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COMENTÁRIOS
Sexta-feira,
14/2/2003
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Gangues
Olá Júlio,
Como informação, Gangues de NY estava já em pós-produção na época dos atentados. O lançamento do filme foi adiado justamente para não causar polêmica com o posterior estado de comoção nacional e patriotismo que tomou conta dos States após a tragédia.
Vejo Scorsese com muita coragem em tocar numa ferida ainda aberta e demonstrar uma NY caótica e construída sobre a barbárie. Mostrar que a cidade foi construída em lutas internas e que os próprio americanos demonstravam atitudes xenófobas e belicistas já há mais de 150 anos.
Quanto à resolução da estória, Julio, pelo menos pra mim ficou claro que toda aquela violência não traz resultados: não existem vencedores. Na luta entre as gangues, a força civilizatória do Estado esmaga ambas.
No final, concordo que o landscape de Manhattan resvalou na pieguice. Mas acho que Scorsese conseguiu passar sua mensagem: a luta bárbara por ideais duvidosos não resiste ao tempo. E vale muito pouco o sofrimento.
Mas parece que vimos filmes diferentes. Ou é só questão de gosto mesmo. Aí então, não vale a pena discutir... Ou vale?
[Sobre "Digestivo nº 120"]
por
Drex
14/2/2003 às
22h19
200.158.76.96
(+) Drex no Digestivo...
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A obscenidade de Hilda Hilst
Apesar de a própria Hilda Hilst declarar que passou a escrever literatura obscena, erótica, nunca, como inferiu Alcir Pécora no prefácio dó ótimo "Bufólicas" em sua nova edição lançada pela editora globo, para vender mais e conquistar o público não consigo aceitá-la como verdadeira. Acho que antes de tudo ela fez isso para provocar, chocar público, restrito porque são poucas as pessoas que realmente conhecem a obra de Hilda Hilst, e a crítica conservadora. Pois seus poemas e prosas continuarem herméticos, precisos e bem escritos, como sempre. Continuando inacessível as pessoas que proferem que não a entendem. Quer queiram, quer não Hilda é escritora ímpar na literatura brasileira e uma das melhores.
[Sobre "Hilda Hilst: A Obscena Sra. D"]
por
Paulo Albuquerque
14/2/2003 às
20h55
200.149.216.88
(+) Paulo Albuquerque no Digestivo...
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Que gata, hein?
Oi, Renata. As perguntas que fazem a você já fizeram a mim também. E minha mãe ainda diz: "Tá bom, só quero saber se você vai arranjar um emprego".
[Sobre "Breve Apresentação"]
por
Rynaldo Papoy
14/2/2003 às
20h15
200.158.136.133
(+) Rynaldo Papoy no Digestivo...
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ARTE BÁRBARA
muito honesta a entrevista do amigo tonezzi, mas as máximas sobre "descentralização da arte" e "fama não acompanha a arte" me parecem ingênuas.a mim me preocupa a arte-educação como alienação da arte e o umbigo de quem quer regionalizar-se em detrimento ao ego de quem quer mitificar-se: ambas são aspirações viáveis dentro da arte que é de livre arbítrio e em nada precisa das políticas corretas, sendo antes de tudo "libélula" das contradições humanas. milena.
[Sobre "José Tonezzi: Arte e Pesquisa Sem Fronteiras"]
por
milena
14/2/2003 às
16h18
143.106.55.194
(+) milena no Digestivo...
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Teorias não provadas
A Biologia define genétipo, características nascidas com o indivíduo e fenótipo, isto quer dizer que combinamos estímulos externo com características ´genéticas para desenvolvermos nossas capacidades, crianças submetidas a situações semelhantes adquirem características semelhantes. A inteligência não foge a ela e conceito de inteligência é relativo, portanto essas idéias são absurdas, até porque desenvolvemos virtudes diferentes, a Sherilee pode ter deficiência em outras características.
[Sobre "Memória Visual dos Aborígenes Australianos"]
por
Jose Pereira
14/2/2003 às
13h53
129.241.69.172
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um apelo ao bom senso
Achei o texto muito bom. Mais que uma defesa, parece-me um apelo ao bom senso.
