COMENTÁRIOS
Quarta-feira,
8/1/2003
Comentários
Leitores
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Ó Sancta Simplicitas
Seu texto é bastante poético. É uma pena que hoje Deus seja um torneiro mecânico naturalmente ignorante que em nossa pátria faz concessões a gente como Gilberto Gil, enquanto homens como vc, eu e Bruno Tolentino, rolamos nossa pedra de sonhos montanha acima, ignorados, tardios e cínicos.
Um abraço, companheiro, apenas um abraço, COMPANHEIRO.
[Sobre "Prece ao deus impossível"]
por
Diogo
8/1/2003 às
10h49
200.226.148.247
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Gardner e o prazer da leitura
Rodrigo, muito pertinente sua observação sobre o estudo escolar de Os Sertões. Lembrou-me uma observação de John Gardner em A Arte da Ficção: "uma vez que o valor enriquecedor de um curso de literatura é difícil de ser medido torna-se tentador os cursos de aprimoramento cultural como de informações úteis... Acontece, então, que os livros tornam-se matéria de estudo (...) não porque proporcionem satisfação ou a experiência incomparavelmente rica que esperamos de qualquer arte..."
[Sobre "Por que ler Os Sertões hoje?"]
por
Héber Sales
7/1/2003 às
21h32
200.128.62.67
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Ä guisa de complemento
"Aprimore seus dons, aceite-os como a pedra fundamental para a reconstrução do lar humano. Não tenha vergonha de querer ser bom, de acreditar na bondade, na corajosa bondade de espírito, na dadivosa inteligência.
Por fim, um pequeno teste para se saber se realmente o Final do Mundo irá lhe acontecer:veja se você é capaz de distinguir entre o certo e o errado, entre o bom e o ruim.
Se você é capaz de fazer essa distinção veja se é capaz de lutar pelo certo e pelo bom. Caso se convença de que é incapaz em ambos os casos veja, por fim, se é capaz de sentir culpa por isso. Se disso você for capaz há luz no final do túnel.
E tenha muito cuidado com quem pretender aliciá-lo para abandonar inclusive sua culpa. Que Deus [em Sua infinita misericórdia] nos abençoe e nos proteja tanto de nossa vitória quanto de nossa derrota".
Ronaldo Castro
[Sobre "Todas as paixões desperdiçadas"]
por
marcus m l pimenta
7/1/2003 às
15h43
200.255.122.8
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Duas cidade: dois amores.
É extremamente revelador as duas postagens anteriores sobre o mesmo tema: Gui nos fala em "enjoy the party!!!" num mix de alienação-autohipnótica com embriaguês ideológica; Eduardo nos fala em realidade, sofrimento e esperança(a espera na confiança). Como pode a mesma coisa provocar "reações" tão diversas? A única resposta para tal dilema será uma e somente uma: um deles perdeu (ou seria, abdicou?) (d)aquele liame que nos une de forma indissociável(?) ä realidade, trocou a realidade pelo sonho utópico (do grego "lugar nenhum"); o outro sente, pensa e age como um indivíduo concreto, real e não como como uma "idéia".
"Quando os homens estão dormindo, cada qual está no seu mundo. Quando estão acordados, todos estão no mesmo mundo". Fugir para o sonho é a meneira mais fácil de se furtar ao dever que nos é imposto pela realidade: o da responsabilidade de ser nós mesmos, a responsabilidade autoral de arcar com o peso da existência individual, renunciar a ilusão de uma vida vazia e falsa, calcada na tranquilidade e segurança do sonho grupal ou no solipsismo do seu mundinho hermético, cercado da vacuidade, do mundo das brumas dos sonhos alheios.
" — Você acredita em Deus?
— Respondo como Henry Miller: o problema não é se eu acredito em Deus, mas se Deus acredita em mim.
A realidade de Deus é para mim uma evidência invencível, na medida em que Deus se identifica com a infinitude metafísica que é o fundamento de toda realidade possível. As pessoas hoje em dia têm alguma dificuldade de compreender isso porque se deixaram enganar por falsas lógicas (como a de Georg Cantor, por exemplo) e acabaram por perder todo sentido da infinitude metafísica.
A resposta de Miller significa que nossa vida é uma história escrita tanto por Deus quanto por nós mesmos, e que no enredo você corre o risco de escolher o papel de farsante, de mentiroso, de vigarista. É importante ter idéias verdadeiras, mas isso não é tudo. É preciso também viver no verdadeiro, isto é, não fingir que você sabe o que não sabe, nem que não sabe aquilo que sabe perfeitamente bem. Se você não é fiel a essas duas exigências, sua vida é uma mentira e o conteúdo pretensamente verdadeiro de seus pensamentos não é senão uma parte da farsa total - aquela parcela de verdade de que a mentira precisa para se tornar mais verossímil. Aí Deus não pode acreditar em você, porque, no fundo, você não existe." Olavo de Carvalho.
Um abraço fraterno; MARCUS PIMENTA
[Sobre "Todas as paixões desperdiçadas"]
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marcus moreira lassa
7/1/2003 às
15h03
200.255.122.8
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Parabéns!
