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Quinta-feira,
26/9/2002
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Carpeaux
Nada mais justo que este erudito e simpático texto sobre o austro-brasileiro Carpeaux. A idade traz problemas, mas freqüentemente é sinônimo de privilégios. Um destes é o ter acompanhado 'ao vivo' as maravilhosas crônicas do Carpeaux no Correio da Manhã, sem dúvida um marco que dificilmente será ultrapassado no jornalismo brasileiro. Ótimo, também, o comentário de Martim Vasques.O Olavo está fazendo um trabalho digno dos caçadores de tesouros do fundo do mar que só trará benefícios a quantos se interessam por verdadeira cultura.
[Sobre "O melhor presente que a Áustria nos deu"]
por
Heitor De Paola
26/9/2002 às
08h01
200.255.208.209
(+) Heitor De Paola no Digestivo...
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Lá vem ele
Acho bom irmos nos acostumando ao fato de que o “quarto vamp” irá nos governar pelos próximos anos, ao que tudo indica. Quanto a “ninguém conhecê-lo mais”, poderíamos dizer que, apesar das mudanças, ele deve ser umas... digamos... vinte mil vezes mais conhecido e (re) conhecido que qualquer outro candidato que a direita considere como “não vampiresco”. Quem mandou não produzirem, em tantos anos, ninguém intelectualmente mais capaz, politicamente mais viável e moralmente mais confiável? Estando na oposição e se julgando tão superiores, poderão talvez começar a tentar, aos pouquinhos, como fez o Quarto Vampiro, cavar seu espaço para uma eleição futura. Aí, quem sabe?
[Sobre "Quatro vampiros na TV"]
por
Helion
25/9/2002 às
22h45
200.154.217.77
(+) Helion no Digestivo...
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Lamentos...
Colunista, você fez uma associação que a mim havia passado despercebida. Uma semana depois de você ter escrito sobre uma festa da FFLCH, tem q escrever sobre uma festa da GV, uma festa não muita comportada (a mim ela definitivamente não é um modelo), digamos assim. Imagino q você nunca tenha lido um sociólogo chamado Howard Becker; foi ele quem construiu um conceito chamado "hierarquia de credibilidade". Quem está mais acima na sociedade tem mais responsabilidades, e portanto mais visibilidade. Lamento, se é isso que acontece com o mundo civilizado e superior da GV. Nós podemos fazer atos, q para alguns desavisados pareçam idiotas, sem sofrer as consequencias... Já vocês... Lamento; espero não mais ter que ler textos seus a esse respeito... Abraços fflchianos...
[Sobre "Hoje a festa é nossa"]
por
Lucas
25/9/2002 às
18h45
143.107.26.3
(+) Lucas no Digestivo...
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Esclarecendo os termos
Kelly, os termos que você questiona são conceitos operacionais usados em pesquisas sociológicas sobre o tema abordado. Pessoalmente, compartilho dos valores igualitários que você defende.
Abraços. Héber.
[Sobre "A crise do patriarcalismo e a ascensão da mulher"]
por
Héber Sales
25/9/2002 às
17h14
200.254.57.140
(+) Héber Sales no Digestivo...
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Quadro Negro
Antes de mais nada vamos dar parabéns ao projeto de educação brasileira dos neo liberais que conseguiram sucatear um dos poucos centros de excelência de ensino e pesquisa do país. Conseguem imaginar o que há então na cabeça do aluno de um curso de história de uma faculdade da periferia, daqueles que nem vestibular é necessário? Não devemos nos espantar se um sujeito bem intencionado desiste do curso, suas perspectivas profissionais e morais são as piores possíveis. Isto me faz lembrar que nossos futuros historiadores vivem discutindo macro economia globalizada ao invés de mergulhar em resgates de nossa cultura, história e por que não, sobrepô-las as estas questões tão mais complexas e efêmeras.
Sinto dizer-lhes mas o futuro não nos reserva grandes cenas....estes adoradores do Osama vão dar aula para nossos filhos.
[Sobre "Festa na floresta"]
por
Eduardo Vianna
25/9/2002 às
17h02
200.207.205.22
(+) Eduardo Vianna no Digestivo...
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estranhamento
Olá Héber. Ao ler seu texto, certos termos me causaram certo "estranhamento". Chefe de família? Movimento social feminista? Coisas deste tipo me soam um tanto anacrônicas. A idéia de que alguém "chefia" a família me pareceu muito, mas muito estranha mesmo. Estou habituada a observar os casais, mesmo os mais velhos, desenvolvendo modelos de parceria, sem "chefes", algo aliás imprescindível num mundo em que ambos trabalham e cuidam dos filhos e da casa igualmente. Quanto às dificuldades profissionais da mulher, entendo que não são "privilégio" feminino. Hoje a coisa está complicada para todos, homens, mulheres, jovens, velhos. Os homens não me parecem ter mais facilidades profissionais que as mulheres. Mesmo quanto à remuneração. Portanto, os movimentos feministas perderam o sentido já há algum tempo. As conquistas não são mais femininas ou masculinas e sim das pessoas, da sociedade, dos trabalhadores, dos indivíduos, dos consumidores. Se as mulheres lutam, elas lutam contra quem? Contra o homem? Separar o mundo com homens de um lado e, do outro, bem longe, as mulheres, é enfraquecer a humanidade como um todo. A hora não é de derrotar ninguém. E sim de vencermos todos. Abraços. Kelly.
