COMENTÁRIOS
Segunda-feira,
30/9/2002
Comentários
Leitores
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Dona Sue ...V. não tem jeito
Onde está a Dona Sue está sempre a mesmice e a falta do quê fazer. Daqui a pouco vão dizer que os japoneses são todos loucos. Só falta citar o Wittgenstein para parecer intelectual.
E haja saco...
[Sobre "O Primeiro Jogo"]
por
Flavio
30/9/2002 às
14h52
200.164.251.197
(+) Flavio no Digestivo...
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Nem vem!!!
Nem vem! Eu escrevi pajem com "g" devido ao estado de intensa emoção no qual mergulhei, por obra dessa genial metáfora do leitor Feil. Não que eu seja burro, viu? Estou avisando antes que os inimigos venham com suas pedras e gritem que sou um ignorante. Eventuais erros encontrados devem ser atribuídos ao mesmo estado emocional, tá bom?
[Sobre "Maldita Ciência"]
por
Dennis
30/9/2002 às
11h11
200.158.234.99
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Desça a marreta, seu porreta!
Alexandre, a sua "Teoria da Gentinha" é tão cruel quanto realista. Claro que politicamente incorreta, o que só a dignifica ainda mais, porquanto o politicamente correto também é selecionado e vigiado por "gentinhas". O seu leitor Cristóvão Feil abominou as malvadezas que você escreveu, Alexandre. Sua impiedade, caro colunista, foi justamente puxar o tapete vermelho sobre o qual desfilam todos os crentes do "pentecostalismo universitário" e desse pentecostalismo de intelectuais à la Marilena Chauí (arghhh)! Como você foi destrutivo e desestruturalista, caro "pequeno anão vestido de pagem". Será que você realmente aspira ser um intelectual pós-moderno, como afirma seu leitor Feil? A meu ver esse texto apenas pecou pela teimosa soberba do autor, ao citar Wellek, Bóris Schnaiderman e outros famosos "de quem se trata, hã?". Alexandre, será que você pensa estar no locutório gótico da Sorbonne, seu maluco? Este é o site do Digestivo Cultural. Perdeu o pé na piscina? Tome juízo e modere o fluxo do seu saber, ó caríssimo! Mas adorei o texto todo e você sabe disso! Desconstrua mais, mais, mais... adoro contemplar desmanches. Pode descer a marreta, seu porreta!
[Sobre "Maldita Ciência"]
por
Dennis
30/9/2002 às
09h22
200.158.234.99
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não acreditem em tudo
Olha, sou aluno da GV e (in)felizmente não estive na dita festa. No entanto, acho um bom conselho o que vou passar agora: não acreditem em tudo o que lêem, seja na Internet, jornais e TV (ok, neste caso, vêem). Não estou defendendo nenhuma atitude, de um lado ou de outro, mas estou querendo dizer que da mesma forma que os fatos são distorcidos em notícias do cotidiano, este caso também sofreu distorções. Esse "Sorria, vc está sendo filmado" só apareceu recentemente, portanto, é bem pouco provável que seja verdade. Não aproveitem o momento para falar mal de uma faculdade que sequer conhecem, apenas ouvem falar. Na vida, pelo menos, tentem aprender que conhecer as coisas é melhor do que ouvir outros falando - a GV é uma excelente instituição de ensino, apesar de alguns alunos que estão dentro dela. Mas eles estão em diversos lugares, portanto, pouco se pode fazer.
Outro detalhe é que nenhuma das jovens das fotos é da FGV, e nessas festas, por incrível que pareça, a presença externa é muito superior à da própria faculdade.
[Sobre "Hoje a festa é nossa"]
por
Francisco
29/9/2002 às
23h20
200.190.0.185
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Um anão vestido de pájem
Um anão vestido de pájem, porque é um pájem, diz:
- Depois de ler o seu texto, concluo que você é uma besta, meu rapaz. Você aspira ser pós-moderno, e é apenas moderninho, baby!
Cresça!
[Sobre "Maldita Ciência"]
por
Cristóvão Feil
29/9/2002 às
19h58
200.198.132.181
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Carpeaux e os estudantes
Todos nós, estudantes geração 68, temos uma impagável dívida de gratidão com Otto Maria Carpeaux. Ele sempre esteve do nosso lado. Era comovente vê-lo, já adoentado, participando das nossas passeatas e atos contra a ditadura. Era nosso amigo. Estive com ele algumas vezes. Numa delas, pedi um artigo para uma revista semi-clandestina que publicávamos na velha FNFi. Ele topou no ato; dias depois nos entregou o artigo "Esplendor e miséria da sociologia", um texto manuscrito, que - glória minha! - eu tenho comigo desde então. Sinto saudades do Carpeaux. Considero-o o maior intelectual "brasileiro" do nosso século!
