COMENTÁRIOS
Terça-feira,
4/12/2001
Comentários
Leitores
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Clonagem
Belo texto...
A clonagem é um daqueles avanços onde não adianta alguém querer interromper... nem o papa... é como a globalização... O melhor é relaxar e aceitar. Daqui uns 10 anos vai ser um assunto normal, por mais que tenham uns protestos... como o aborto. Você pode gostar ou não gostar, mas vai continuar existindo. E aí, o que o papa ou os protestantes irão fazer quando tivermos um monte de moleques clonados, bochechudos e bonitinhos? Vão tratá-los mal? Vão tirar seus direitos? Acho que não. E nesse momento, a clonagem vencerá.
[Sobre "Replicantes em Gotham City"]
por
Juliano Maesano
4/12/2001 às
22h49
200.158.22.241
(+) Juliano Maesano no Digestivo...
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Abram as cortinas...
Oi, Kátia!
Particularmente, adorei sua materia sobre o teatro e a idealização que as pessoas tem sobre o mesmo. Existe um ilusão muito grande dos que procuram os palcos em busca de fama, são pessoas que não sentem a essencia de se atuar, não sentem qual é o verdadeiro valor de estar em um palco, para uma ou mil pessoas. Hoje, as pessoas buscam o teatro, pelo que ela carrega, muitas vezes de um grande ator da novela das oito. Aliás, quantos não são os rostos bonitos da telinha, que não sabem o básico da interpretação? Inúmeros. E quanto não são os taletos que estão em palcos teatrais, e jamais "venderiam a alma a televisão".
No fundo, ainda sou amante da era da cavalaria. Teatro ao ar livre ao povo.
Muita paz, força e alegria.
Anderson
[Sobre "O ator e o teatro hoje"]
por
Anderson Soares
4/12/2001 às
14h06
200.182.49.34
(+) Anderson Soares no Digestivo...
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O Jornalista Imbecil III
Lamentavelmente, as análises feitas no Brasil sobre a televisão baseiam-se em estereotipos. Quando se fala em produções norte-americanas, logo se vem a mente aqueles enlatados horriveis: seriados, minisséries, filmes para TV, etc. Mas muita coisa boa é produzida pelas emissoras de lá. Exemplos?
Ecce Homo - série produzida no Canadá, que poderia ocupar o horário nobre de nossa TV Cultura. Cada programa da série aborda um tema específico: humor, cidades, guerra, mulher, informática, etc. Apesar de apresentar a visão norte-americana a respeito do mundo, essa séria nos convida a fazer uma reflexão sobre o passado, presente e futuro da humanidade. Essa é a qualidade fundamental: a TV deve convidar o espectador a pensar, refletir, questionar o mundo em que vivemos, sem querer definir o que é certo ou errado.
Séries e documentários da PBS - A Public Broadcast Service é a emissora pública dos EUA. A atual direção da TV Cultura, sempre muita criativa, tentou imitar o modelo adotado pela PBS. Acontece que a emissora pública dos EUA teve a sinceridade de assumir o papel de babá eletrônica, mantendo uma programação voltada para crianças de até 10 anos de idade. Coisa típica do pragmatismo norte-americano. Entretanto, durante o "horário nobre", a PBS exibe séries e documentários de excepcional qualidade. Recentemente, a emissora exibiu uma ótima série sobre a história do jazz. Neste mês de dezembro, a PBS está apresentando a produção Shaolin, que conta a história do místico templo chinês e o surgimento do Kung Fu. Já pensou a nossa TV Cultura mostrando a história das artes marciais? Seria um escândalo, um incentivo a violência, cultura inútil...
Fox - esta emissora é considerada o SBT dos EUA, por causa de seus programas populares, tipo "mundo-cão": "Os Vídeos mais Incríveis...", "Os Criminosos mais Procurados...", "Quem quer se casar com um milionário...", etc. Entretanto, a Fox também possuí atrações que merecem elogios. Eu prefiro a crítica social contida nos desenhos animados da Fox do que aqueles enfadonhos debates exibidos na TV Universitária.
NBC - Mais vale uma sitcom da NBC do que aquela psicóloga que está sempre presente nos programas da TV Cultura, falando o que os jovens devem ou não fazer.
CBS/ABC - Pobre coitado do Jô Soares, seu programa não passa de uma imitação dos talk-shows destas duas emissoras.
TV Paga - aí é uma festa. Quase toda grande instituição norte-americana mantêm algum programa de TV no ar. Veja, por exemplo, o velho Tradição Ocidental, atualmente em exibição na TV Câmara. Ou o Mecânica Popular, Invenções, Ciência Popular, National Geografic, Arqueologia, Nova, etc,etc,etc... No Brasil, o pessoal simplesmente preenche um estúdio com uma bancada e três cadeiras. Depois, afirma que está elevando o "nível da TV brasileira".
É verdade que a TV norte-americana também exibe muita porcaria. Porém, o mais importante é que o espectador pode escolher o que quer assistir. Você não gosta de mundo-cão? Então muda de canal. Faça a sua escolha. Essa é a regra adotada nos EUA. No Canadá, a principal emissora, que é estatal, teve que popularizar sua programação para continuar mantendo a audiência, e os anunciantes. TV é entretenimento. Baixou o nível? E daí? Existem outros canais, com ótimas opções, alguns de "elevado nível cultural". Mas a maioria deseja relaxar, aliviar a tensão, rir, se divertir.... É assim que funciona... em todo o mundo...
