COMENTÁRIOS
Sexta-feira,
30/11/2001
Comentários
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é tudo a mesma droga
Sabe o que eu acho? É tudo uma coisa só. A necessidade da droga, seja química, seja televisiva, seja musical, é uma conseqüência da falta de oportunidades, de perspectivas para o futuro, de inversão de valores. E não falo só dos jovens, mas de todos. Hoje, as pessoas trabalham no que lhes dá mais dinheiro, e não no que lhes dá mais prazer. Isso é terrível, frustrante, enfadonho. Tira a graça do dia a dia e faz com que se busque, cada vez mais, a emoção nos acontecimentos "externos", já que nada nos proporciona mais o prazer necessário para acordar todos os dias e achar a vida um barato por si só. É pena. Sonia Pereira.
[Sobre "Digestivo nº 57"]
por
Sonia Pereira
30/11/2001 às
13h39
200.19.93.3
(+) Sonia Pereira no Digestivo...
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Sem respostas...
Não quero aumentar a polêmica, mas o Fernando está errado, ou desinformado. A talidomida continua sendo vendida, sob rígido controle, e é poderosa aliada no combate às dores dos pacientes de câncer, hanseníase e outras doenças. Como tudo o mais, possui seu lado bom. (bom e mau, invenções humanas...) Assim como a Casa de Horrores, ou melhor, dos Artistas (?), que me permite boas gargalhadas junto de minhas filhas adolescentes, o que dá espaço para conversas interessantíssimas, e para que elas assistam, comigo, também os "meus" programas. Não é ótimo? Pois é. Quanto à ilegalidade "cometida" pela Soninha, da qual sou fã desde a MTV, quero deixar umas perguntas para alguém responder, se for possível. Essas perguntas demonstram meu estranhamento diante do caso: aborto não é ilegal? Então, porque dona Hebe e similares não foram igualmente punidas quando declararam em revistas que "Eu fiz aborto"? Cocaína não é ilegal? Então, porque o seu Roberto Marinho não demitiu dona Vera Fischer e o sr. Maurício Mattar quando eles informaram à imprensa que lutam contra o vício? Ser viciado não é crime, mas fumar unzinho de vez em quando, sem incomodar ninguém, é? Desculpem minha ignorância, eu só quero entender...
[Sobre "A TV é uma droga"]
por
Sonia Pereira
30/11/2001 às
13h28
200.19.93.3
(+) Sonia Pereira no Digestivo...
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Merci beaucoup
Obrigada, queridos. A aprovação de vocês é muito gratificante! Lima, vou ler sua coluna, e comentamos mais tarde.
[Sobre "Cultura no espeto"]
por
Adriana Baggio
30/11/2001 às
12h39
198.81.8.140
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Eu posso...(Levantar o dedo!)
Rafael,
Quando li o texto tive a mesma percepção que o Pedro. Porém, como nós já tínhamos chamado sua atenção para a "vida prática" no seu artigo anterior, resolvi não falar nada, pra vc não pensar que era "complô"!
Porém, vc me provocou, com sua resposta a ele...Então, resolvi escrever, prá "apoiá-lo"... :o)
Abraços,
Ana.
[Sobre "Sujando os dedos de graxa"]
por
Ana Veras
30/11/2001 às
09h47
199.228.142.5
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Adoro purê!
Depois da leitura desse texto, errei até meu nome. Xáprálá. Eu sempre tive uma vontade louca de, uma dia, acordar e não falar nada com ninguém. Nunca mais. Só olhar e pensar. Mas, sabe como é, trabalho, filhos... O poir, é que o meu maior problema é, justamente, não conseguir parar de pensar! Não é um paradoxo? Gostaria imensamente de brecar minha cabeça, de vez em quando e, por outro lado, suspiro por uma vida calada, só de reflexões. Credo! Deve ser terrível. É melhor deixar isso para os sonhos, mesmo. Quanto aos loucos (nós?), acho que é uma pena, tanto talento humano encostado num canto, só porque não se "encaixam" no que a sociedade precisa. É um tremendo desperdício. Nem sei se a visão da loucura como doença é a mais acertada. Os médicos que me desculpem, mas é isso aí. (Meu pai é médico, nem por isso vou mudar minha opinião a esse respeito).
Sonia Pereira.
[Sobre "Bobagem"]
por
Sonia Pereira
30/11/2001 às
09h04
200.19.93.3
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comentário sobre atores
Achei que voce gostaria de ler este texto, além de mostrar para a Rê.
[Sobre "O ator e o teatro hoje"]
por
Rennata Airoldi
30/11/2001 às
08h58
143.106.113.21
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Fragilidade
Esso texto fez com que eu me recordasse dos tempos de "irresponsabilidade", ou seja, juventude, nenhum compromisso, nenhum horário, entre outros "nenhuns" (dinheiro, inclusive). E nessa época gostava de freqüentar esse dito submundo, só que aqui em Sampa. Ainda existiam o Som de Cristal, o São Paulo Chique (acho que escrevia de outro jeito, não lembro) e um outro na Rua da Glória, esqueci o nome. E os porões do Bixiga, que começava a mostrar sua vocação boêmia. Muito samba de gafieira, muito recado entendido só através da observação dos fatos. Mas, diferença é enorme: viver no submundo é uma coisa, passear nele, como fizemos (eu, há muito tempo e vocês, outro dia), é outra coisa. Nós podemos passar ou não por essas situações. Quem vive no e do, não tem essa opção. Esses é que sabem desse tal "submundo", e nem imaginam o que seja essa tal fragilidade, muito menos para que serve. O resto, é turismo e se quebra, feito vidro barato. Sonia Pereira
[Sobre "Fragilidade, teu nome é ser humano!"]
por
Sonia Pereira
30/11/2001 às
08h20
200.19.93.3
(+) Sonia Pereira no Digestivo...
