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COMENTÁRIOS
Sábado,
31/8/2002
Comentários
Leitores
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Cidade da violência
Cidade de Deus é um filme com estilo. Não dá pra negar q o cara (Meirelles) teve a ambição e juntou cacife o suficiente pra fazer um filme desses. Sua responsabilidade é enorme e o resultado é um filme q traz a realidade de certa parcela da população para dentro das casas decoradas e limpas da classe média. Mortes e mais morte é o que se vê em 2 horas de filme... A montagem é rápida, dialogando com a TV, e a violência diversas vezes soa como gratuita, a la Tarantino, como o Julio bem escreveu...
Não se pode condenar ou mitificar o diretor por ter feito esse filme. O importante é levantar questões e discuti-las, mesmo q sejam em forma de crítica ou elogios. Mas q sejam embasados com argumentos inteligentes e estejam abertos para contra-argumentos. O conhecimento nasce do choque, sem ele, não há crescimento cultural ou crítico...
[Sobre "Digestivo nº 97"]
por
Lucas
31/8/2002 à
01h14
200.227.12.71
(+) Lucas no Digestivo...
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A sombra de Borges
Parabéns, Alexandre! Você nos deixou na saudade na última semana, rapaz! Mas a coluna de hoje valeu por duas semanas.
O tópico mais sintético foi paradoxalmente o mais abrangente: Borges sufocou uma geração. Além de concordar com o Gian (sobre o realismo fantástico) queria acrescentar que não foi só na Argentina que Borges projetou sua imensa sombra. Todo escritor latino americano tem que fazer uma reverência a Borges antes de pensar em colocar a primeira letra no papel. Não li Borges tanto quanto deveria e por isso posso estar falando bobagem. Mas o que li (e reli) foi suficiente para me causar a seguinte inquietação: Borges existiu? Funes é bem mais palpável que Borges!
Borges não seria um personagem que escapou de um livro de Borges?
Borges me parece tão imenso que chego a supor que para enxergá-lo é preciso estar no espaço sideral. Até chegar lá continuarei na dúvida: Borges existiu?
[Sobre "Onze pontos sobre literatura"]
por
Rogério Prado
30/8/2002 às
19h15
200.217.219.4
(+) Rogério Prado no Digestivo...
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Mais um escol na lista
Obrigada pela dica. Vou tentar colocá-lo na minha lista de leituras. Conforme for, podemos até trocar idéias sobre o conteúdo.
[Sobre "Língua de fora"]
por
Adriana
30/8/2002 às
17h59
200.191.110.68
(+) Adriana no Digestivo...
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Borges e os desinteressantes
Alexandre,
como sempre você está de parabéns pelo seu texto. Concordo especialmente com dois pontos: 1 - depois de Borges, todo escritor argentino parece idiota (Eu acrescentaria: depois de Borges, todo realismo fantástico parece idiotice); 2 a literatura brasileira é feita sobre o desinteressante. Machado de Assis escreve apenas sobre o desinteressante. Mas há boas excessões. Euclides da Cunha escreveu sobre um assunto muito interessante em Sertões. Outra honrosa excessão é Monteiro Lobato. Quem já leu Urupês sabe o que é um livro escrito sobre coisas interessantes. Lobato tirava sarro do desinteressantismo da literatura brasileira (que ele chamava de contos psicológicos) usando para isso uma cozinheira que ele considerava uma crítica literária melhor do que qualquer crítico de jornais.
[Sobre "Onze pontos sobre literatura"]
por
Gian Danton
30/8/2002 às
13h45
200.242.96.2
(+) Gian Danton no Digestivo...
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Exclusivo e de Escol
Sugiro fortemente q leias A Fisofia da Cultura de Luiz Sérgio Coelho de Sampaio (ed àgora da Ilha).
O livro é extremamente exclusivo, difícil mesmo, mas o Leonardo Boff faz um brlo elogio para ele. Eu tenho tentado penetrar aquela floresta lógica, com dificuldade mas com prazer.
É UM LIVRO EXCLUSIVO. É UM LIVRO DE ESCOL.
[Sobre "Língua de fora"]
por
pedrosevio
30/8/2002 à
00h52
200.191.176.139
(+) pedrosevio no Digestivo...
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espero resposta
Paulo, o que te faz pensar que Monaliza é comum e Pollock é enigmático?
Cara, vc consegue dormir depois do trabalho?
Sinto informar vc, mas ambos, Da Vinci e Pollock, fundiram tua cuca amigo.
Seus olhos são pelo menos bonitos Paulo?
[Sobre "Comum como uma tela perfeita"]
por
Tony Camargo
29/8/2002 às
21h00
200.193.185.69
(+) Tony Camargo no Digestivo...
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Minha torcida
Meu amigo, Alexandre,
Você anda mesmo muito impertinente nos seus assuntos.
Cuidado. Espero que você não seja pego, como um franguito, pelo pescoço, pelos pseudos e os amigos deles.
Não mudando muito o assunto. Blogando por aí (é assim mesmo que se fala?) li alguma coisa sobre você neste blog: "zul.blogspot.com". Você anda bem na fita, rapaz! Parabens!
Cacá Mendes
[Sobre "Falsos intelectuais"]
por
Cacá
29/8/2002 às
17h13
200.207.161.251
(+) Cacá no Digestivo...
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Fama e decadência instantâneas
Hoje em dia, com os noticiários on line e todos os jornais diários - até 1970 os jornais não circulavam num dia do fim de semana, dando tempo do leitor descansar - fica dificil esperar que um artista atinga a maturidade. As exigências são para que a fama seja hoje, agora, nesse instante. Nenhuma espera é tolerada. Tempo para amadurecer, consolidar, melhorar? Nem pensar. Gente, nessa velocidade, não há quem suporte. A decadência é instantânea também.
[Sobre "Digestivo nº 96"]
por
Sandra Chaves
29/8/2002 às
11h02
200.255.169.20
(+) Sandra Chaves no Digestivo...
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Somos dois
Eu também, Rafael. Essa é a tragédia. Mas acredito que quer dizer "algo que tem muitos significados", ou "algo que tem vários níveis de interpretação". Ou algo assim. A vida é curta demais para ir averiguar.
[Sobre "Falsos intelectuais"]
por
Alexandre
28/8/2002 às
19h07
200.207.125.11
(+) Alexandre no Digestivo...
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As musas morreram...
Hoje não existem mais musas ou divas porque qualquer uma que aparece já se vende à televisão, ou pior, às revistas masculinas. Com a imprensa sensacionalista de hoje, não há espaço para se criar um mito em cima de uma mulher. Elas crescem sonhando em ser modelos, atrizes e ganhar dinheiro fácil.
Não se cria um mito sem antes perpetuar uma reputação e um mínimo de talento e respeito. Falta tudo isso para podermos voltar aos tempos das musas...
[Sobre "Digestivo nº 96"]
por
Lucas
28/8/2002 às
14h35
200.206.218.8
(+) Lucas no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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