Quanto a balançar o filho na sacada, confesso que ao escutar comentários, havia imaginado que ele tivesse realmente balançado por muito tempo e segurando sem muito cuidado. Quando vi a cena, não achei digna de aplauso, mas também não era nenhuma monstruosidade. Já vi pais jogarem a criança para o alto de forma muito mais irresponsável (infelizmente)...
[Sobre "Quem somos nós para julgar Michael Jackson?"]
por
Marta
14/2/2003 à
01h54
200.226.30.111
(+) Marta no Digestivo...
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Harold Bloom
Muito bom o texto sobre o Harold Bloom. Só um detalhe: os governos FHC e Collor também cometiam tropeços (e, às vezes, até levavam feios tombos) de português. Mas passavam batido, né? Agora os pescadores de erros estão atentos...
[Sobre "Digestivo nº 119"]
por
Marta
14/2/2003 à
01h47
200.226.30.111
(+) Marta no Digestivo...
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a felicidade
Cara Lucia Helena,
obrigado pela leitura do texto e pelas sugestões. Só não gostei da inclusão do Dalai Lama, não o vejo como um pensador, aliás as posturas dele me desagradam. Mas a felicidade... Como dizia Nietzsche: "a dor diz "- passa!", mas a alegria quer toda a eternidade".
abraço,
jardel
[Sobre "Felicidade: reflexões de Eduardo Giannetti"]
por
jardel
12/2/2003 às
15h20
200.184.84.254
(+) jardel no Digestivo...
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Pi
Essas mensagens são antigas, mas se ainda são lidas, eu queria de qualquer jeito ver Pi de novo mas não acho em lugar nenhum. Se alguém puder me ajudar. E sobre o filme, duas coisas que me marcaram... a máquina ao cuspir o padrão do Pi, derrete... deduz Max que ela toma consciência de sua existência... outra coisa é o fato do nº de 216 digitos nada significar, mas ao entender sua essência, Max tem um flash de percepção total. Tanto seu cerebro quanto o processador do computador não suportam a "carga". Além da caricatura dos executivos de wall street... È isso...Falou... garrafa jogada ao mar.
[Sobre "Pi, o [fi]lme, e o infinito no alfa"]
por
Lucio Mazza
12/2/2003 às
14h55
200.184.4.166
(+) Lucio Mazza no Digestivo...
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Felicidade sempre
Desculpe discordar do início do texto. Mas a felicidade é discutida por pensadores serios da atualidade sim. André Comte-Spoville, filósofo frances, escreve sobre ela em Felicidade Desesperadamente. Um ensaio delicadissimo, e ainda aborda o assunto em Bom dia, Angustia! e ainda podemos ver a Felicidade em vários títulos do Dalai Lama. Além disso, temos atuais (sempre!) A arte de ser feliz, de Schopenhauer, e A Arte da Prudência (ou Oráculo Manual) de Baltazar Gracian. Todos reeditados no ano passado em formatos e preços populares (cerca de 10,00 cada). E por aí vai. A felicidade é atual e sempre. Porque é uma busca constante do ser humano. Por ela gira as únicas certezas humanas, sua realidade e seu destino (se há).
Quanto à fórmula da felicidade, Epicuro, Aristotéles, o próprio Schopenhauer descrevem a seguinte fórmula: Paz de espírito, Serenidade de espirito e Sáude, além das necessidades naturais satisfeitas e outros mimos nem tão necessáriamente naturais assim, mas importantes para a obtenção de certa felicidade, mesmo que temporária. Enfim, a ausência de dor acrescentada de paz, serenidade e boa saúde já é uma bruta felicidade! A descoberta do tesouro pode estar aí: na consciência dessas coisas simples (as vezes nem tanto!). Enfim..
abraços!
Lucia Helena
[Sobre "Felicidade: reflexões de Eduardo Giannetti"]
por
Lucia Helena
12/2/2003 às
12h31
200.165.169.18
(+) Lucia Helena no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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