Ronaldo Conde Aguiar
[Sobre "O melhor presente que a Áustria nos deu"]
por
Ronaldo Conde Aguiar
29/9/2002 às
19h33
200.181.85.103
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ambiguidade ideológica
Evandro
Sou uma prova viva de toda essa discussão. Fui empregado e empregador. Vivi os dois lados da mesma moeda. O fato concreto é que no Brasil se fala de capitalismo, mas esse nunca por aqui foi praticado. Quem é de esquerda, é, mas não é muito... têm desejos e práticas burguesas e quando estão no poder revelam-se mais tiranos que os antigos capatazes. Aliás, Gilberto Freyre conseguiu captar essa nossa ambiguidade(brasileira) em Casa Grande e Senzala - ou seja, fomos escravistas, mas não muito... de repente, lá estava o senhor dos escravos paternalisticamente adotando os negros...
Além do problema cultural, tudo isto demonstra que a educação brasileira - aquela que formou a classe "pensante" permaneceu na ideologia da ambiguidade e não promoveu o livre pensar. Ficou no maniqueísmo do certo e do errado. E, lógico, nossos professores universitários continuam sonhando no esquerdismo e praticando ocorporativismo. Sugiro que as pessoas mudem sempre de posição, para ter uma dose de realidade.
No nosso país é dificil ser empregado e quase impossível ser empresário.
[Sobre "Capitalismo sob fogo cerrado"]
por
Graça Evangelista
28/9/2002 às
23h07
200.151.171.31
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Lógica
Eu que agradeço, José. Só é importante lembrar que, embora seja muito importante, a lógica importante não pode ser vista como o único tipo de conhecimento válido. Especialmente quando o assunto envolve religião. A religião é uma forma importantíssima de conhecimento, que tem sua lógica própria.
[Sobre "A idéia que governa o mundo"]
por
Gian Danton
28/9/2002 às
21h54
200.213.138.254
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a questão sobre "deficientes"
José Knoplich, vou lhe contar um fato do qual nunca mais me esqueci. Por volta de 88 uma prática que andava comum eram as campanhas na TV para arrecadação de fundos para esta ou aquela criança para que ela pudesse ir aos Estados Unidos e passar por alguma cirurgia "salvadora". Um amigo meu, daquele tipo "científico" e "teimoso" que não deixa nada passar, chegou pra mim e disse que tinha feito um cálculo com mínima margem de erro cujo resultado era que a soma de dinheiro gasta em cada um daqueles casos de crianças a serem salvas, seria suficiente para salvar da morte por simples fome "n" crianças (não me lembro mais qual era o "n", mas era muito alto). Conclusão - disse-me ele - se dependesse de mim, eu preferiria deixar a criança morrer e salvar as "n" da morte por uma causa muito mais simples e tremendamente mais vergonhosa para todos nós, componentes da civilização.
Confesso que não gostei daquela opinião dele. Na verdade, discutimos tão seriamente por causa daquilo que quase perdemos a amizade.
Depois passaram-se anos em que perdi o contato com aquele amigo. Há pouco tempo me lembrei disso e cheguei à conclusão de que nem eu nem ele tínhamos razão. Compreendi que se trata de uma questão delicada e complexa.
Pra terminar, cheguei à conclusão de que ainda vamos esperar por algum "luminar" da humanidade que possa dar uma solução "decente", "lógica" e "humana" a essa questão. Sinto muito, mas acho que a questão sobre "deficientes" enfrenta "dificuldades" que demandam ainda algum tempo para que possam ser tratadas também com "decência", "lógica" e "humanidade". Talvez isso só venha a ocorrer depois que todas as outras pessoas, que são uma massa colossal, que sofrem pelo simples fato de serem pobres e até miseráveis, recebam um tratamento minimamente justo e humano.
Sinto muito por estar manifestando esse meu pessimismo.
Um abraço.
[Sobre "Quando a incapacidade é valorizada"]
por
Haroldo Amaral
28/9/2002 às
19h56
200.227.143.19
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Você "matou a pau"
Alexandre, nem há mais o que dizer, Deus meu!!!! Você "matou a pau". "Dissecou", como diria algum monstrinho.
Isso sim é relevante: este seu agudo sentido que, numa estupenda síntese, diz tudo que a gente quis dizer a vida toda e nunca conseguiu.
Esta sua matéria é mais um monte de quilates que vou adicionar com muito carinho e alegria de garimpeiro bem-sucedido ao meu depósito de diamantes, ou seja, à coleção que faço de textos que considero amostras inequívocas da inteligência humana.
Parabéns, Alexandre.
Um abraço
[Sobre "Maldita Ciência"]
por
Haroldo Amaral
28/9/2002 às
19h34
200.227.143.19
(+) Haroldo Amaral no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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