "Bantustões brasileiros"]
por
Helion
4/7/2002 às
11h29
200.154.217.169
(+) Helion no Digestivo...
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Irracionalidades
Excelente artigo, boa pesquisa e muito oportuno em tempos de irracionalidade como o nosso.
A maioria da população "pensante" influenciada que está pela cultura moderna, revolucionária, desconstrucionista, reivindicatória, etc, terá forte aversão aos argumentos.
Na verdade, estou quase convencido de que os argumentos não têm mais força contra a maré revolucionária, contra a desinformação e a ignorância.
Os valores universais, as contribuições das várias tradições espirituais da humanidade estão sendo mumificadas por essa turba festiva.
Creio que uma nova fase de grande irracionalidade está surgindo, dos dois lados, pois toda ação provoca uma reação contrária. Ninguém estará preparado pra isso, a não ser os de cultura e formação intelectual e espiritual.
[Sobre "Bantustões brasileiros"]
por
ronaldo
4/7/2002 às
09h51
200.249.133.135
(+) ronaldo no Digestivo...
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A Grande Verdade
A grande verdade é a seguinte: comunistas, intelectuais, vegetarianos, indies, poetas concretos, argentinos, hippies e flamenguistas da Era Zico são muito chatos...
[Sobre "Ludopédio em Pindorama"]
por
Fernando Paiva
3/7/2002 às
16h43
200.170.143.127
(+) Fernando Paiva no Digestivo...
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A odisséia da escrita
Deslumbrante a interpretação deste jovem e talentoso escritor. Sua sensibilidade em retratar o universo mais recôndito do homem e suas facetas é sublime. Como diria Clarice Lispector: "Não, não é facil escrever.É duro como quebrar rochas. Mas voam faiscas e lascas como aços espelhados"
Parabéns meu jovem.
[Sobre "Direito de Sentido"]
por
Marcia Bindo
3/7/2002 às
15h18
200.215.183.1
(+) Marcia Bindo no Digestivo...
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Escapando da manada
Felipe, não estou familiarizado com o PQP, a que você diz pertencer, nem com o TFP, de sua pergunta. Na verdade, não tenho nem tenciono ter filiação partidária. Sinto, no entanto, que faço parte de um grupo de eleitores brasileiros que decididamente não acredita em histórias da carochinha, contos de fadas, mitos urbanos, etc. etc...
[Sobre "Ludopédio em Pindorama"]
por
Toni
3/7/2002 às
14h22
200.180.4.212
(+) Toni no Digestivo...
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Viktor Frankl
E a mim deu vontade de ler o livro pela primeira vez. Parabéns também, Evandro. Tanto por este texto quanto pelo anterior, sobre publicitários. Um abraço- Alexandre.
[Sobre "Direito de Sentido"]
por
Alexandre Soares
3/7/2002 às
11h13
200.205.157.155
(+) Alexandre Soares no Digestivo...
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Análise ludopédica
Parabéns, para quem não se considera pseudo-intelectual, você se saiu bem: misturou futebol com comunismo com eleições com sociedade, e ainda por cima fez uma análise socio-cultural-ecológica no contexto das andorinhas migratórias.
"[...] inteiramente desarmada, transformada em manada pelas "organizações civis"."
Só por curiosidade: você é do TFP, né não?
PS: meu nome é Felipão
[Sobre "Ludopédio em Pindorama"]
por
Felipe
3/7/2002 à
01h53
64.171.191.17
(+) Felipe no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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