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COMENTÁRIOS
Domingo,
25/8/2002
Comentários
Leitores
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Em boa hora
Welcome Chief!
[Sobre "Hipermediocridade"]
por
Toni
25/8/2002 às
16h57
200.154.144.165
(+) Toni no Digestivo...
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Língua e patrimônio
Obrigada pelos comentários, Felipe e Antonio. A língua popular, como é falada sem a "contaminação" da escola, é com certeza um patrimônio cultural tão importante quantos os monumentos, as obras de arte, as manifestações folclóricas. Através do estudo desta linguagem é possível perceber a evolução histórica e cultural de um povo. Quem tem feito um trabalho relevante nesse sentido são os pesquisadores sobre as variações lingüísticas presentes no nosso país. Esse trabalho começou a ser feito em cada estado, e agora passa a ser realizado em nível nacional. É uma tentativa de mapear língua em todo o Brasil mostrando as peculiaridades de cada região. Esse tipo de estudo apresenta uma nova faceta da cultura nacional. É impressionante verificar a diversidade léxica, mórfica, fonética e semântica presente em uma mesma língua. Da "pureza" da língua falada nos lugares mais ermos do país, que ainda conserva o estilo dos colonizadores, até a miscigenação provocada pela imigração européia no sul, a língua falada no Brasil é um patrimônio vivo, que merece ser estudado, compreendido e preservado.
[Sobre "Língua de fora"]
por
Adriana
25/8/2002 às
13h25
200.151.152.228
(+) Adriana no Digestivo...
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Contra "gente jovem antenada"
Podem ser cinco?
[Sobre "Hipermediocridade"]
por
Alexandre Soares
24/8/2002 às
21h58
200.207.125.11
(+) Alexandre Soares no Digestivo...
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Ciúme acanhado
Mas não seja por isso. Somos então QUATRO !... Tudo bem agora?
[Sobre "Hipermediocridade"]
por
Toni
24/8/2002 às
16h45
200.154.144.165
(+) Toni no Digestivo...
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Realmente importante
Parabéns Adriana. É animador ler um texto com este tipo de abordagem. Realmente importante para aqueles que julgam que estão na "Torre de Marfim".
[Sobre "Língua de fora"]
por
Antonio Castellane
24/8/2002 às
14h13
64.12.96.166
(+) Antonio Castellane no Digestivo...
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Linguagem Popular
"Tá fechando sete tempo /
qui mia vida é camiá /
pulas istradas do mundo /
dia e noite sem pará /
Já visitei os sete rêno /
adonde eu tia qui cantá /
sete didal de veneno /
traguei sem pestanejá /
mais duras penas só eu veno /
ôtro cristão prá suportá /
sô irirmão do sufrimento /
de pauta vea c'a dô /
ajuntei no isquicimento /
o qui o baldono guardô /
meus meste a istrada e o vento".... /
(verso do cantador e poeta ELOMAR) /
Versos como esse foram teses de Doutorado pela Univesidade da Bahia na cadeira de LETRAS.
Provando que a linguagem popular, deve ser encarada como pesquisa da própria cultura, assim como a música e as manifestações culturais em geral.
Esse preconceito que ainda existe, nos ocultos principios da sociedade brasileira, reforça ainda mais as barreiras de aproximação social entre aqueles da cultura culta e a cultura popular.
Exemplos como a da Universidade da Bahia deveria ser seguido como uma evolução em nossas descobertas culturais e análises de nossa indentidade cultual.
Abraços,
Felipe Boclin
[Sobre "Língua de fora"]
por
Felipe
23/8/2002 às
14h15
200.165.243.60
(+) Felipe no Digestivo...
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Feliz
Obrigada, Maria Dolores! Fiquei muito feliz com sua mensagem. Esse assunto é novo para mim, e acho que deveria ser mais divulgado. Você, como professora, talvez já faça esse trabalho. Que bom que o texto está no caminho certo! Um abraço.
[Sobre "Língua de fora"]
por
Adriana
23/8/2002 às
12h15
200.191.110.41
(+) Adriana no Digestivo...
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O todo e as partes
"E a música vinha chegando, agora mais distinta, até que numa curva do rio apareceu aos olhos de ambos um barco magnífico, adornado de plumas e flâmulas. Vinham dentro os quatorze membros da academia (contando U-Tong) e todos em coro mandavam aos ares o velho hino:
'Glória a nós, que somos o arroz da ciência e a claridade do mundo!'
A bela Kinnara (antigo Kalafangko) tinha os olhos esbugalhados de assombro. Não podia entender como é que quatorze varões reunidos em academia eram a claridade do mundo, e separadamente uma multidão de camelos. Kalafangko, consultado por ela, não achou explicação. Se alguém descobrir alguma, pode obsequiar uma das mais graciosas damas do Oriente, mandando-lha em carta fechada, e, para maior segurança, sobrescrita ao nosso cônsul em Xangai, China." (Machado de Assis, "As Academias de Sião".)
[Sobre "Hipermediocridade"]
por
Guilherme Quandt
23/8/2002 às
11h21
200.215.8.151
(+) Guilherme Quandt no Digestivo...
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Língua de Fora
Adriana ,
Brilhante o texto !!Trabalho em uma escola onde não os professores , mas os pais , precisariam e muito ler o seu texto pois , muitas vezes entendem tudo atrapalhado e "dão com a língua nos dentes" que a escola está ensinando que falar "errado" é certo ...
[Sobre "Língua de fora"]
por
Maria Dolores
23/8/2002 às
07h42
200.243.26.119
(+) Maria Dolores no Digestivo...
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Indeed they do
De fato, Evandro. As Guerras Polissêmicas prometem ser sangrentas, e espero ter você ao meu lado. Mas pensei num bom modo de acabar com o foco da infecção, sem a necessidade de formar um exército, já que não temos ainda um. É este: basta que todos os alunos da faculdade paguem as mensalidades com cheques polissêmicos. É mortal. Um abraço - Alexandre.
[Sobre "Falsos intelectuais"]
por
Alexandre
23/8/2002 às
03h12
200.207.125.11
(+) Alexandre no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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