COMENTÁRIOS
Sexta-feira,
6/9/2002
Comentários
Leitores
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Texto inteligente e saboroso
Alexandre, você nos trouxe mais um texto delicioso, que já começa bem, mencionando meu querido detetive Nero Wolfe (ele e seu altivo assistente Goodwin são personagens pra lá de tridimensionais) e vai ficando melhor a cada linha. Concordo que o realismo literário nunca seja puro, a menos que você chame de obras literárias os compêndios de medicina. Mesmo a Medicina Legal não é 100% realista. O mundo não é realista, nem precisa de realismo literário puro, a meu ver. Alexandre, concordo que essa mania de desprezar adjetivos (aquilo que chamam de "cortar o desnecessário") é puro modismo, e muito imbecil! "Um pano roto e malcheiroso, com pontas esfiapadas" não é o mesmo que "um pano", simplesmente. Cortar adjetivos é cortar nuanças, seria como obrigar um pintor a usar apenas cores básicas, nunca tons intermediários. Sem adjetivos não haveria Marcel Proust, não acha? Essa guerra contra adjetivos sempre me revoltou. Isso é coisa de quem nunca leu pra valer! Abração, parabéns por mais esse texto inteligente e saboroso. Abraços!
[Sobre "Onze pontos sobre literatura"]
por
Dennis
6/9/2002 às
21h17
200.158.234.200
(+) Dennis no Digestivo...
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Eu também
Me identifiquei completamente, Evandro. E esse foi um dos melhores textos que já apareceram no Digestivo. Um abraço - Alexandre Soares (cujos textos também aparecem, quando a preguiça deixa, no Digestivo.)
[Sobre "Depoimento sobre o dia de amanhã"]
por
Alexandre
6/9/2002 às
18h12
200.207.125.11
(+) Alexandre no Digestivo...
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A função do Coelho.
Mensagem, ainda que tardia...
Na verdade, li seu texto na Gazeta Vargas e, refletindo sobre ele, notei que muitas coisas que lemos são completamente inócuas, inofensivas, para não dizer inúteis. Mas servem de referência para sabermos o que é bom, o que é ruim, não acha? Li apenas um livro do Paul Rabbit, o tal do "Veronika", por recomendação de uma amiga. O livro não me fez mal, foi simplesmente lido e recolocado na prateleira. Voltando a meus livros "de nível", notei a diferença. E achei uma função para os livros do Coelho...
Um abraço, e parabéns pelo texto.
Natan.
[Sobre "Demorou"]
por
Natan
6/9/2002 às
16h19
200.182.238.175
(+) Natan no Digestivo...
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Contrato Social
Pois é, Hernani. E o "Cocadaboa" teve que se transferir para a Eslovênia para não sofrer processos. A coisa é muito maior do que cláusulas de contratos. É o Estado que quer abocanhar tudo através de suas leis e transformar a troca de idéias em uma baboseira "cidadã" e politicamente correta. Já reparou a escassez de sites ousados que lavam a terminação ".com.br"? Sinal de que dentro de nossas fronteiras só existe mesmo espaço para falar mal do "neoliberalismo" e homenagear Cuba e o Che. De cláusula em cláusula, chegamos por fim ao velho "contrato social".
[Sobre "Ressurreição dos Blogs"]
por
Evandro Ferreira
6/9/2002 às
14h01
200.167.234.227
(+) Evandro Ferreira no Digestivo...
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Cópias modificadas
As adaptações são interessante para a divulgação da literatura nacional, principalmente a mais marginal. Apenas lamento o fato de os roteiristas não estarem criando o seu próprio enredo. Não me agrada adaptações parciais, prefiro, de longe, as mais fiéis ao texto literário. Já que o roteirista, para contar uma história, se baseia em um livro e não cria a sua própria trama, que seja fiel à história alheia.
[Sobre "Invasão literária nos cinemas"]
por
jamilla
5/9/2002 às
21h01
200.242.162.13
(+) jamilla no Digestivo...
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Rasteiro
Achei o texto bem-humorado, mas muito superficial. É fácil ficar na crítica pela crítica quando se trata de eleições... Ainda que não tenhamos candidatos dos mais admiráveis, ainda que eu não seja ingênua nem cegamente idealista, terei todo o prazer de exercer legitimamente o direito ao voto que tão duramente a humanidadede conquistou. Para tanto, eu e todos os brasileiros precisamos de textos elucidativos, não somente de críticas que apenas denotam o prazer da ironia.
Abraço,
Vanessa
[Sobre "Quatro vampiros na TV"]
por
Vanessa Rosa
5/9/2002 às
17h05
200.173.123.6
(+) Vanessa Rosa no Digestivo...
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Apetrechos
Sairei de casa para anular o tal voto munido de título de eleitor + colar de alhos. Parabéns pelo texto.
[Sobre "Quatro vampiros na TV"]
por
Rogério Prado
5/9/2002 às
16h17
200.217.219.4
(+) Rogério Prado no Digestivo...
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Barnabé-mor
Depois das suas excelentes tiradas sobre o ócio remunerado do professor da UERJ, você agora nos brinda com esta sátira aos candidatos a barnabé-mor da populosa folha de funcionários do nosso atual regime (prestes talvez a mudar, dizem os mais agourentos, para a "sofisticação" da salsa cubana). De minha parte estou entre o bom senso de não votar (ou seja, ausentar-me da jurisdição e "justificar") e apoiar o vampciro (sorry). E isso pelas razões que mais escandalizem os socialistas por quem vivo cercado: não pelas idéias do futuro eventual barnabé-mor e sim pela bela companheira que sua excelência - também não é trouxa - sempre traz a tiracolo.
[Sobre "Quatro vampiros na TV"]
por
Toni
5/9/2002 às
12h36
200.154.144.165
(+) Toni no Digestivo...
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Nem tudo é tal qual foi dito
Interessante, embora retrate uma única parcela da juventude -mesmo qdo artista-. Sua descrição de alguns tipos, originalíssimos em suas opiniões e atitudes massificadas por uma cultura já nem tão alternativa assim, é primorosa; não há dúvida. No entanto, gostaria de ressaltar que tais tipos estereotipados são, em sua maioria, críticos sem embasamento e leitura; leitores de orelhas de livros e notas na internet. Não são aqueles jovens-artistas-revolucionários-realmente, aqueles que lêem muito, criticam de vez em quando e agem sempre re-vo-lu-cio-na-ria-men-te...no sentido lato (inclusive e principalmente no político) Mas de qualquer forma, valeu! Parabéns!
PS: Não sou artista e nem mesmo revolucionário de fato. Só tenho certas idéias...
[Sobre "Retrato do jovem quando artista no século XXI"]
por
João Laelton
4/9/2002 às
17h12
200.180.33.152
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Meeting Mencken
Tenho me deparado ultimamente com menções a H.L Mencken nas páginas da web, o que despertou o interesse de começar a me familiarizar com sua obra. Quem sabe inicie a fazê-lo a partir do livro citado pelo Breno, acima. Não será coincidência que a advertência transcrita pelo Breno seja de 1918, em plena fermentação, na Europa Central, da insensatez coletiva que estava então prestes a se desenrolar. A natureza humana é inerentemente influenciável pela chamada mob psychology, o que pode ter sido útil e vital em algum momento do passado remoto da espécie. Agora nossa missão é de outro patamar, o que pressupõe a alargamento da consciência. Benvindos os arautos do bom senso. Benvindo Mencken.
[Sobre "Público, massa e multidão"]
por
Toni
4/9/2002 às
11h50
200.154.144.165
(+) Toni no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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