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VOCÊ TEM MEDO DE QUÊ?
Consegui fazer meus e.mails chegarem até vocês, finalmente.
Acho que, para perder esse "branco" que dá nessas situações, é necessário saber tudo antes. Por isso, a impressão de falta de expontaneidade. Aí a gente chega à conclusão de que não é impressão, é fato. E isso acaba nos constrangendo mais ainda, pois nos faz perder a crença em algo que não conseguimos definir direito. Inocência? Ilusão sobre alguém, algum assunto? Vai saber!
Da minha parte, adoro "discutir" com textos, meus livros e revistas ficam todos "conversados" pelos cantos das páginas, com grifos e exclamações. Mas, sabe porque nunca enviei minhas considerações para autor nenhum? Medo. Medo puro. Bobagem? Não. A desilusão é muito cruel. Prefiro não ouvir respostas bobas, que não têm nada a ver com as perguntas, quando aí a decepção é com o autor. Também prefiro não ouvir uma resposta que deixe evidente minha incapacidade diante do tema, e aí a decepção é comigo mesma. De qualquer modo, é cruel, muito cruel. E não é sempre que "baixa" o Dom Quixote no ombro, não é mesmo? Abraços, sempre. Sonia Pereira
[Sobre "Profissão sem fé"]
por
Sonia Pereira
30/11/2001 às
08h01
200.19.93.3
(+) Sonia Pereira no Digestivo...
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Jornalista Imbecil II
Sergio, poderia me dizer qual producao americana voce gostaria de ver na TV brasileira? Sem querer ofender, elogiar ou discutir. Apenas curiosidade de minha parte.
[Sobre "Digestivo nº 58"]
por
Ethel
30/11/2001 às
03h50
63.178.209.138
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A maior falta de respeito
Fernando: Vamos lá; prometo encerrar a discussão depois desta mensagem (aliás, creio que ela já deveria ter sido encerrada há muito, ou talvez nem começado, mas tudo bem...)
Respondendo seus pontos:
1) Você considera tudo igual, drogas, álcool e cigarros. Portanto, se é a favor da proibição das drogas "da maneira como acontece hoje", deve ser igualmente a favor da proibição do álcool e cigarro. Mas se você convive com outras pessoas, deve saber que isso é muito improvável, ou melhor, completamente impossível de ocorrer. Assim como acabar o consumo de drogas também é impossível; é uma utopia desvairada, as drogas sempre existiram e sempre existirão. Lutar contra elas é somente desperdício de dinheiro e vidas humanas.
2) "a droga, aliada a falta de cultura, responsabilidade e respeito pela vida é perigosa". TUDO, aliado à falta de cultura, responsabilidade e respeito pela vida é perigoso. Então devemos proibir tudo? Então, de agora em diante, ficaremos sentados dentro de casa, absolutamente imóveis...
3) Essa sua "soluçÃo a longo prazo" simplesmente nunca ocorrerá; as pessoas JAMAIS "mudarão sua mentalidade" e deixarão de fazer algo que lhes divirta e proporcione um prazer único em suas vidas, apenas porque outros seres humanos mais idiotas que eles teimam em fazer mau uso destas substâncias. Esta é a sua opinião, você vê nelas com certo exagero os males que ela faz; muitos vêem com igual exagero os bens que ela lhes proporciona - e só por existirem pessoas que pensam assim, discordando de você, ela jamais será espontaneamente repudiada como você tanto sonha.
4) Não me tome como um idiota, claro que eu sei que o Império Romano fruiu dos possíveis benefícios que a escravidão, assim como toda grande civilização na história do homem não teria existido sem a força motriz dos escravos. Acontece que eventualmente, todo sistema escravagista leva a um colapso, é inevitável, acaba-se chegando num ponto em que é mais vantajoso (ou seguro) para o que escraviza liberar seus escravos e aproveitá-los de outra maneira. Foi o que acabou ocorrendo, tanto com Roma como com o mundo em que vivemos hoje.
Quanto à pedofilia, dificilmente há nela "comum acordo"; a criança de 12 anos raramente está capacitada a tomar decisões desta alçada, e é unicamente isso que caracteriza a pedofilia - o fato de uma das partes envolvidas na relação ser totalmente irresponsável por seus atos. Já quem é maior de idade e usa drogas pode muito bem responder pelos seus atos, e sabe muito bem o que está fazendo. Se "mijar fora do penico", que sofra as consequências.
Discordo veementemente de você ainda quando você diz que os "justos" devem pagar pelos pecadores, "para nossa própria proteção"; isso é absurdo, e vai de encontro com qualquer noção básica de civilização e humanidade; jamais quem está certo deve pagar pelos erros de outros. Punamos quem merece ser punido. Este é um dos motivos pelo qual o homem começou a se agrupar, no começo de sua história, e formou o que nos acostumamos a chamar de sociedade - para que fosse estabelecida e cumprida uma série de regras determinando o que é certo e o que é errado, e que pudessem ser efetuadas punições aos que errassem, permitindo ao "justo" que vivesse sua vida sem ter de pagar pelos erros dos outros.
Obrigado também pela atenção, e por manter o bom nível do debate.
Rafael Azevedo.
[Sobre "A TV é uma droga"]
por
Rafael Azevedo
29/11/2001 às
20h18
200.211.161.172
(+) Rafael Azevedo no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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