[Sobre "A crise do patriarcalismo e a ascensão da mulher"]
por
Kelly
25/9/2002 às
16h46
200.189.66.114
(+) Kelly no Digestivo...
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Homem revoltado
Boy is this an interesting subjet. Primeiro vamos aos fatos. É sabido que toda organização humana necessita da adesão de seus participantes para existir. Nesse sentido, o papel arregimentador da grande mídia tem sido, em todas as instâncias, fundamental para a manutenção de leviatã. Em segundo lugar, vamos à crença (à "minha" crença, do que "acho" que irá suceder). O estado-nação is doomed. Tornar-se-á irrelevante e em processo de crescente obsolescência, tal como ocorreu com a Igreja, a partir do século XV. Tanto ele, quanto a grande mídia, quanto todas essas estruturas pesadas da atualidade, cederão lugar a uma arquitetura de menor escala nas relações humanas. Para concluir, uma palavra sobre esse homem/mulher revoltado(a). Ele(a), quero crer, é sintoma e não causa do quadro de referência. E o perfil a ser beneficiado é daqueles que têm capacidade de reflexão, de introversão, em contraste com os que agem mais por impulso. Tem-se podido observar essa troca de guarda até em sites como o do Digestivo, onde o bem articulado editor nos possibilita a leitura de representantes do "antigo" (por assim dizer), como também, e majoritariamente, diria, do "novo". Revoltado (estou dirigindo a pergunta a mim mesmo)? Como qualquer ser humano, às vezes...
[Sobre "Digestivo nş 100"]
por
Toni
25/9/2002 às
13h03
200.154.144.165
(+) Toni no Digestivo...
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Meros telespectadores!!!
Realmente essa leitura me fez refletir sobre a massa como sendo parte de um todo e como há difernça entre público e massa. O diferencial é simples como pude perceber a massa a qual me refiro é a sociedade, a população que se prende em frente da Tv aceitando tudo que a mesma oferece como um único meio de informação se tornando assim um mero expectador, pois digo o mais a Tv como sendo um meio de comunicação já vem com tudo pronto fazendo com que os telespectadores não pense apenas aceite exatamente tudo como sendo a única verdade e portanto as pessoas se tornam consumidoras, tudo que ve na Tv quer para si, johe em dia vejo a Tv como uma mercadoria. Mais porém existe o outro lado a TV é um mal necessário.
O público já tem uma conotação mais apurada da realidade, ele sabe selecionar aquilo que será importante para seu crescimento intelectual e cultural. Tem voz ativa e um bom dicernimento, por isso é conhecido como público alvo.
Sobre a multidão: quém já não esteve em uma multidão? faz parte do nosso dia a dia. O simples fato de você ir ao cinema te lembra muitas pessoas na fila olhares se cruzam, mas nada além disso...principalmente nas grandes metropóles. Beijos para Gian meu conterrâneo,pois estou residindo em Sampa.
[Sobre "Público, massa e multidão"]
por
Simone
25/9/2002 às
11h43
200.197.181.226
(+) Simone no Digestivo...
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Centauros e discípulos
Sergio Augusto escrevendo sobre Otto Maria Carpeaux - um grande jornalista sobre um centauro. Realmente, nem tudo está perdido. Só para constar: o primeiro volume dos Ensaios Reunidos, da Topbooks, foi um empreendimento do prof. Olavo de Carvalho que não é só aquele polemista formidável, mas como também um dos filósofos mais corajosos do nosso tempo e que tem um autêntico carinho pela obra esparsa de Carpeaux. E, para quem sabe, Carpeaux foi o primeiro a falar sobre um filósofo que todo mundo devia ler para o bem de nossa sanidade mental: Eugen Rosenstock-Huessy. Seu livro "A Origem da Linguagem" foi recentemente publicado pela Editora Record. Não percam.
[Sobre "O melhor presente que a Áustria nos deu"]
por
Martim Vasques
25/9/2002 às
08h11
200.211.125.140
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My hope is on Hoppe
Evandro: Qualquer texto que cite Hans-Hermann Hoppe para o público brasileiro merece honras. Hoppe é um dos grandes cientistas políticos da atualidade e deixa atrás qualquer Renato Janine Ribeiro, por sua honestidade intelectual e coragem de dizer que a democracia falhou em seus propósitos de igualdade e que somente contribuiu para uma única coisa: a expansão do Poder do Estado. Quem quiser saber mais sobre Hoppe vá ao site dele: www.hanshoppe.com e leia todos os seus textos para aprender o que acontece com o Brasil e o mundo.
[Sobre "Apesar da democracia"]
por
Bertrand De Jouvenel
25/9/2002 às
08h06
200.211.125.140
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Julio Daio Borges
Editor
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