|
COMENTÁRIOS
Domingo,
1/9/2002
Comentários
Leitores
|
|
|
|
ÉBRIOS ...
Como conciliar o número de obras magníficas escritas ao longo de séculos, (atenção + respeito) por cada uma delas e uma só vida?
[Sobre "Onze pontos sobre literatura"]
por
Ricardo
1/9/2002 às
02h18
200.191.12.238
(+) Ricardo no Digestivo...
|
|
Grande!! Grande!! Boa Alexandre!!!
O trecho a seguir de sua matéria é uma das coisas mais espetaculares que já vi escritas. É simplesmente antológico:
"Nem os realistas aguentam o realismo; só não sei como os materialistas aguentam o materialismo. Como a sequência do pesadelo em Ana Karênin, Deus deveria ser incluído na nossa visão de mundo por uma simples questão de "bom" gosto.
Desculpe-me por acrescentar o "bom" ao trecho. É só uma travessura minha.
Alexandre, isso é uma das manifestações mais inteligentes que já vi até hoje. E olha que já tenho 55 anos e bastante experiência.
Parabéns.
[Sobre "Onze pontos sobre literatura"]
por
Haroldo Amaral
31/8/2002 às
21h47
200.191.116.223
(+) Haroldo Amaral no Digestivo...
|
|
Dispersando o público....
Gian,
Excelente texto, além de oportuno. E por falar em oportunidade, como dispersar a multidão que quer votar no Ciro? Gás lacrimogêneo?
[Sobre "Público, massa e multidão"]
por
Bernardo Carvalho
31/8/2002 às
16h16
200.163.219.81
(+) Bernardo Carvalho no Digestivo...
|
|
O que terao os nossos filhos
Tambem nao entendo Evando essa babacao toda pelo popular, olvidando, outras coisas tao mais importante. Nao que ela nao tenha que ser colocada ou ter o seu espaco, muito pelo contrario, mas ter o espaco que realmente merece. Esses dias atras estava assistindo Tv com os meus filhos (eu sei que com a TV nao se pode esperar muito, mas...) e passou durante quase uma hora, em um programa que devia ser cultural, sobre algo que no juizo de valor deles era arte, "a tal da arte popular". Meus filhos assistiram comigo e sei que ali comecou a definicao para eles o que e arte. E dai, como comeco a falar de Shakespeare ou Manuel Bandeira para eles? Certamente, eles vao achar uma chatice. Eu acho que e possivel fazer um juizo de valor na arte e salva-la enquanto e tempo, pois muitos dos nossos filhos nao conhecerao as grandes obras e ficara um vazio enorme que certamente nao sera preenchido e fara com que eles nao entendam muita coisa nesse nosso mundo.Abracos. Francisco
[Sobre "Babação do popular"]
por
Francisco
31/8/2002 às
10h03
204.191.83.106
(+) Francisco no Digestivo...
|
|
Bossa Nova
Eu adoro bossa nova mas confesso que ultimente ando sem muita vontade de ir comprar novos cds. Li o seu texto e fiquei curioso em conhecer esses lancamentos, acabou me motivando a voltar a comprar os meus cds, pois o seu texto me mostrou que sempre tem uma novidade boa de bossa nova por ai. Encomendei ja os meus. Abracos. Fernando
[Sobre "Ecos Musicais"]
por
Fernanado
31/8/2002 às
09h40
204.191.83.106
(+) Fernanado no Digestivo...
|
|
Confissoes
Confesso que sou um deles Mauricio, que nao conheco quase ninguem na Academia Brasileira de Letras pois quando digo quase ninguem quer dizer que li muito pouco sobre suas obras.Entretanto, li todas as obras do Paulo Coelho. Sera que sou um ignorante por causa disso? Andre Seixas
[Sobre "Paulo Coelho na Loucademia"]
por
Andre Seixas
31/8/2002 às
09h35
204.191.83.106
(+) Andre Seixas no Digestivo...
|
|
Cidade da violência
Cidade de Deus é um filme com estilo. Não dá pra negar q o cara (Meirelles) teve a ambição e juntou cacife o suficiente pra fazer um filme desses. Sua responsabilidade é enorme e o resultado é um filme q traz a realidade de certa parcela da população para dentro das casas decoradas e limpas da classe média. Mortes e mais morte é o que se vê em 2 horas de filme... A montagem é rápida, dialogando com a TV, e a violência diversas vezes soa como gratuita, a la Tarantino, como o Julio bem escreveu...
Não se pode condenar ou mitificar o diretor por ter feito esse filme. O importante é levantar questões e discuti-las, mesmo q sejam em forma de crítica ou elogios. Mas q sejam embasados com argumentos inteligentes e estejam abertos para contra-argumentos. O conhecimento nasce do choque, sem ele, não há crescimento cultural ou crítico...
[Sobre "Digestivo nº 97"]
por
Lucas
31/8/2002 à
01h14
200.227.12.71
(+) Lucas no Digestivo...
|
|
A sombra de Borges
Parabéns, Alexandre! Você nos deixou na saudade na última semana, rapaz! Mas a coluna de hoje valeu por duas semanas.
O tópico mais sintético foi paradoxalmente o mais abrangente: Borges sufocou uma geração. Além de concordar com o Gian (sobre o realismo fantástico) queria acrescentar que não foi só na Argentina que Borges projetou sua imensa sombra. Todo escritor latino americano tem que fazer uma reverência a Borges antes de pensar em colocar a primeira letra no papel. Não li Borges tanto quanto deveria e por isso posso estar falando bobagem. Mas o que li (e reli) foi suficiente para me causar a seguinte inquietação: Borges existiu? Funes é bem mais palpável que Borges!
Borges não seria um personagem que escapou de um livro de Borges?
Borges me parece tão imenso que chego a supor que para enxergá-lo é preciso estar no espaço sideral. Até chegar lá continuarei na dúvida: Borges existiu?
[Sobre "Onze pontos sobre literatura"]
por
Rogério Prado
30/8/2002 às
19h15
200.217.219.4
(+) Rogério Prado no Digestivo...
|
|
Mais um escol na lista
Obrigada pela dica. Vou tentar colocá-lo na minha lista de leituras. Conforme for, podemos até trocar idéias sobre o conteúdo.
[Sobre "Língua de fora"]
por
Adriana
30/8/2002 às
17h59
200.191.110.68
(+) Adriana no Digestivo...
|
|
Borges e os desinteressantes
Alexandre,
como sempre você está de parabéns pelo seu texto. Concordo especialmente com dois pontos: 1 - depois de Borges, todo escritor argentino parece idiota (Eu acrescentaria: depois de Borges, todo realismo fantástico parece idiotice); 2 a literatura brasileira é feita sobre o desinteressante. Machado de Assis escreve apenas sobre o desinteressante. Mas há boas excessões. Euclides da Cunha escreveu sobre um assunto muito interessante em Sertões. Outra honrosa excessão é Monteiro Lobato. Quem já leu Urupês sabe o que é um livro escrito sobre coisas interessantes. Lobato tirava sarro do desinteressantismo da literatura brasileira (que ele chamava de contos psicológicos) usando para isso uma cozinheira que ele considerava uma crítica literária melhor do que qualquer crítico de jornais.
[Sobre "Onze pontos sobre literatura"]
por
Gian Danton
30/8/2002 às
13h45
200.242.96.2
(+) Gian Danton no Digestivo...
|
|
Julio Daio Borges
Editor
mais comentários
|
|
|
|
|