Rodrigo: parabéns! Já no primeiro parágrafo fostes muuuito feliz. No todo, podemos resumir assim: os clássicos para aterrorizar os jovens vestibulandos e a não utilização de autores contemporâneos (brasileiros) para emburrecê-los: não leiam, porque ler pode levar ao raciocínio...
[Sobre "Por que ler Os Sertões hoje?"]
por
Romilda Raeder
7/1/2003 às
09h47
143.108.13.82
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Também é preciso marketing
O jornalismo internético afirmar-se-á pela competência de seus atores em desenvolver conteúdo de qualidade para um público claramente identificado e educado para o uso deste novo meio. Quanto a questão de qualidade do produto, o Julio disse tudo: é preciso resistir à tentação do trabalho superficial, apressado, fácil. No que se refere à audiência da internet, lembro a necessidade de se investir em pesquisa para conhecê-lo melhor e em táticas promocionais coerentes com o seu comportamento.
[Sobre "Digestivo nº 114"]
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Héber Sales
5/1/2003 às
13h16
200.128.62.8
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Tarefa para iniciados
Julio, acompanhar a trilogia é tarefa para iniciados: quem não leu fica meio perdido ao assistir os filmes. Constatei isso conversando com vários amigos nesta condição. Quanto aos leitores, é frustrante ver essas películas: tudo soa muito superficial, sem o significado universal, de valor moral, sentido na leitura da obra de Tolkien. Uma sugestão para quem se interessa pela estória: leiam o livro (completo!) e esqueçam a última seqüência cinematográfica - ou a vejam apenas por curiosidade, como faço.
[Sobre "Digestivo nº 115"]
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Héber Sales
5/1/2003 às
13h05
200.128.62.8
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Muito obrigado
Eduardo,
Muito obrigado. Eu, como Ibrahim sou um havanero. Eu, como Ibrahim, passei por Brasil e conheci pela primeira vez a liberdade. Eu, como Ibrahim, demorei para entender que simples operarios fizessem churrascos aos domingos; embora eu, a diferenca de Ibrahim, fui para o Brasil sabendo que nao voltaria a Cuba.
E passei cinco, as vezes muito duros, mas sempre belos anos no Brasil ate que vim para os Estados Unidos o ano pasado. Checo varios sites brasileiros todo santo dia e sigo a situacao no Brasil. Ja, ja, ja sei de Palocci, e do compromisso com a responsabilidade fiscal e com a democracia, etc, etc, etc. Mas o meu instinto me diz que tem alguma coisa muito errada nessa tremenda euforia, nessas expectativas todas. Lula (nem mesmo Deus se virasse presidente) nao vai poder fazer o que prometeu, e pode se virar para a demagogia e o populismo mais aberto. E logo essas amizades, ne? Chavez y Fidel. Nao sei. Tambem muita coisa pode dar certo e o Brasil terminar de convertir-se num pais estavel. Mas acho que agora e vital que as pessoas alertem e que falem tambem dos riscos.
Ah, Eduardo. Sua descripcao da Havana e muito leal a verdade. Muito obrigado.
Eduardo
[Sobre "Todas as paixões desperdiçadas"]
por
Eduardo
2/1/2003 às
17h25
199.242.231.156
(+) Eduardo no Digestivo...
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Continue
Alexandre,
Te "fala" um cubano-brasileiro que mora agora na Florida.
Eu tambem estou com um pouco de medo, apesar de Palocci e tudo o mais. E tambem fiquei horrorizado com a historia de Regina Duarte. Com toda a historia, alias, porque nao foi so Lula quem triturou a Regina.
Outro detalhinho. Eu achei estupido e irrespetuoso de parte de Bush subrepresentar desse jeito a delegacao americana a posse do Lula. Mas achei pior o Lula receber logo a Chavez e Fidel. Mas companhias... E o que e pior, poderia ser um sinal de uma perigosa inversao de prioridades na politica exterior do Brasil. Alguem precisa explicar ao pessoal do PT que o dinheiro esta no Norte e que ai tera o Brasil que vender seus produtos se quer alimentar a todos seus filhos.
Uma dose de escepticismo e sempre boa. Que ninguem se cale. Que ninguem se cale. Que ninguem se cale.
Obrigado Alexandre. Boa sorte, Lula. Boa sorte Brasil.
Abracos a todos,
Eduardo
[Sobre "Noblesse Oblige"]
por
Eduardo
2/1/2003 às
14h32
199.242.231.156
(+) Eduardo no Digestivo...
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Feliz Ano Novo!!!
Caro Eduardo, entendo a sua preocupaçao com o futuro do nosso pais, mas e preciso compreender que a realidade historica atual e totalmente diversa dos tempos da revoluçao cubana. Nao seja tao burgues! Enjoy the party!!!
[Sobre "Todas as paixões desperdiçadas"]
por
Gui
30/12/2002 às
11h38
200.168.19.166
(+) Gui no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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