No passado, o computador só serviam para cálculos, controles, etc. Hoje é um vídeo-game, uma fonte diversão, lazer e entretenimento. Os mais antigos podem torcer o nariz. E daí? Assim também é a televisão, que já surgiu como um meio de entretenimento. Só na Alemanha de Hitler e nos países comunistas a TV foi usada como um meio de elevar o nível cultural da população (Nota: a Alemanha nazista foi o primeiro país a ter a TV como um eletrodoméstico acessível a maioria da população, pois era peça fundamental no processo de controle do cidadão. Hitler era um gênio, e gastou uma fortuna para fazer da TV um meio eficaz de controlar o Zé Povinho. O aparelho era dado de graça, lógico, para que todos fossem devidamente educados. Pena que ninguém gosta de relembrar essa história. Por que será?).
Parece-me que querem implantar no Brasil o velho modelo nazista de Televisão.
Sérgio Vieira
[Sobre "Digestivo nº 58"]
por
Sergio Vieira
4/12/2001 à
01h25
200.176.223.108
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Delícias que engordam
Olá Sonia
O perigo não é engordar, muito peo contrário! O perigo é pegar uma intoxicação e definhar no hospital! Exageros à parte, é só saber os lugares confiáveis. O Mangai ainda existe, sim, e é uma delícia mesmo! Adoro o pão de macaxeira deles e a mousse de graviola. Imperdível!
[Sobre "Cultura no espeto"]
por
Adriana Baggio
3/12/2001 às
22h44
198.81.9.140
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THC. Again.
Fabio,
Sou terminantemente contra a APOLOGIA ao uso de drogas. Álcool inclusive. E nenhuma frase engraçadinha de roqueiro vai me fazer mudar de idéia. Agora, considerar o uso de drogas um CRIME já é outra coisa muito diferente. Penso que a proibição não evita, nem sequer diminue, e pode até aumentar o "glamour" e a legalização pode acabar com muitos "efeitos colaterais", muitos deles até mais nocivos que o consumo em si.
Abraços,
Ana.
[Sobre "por que as drogas devem ser legalizadas"]
por
Ana Veras
3/12/2001 às
17h00
199.228.142.5
(+) Ana Veras no Digestivo...
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Sabores Reais.
Rafael,
A sua imaginação já está de novo tomando conta de vc. Sugiro que vc pare agora mesmo de ler e escrever e vá lá fora, ver a tarde quente e tomar um sorvete de limão!!! :o))
Abraços,
Ana.
[Sobre "Sujando os dedos de graxa"]
por
Ana Veras
3/12/2001 às
16h25
199.228.142.5
(+) Ana Veras no Digestivo...
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Complô
Ana,
Pode deixar que eu não vou pensar que é complô. As únicas duas pessoas que lêem minhas colunas, com as mesmas opiniões, e-mails do mesmo provedor gratuito... definitivamente isso não é complô. Talvez seja alguém de olho em mim. A minha vingança é que o FBI está filtrando tim-tim por tim-tim o que vocês escrevem com aqueles Carnivore, hahahaha...
[Sobre "Sujando os dedos de graxa"]
por
Rafael Lima
3/12/2001 às
16h07
200.179.78.2
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Eterna Lygia
Julio,
Além do prazer da própria leitura, seus contos são os melhores que já li, descobri com Lygia Fagundes Telles algumas respostas e "ganhei" muitas perguntas. "A Disciplina do Amor" é meu eterno livro de cabeceira. Vivo retornando a ele, como se não pudesse terminá-lo nunca.
Lygia não precisa se preocupar, viverá para sempre...
Beijos,
Ana.
[Sobre "Digestivo nº 59"]
por
Ana Veras
3/12/2001 às
14h25
199.228.142.5
(+) Ana Veras no Digestivo...
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liberdade
Caro José Maria. A meu ver, o ponto fundamental a ser tocado quando se discute drogas é a liberdade. Que direito tem o Estado de meter o bedelho em minha vida privada? De me dizer o que posso ou não fazer em minha própria casa, se contribuo com a sociedade pagando impostos e não prejudico ninguém? Você tem todo o direito de achar maconha uma porcaria. Eu acho pinga uma porcaria, e no entanto é a droga mais consumida em nosso país. Outro dia li na internet a seguinte frase de Truman (o presidente, não o Jim Carrey): "Se nós não fizermos nada para proteger a liberdade de pessoas com que podemos não concordar, estaremos colocando em risco a nossa própria liberdade". Acho que é por aí.
E acredito que você comete um erro ao associar a maconha com certas "manifestações debilóides". Maconha é maconha e manifestação debilóide é manifestação debilóide. Um anda sem o outro, embora possam andar juntos. Proust fumou maconha e ópio e nem por isso deixou de escrever o maior (em todos os sentidos) romance do século XX. Louis Armstrong adorava maconha e tocava trompete como ninguém. Os exemplos são muitos.
Só por curiosidade: quem é Damon Wayans?
[Sobre "por que as drogas devem ser legalizadas"]
por
Fabio Danesi Rossi
3/12/2001 às
14h01
200.162.217.31
(+) Fabio Danesi Rossi no Digestivo...
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Um prazer quase sexual
Bruno, fantasia é isso. E nada mais fantástico (no sentido exato da palavra) do que um livro ainda não lido. Como escrevi para a Daniela, entrar nima livraria é, para mim e para algumas outras pessoas, como entrar num sex shop, para outras pessoas. A excitação é quase igual. O orgasmo é que é diferente. Sonia Pereira
[Sobre "Amantes púberes"]
por
Sonia Pereira
3/12/2001 às
11h20
200.19.93.3
(+) Sonia Pereira no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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