acadêmicos apertam parafusos | jardel

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COMENTÁRIOS

Segunda-feira, 17/2/2003
Comentários
Leitores

acadêmicos apertam parafusos
Caro Eduardo, seu texto é interessante. eu, como aluno de pós-graduação em História, tenho notado a mesma coisa. Os alunos tornaram-se meros pprofissionais do curso que escolheram, em busca do diplominha, lendo e pensando apenas o necessário a esse objetivo, descuidando-se de conhecer o "cânone ocidental"(ao menos isso) e mostrando-se extremamente reacionários em questões como aborto, droga, religião, política. Na verdade, desatualizados do debate. Se enveredarmos pela cultura filosófica, literária, cinematográfica, política, científica - é o fim. O máximo que fazem é cumprir a obrigação de lerem a famosa "referência teórica" que precisam para justificar a camisa de força que usarão para aprisionar nacos mínimos do tema que estudam. Conversar com esses seres é dificílimo: 99% das palavras referem-se a dinheiro e a possibilidade ou impossibilidade de comprar novos objetos tecnológicos (celulares, DVDs, telas planas, etc). A cultura, como experiência viva, como vivência mesmo, perdeu-se nestes meios. é notável a total falta de fusaõ e adequação de suas vidas com a cultura. são apertadores de parafuso da vida acadêmica - e com uma arrogância digna de um trabalhador do cais do porto. como não sabem a medida da cultura universal, que passa de Homero, Dante, goethe, shakespeare, mallarmé, bach, debussy, berio a tantos que não cabem nesta página, o que eles fazem, os apertadores de parafuso? desconhecendo esta medida, medem tudo pelo insignificante umbigo que têm e se acham "demais!"(expressão típica do grupo). Seu texto é um alerta geral. por isso, valeu. jardel

[Sobre "Farinhas fundidas"]

por jardel
17/2/2003 às
09h52 200.184.84.254
(+) jardel no Digestivo...
 
Genética?
Concordo com o texto só queria acrescentar que geneticamente somos uma verdadeira salada de frutas e o meio que convivemos geralmente é o mais prejudicial para uma boa formação. Sendo assim quem se atreve a jogar a primeira pedra num trabalhador ou num calouro que se revolta contra a sociedade que lhe é imposta.

[Sobre "Farinhas fundidas"]

por Vinicius Brown
17/2/2003 às
09h03 200.19.104.4
(+) Vinicius Brown no Digestivo...
 
Sociedade hipócrita
Edu, parabéns, ótimo texto. Concordo com o que você escreveu. Inclusive, esse foi um assunto no qual discuti, com alguns amigos, no final de semana, pois participei do último churrasco dos 'bichos' da faculdade onde estudo. Se por um lado havia gente que estava ali para se divertir e dar boas vindas aos novos estudantes, havia outras muitas que estavam para amolá-los e sacaneá-los. E foram em pequenos gestos em que pude perceber atitudes de grosseria, egoísmo e infantilidade. Àqueles que costumam a julgar o próximo e àqueles que julgam o quão desprezíveis são as músicas e as bandas de rap e axé, antes deveriam fazer uma auto-análise. Isso serve para demonstrar o quanto nossa sociedade é hipócrita, uma vez que costumamos a cobrar posturas e atitudes das pessoas as quais nem nós mesmos temos capacidade de realizar.

[Sobre "Farinhas fundidas"]

por Felipe Tavares
17/2/2003 à
01h44 200.221.161.12
(+) Felipe Tavares no Digestivo...
 
O Príncipe Maquiavel
o paradoxo de Maquiavel é agente não conseguir definir a causa da sua imortalidade literária: Um visionário? um gênio? um filósofo dos vícios da política da sua época? Ou, simplesmente, o autor de "O Principe", retratou algo tão óbvio do carater humano, que ao criticar e sensurar Maquiavel, na verdade estamos sensurando-o por desnudar uma verdade que não se queria cojitar: "os meios justificam o fim".A criança pede ou chora, ou esperneia até obter o brinquedo. O homem ora na sinagoga, grita eloquente em praça pública... ou mata, para conseguir seu intento. Mas para não chegar a esse extremo, usa do maquiavelismo "básico" politicamente correto e imoral, isso tudo independente da época. - Maquiavel! teu pecado foi contar a verdade nua e crua.

[Sobre "O Príncipe Maquiavel"]

por Luiz Guimarães
16/2/2003 às
22h41 200.168.105.163
(+) Luiz Guimarães no Digestivo...
 
Realismo acima de tudo
Compartilho com você, Paulo Albuquerque, a opinião sobre o "Bufólicas" e sobre Hilda Hilst. Nesse livro, ela coloca em discussão a hipocrisia das estórias infantis, a falsa inocência que trazem. A maioria das estorinhas passaram por adaptações de sua forma original (Contos de Mamãe Ganso, por exemplo), que era o reflexo da sociedade em que elas surgiram e foram divulgadas nas rodas de conversa. O falso moralismo fez com que elas fossem modificadas para poderem ser digeridas. Hilda desmascarou isso e fez a sua própria adaptação de acordo com o contexto social que se vive hoje. Ela trabalha com o vocabulário que se utiliza, as imagens que se divulgam e as idéias que se tentam estabelecer. Acredito que, hoje, não existe poeta mais livre e leve como ela. O erotismo, da forma como Hilda trata, não se torna algo que agride e constrange. Apenas nos põe a pensar.

[Sobre "Hilda Hilst: A Obscena Sra. D"]

por Cláudia Rezende
16/2/2003 às
22h23 200.214.140.106
(+) Cláudia Rezende no Digestivo...
 
Teoria já derrubada
A teoria da raca superior foi bem afirmada no país dos meus pais, onde os arianos perderam a guerra pros judeus, isso realmente prova a inferioridade deles, a incapacidade intelectual dos alemães o fez perder a guerra para os cientistas judeus que construiram a bomba de Hiroxima. Ademais uma pessoa nãoé amostragem estatística e essa garota pode apresentar outras deficiências. A genética mostra que em alguns casos existem mais semelhanças entre um negro e um branco do que entre dois negros ou dois brancos. O autor deveria se informar sobre os avanços da ciência e não voltar ao passado. Kleber Schwartzmann, estudante de mestrado em genética na universidade de Leipzig - Alemanha

[Sobre "Memória Visual dos Aborígenes Australianos"]

por Kleber Schwartzmann
16/2/2003 às
14h28 129.241.69.143
(+) Kleber Schwartzmann no Digestivo...
 
Interfaces culturais
Pertinente a discussão. Parece-me, porém, que regionalização e globalização andam juntas. São faces da mesma moeda. Uma torna possível a existência e o enriquecimento da outra. O que ocorre são oscilações, mais uma do que a outra se sobressai em determinados momentos. Parabéns pelo nível da entrevista!

[Sobre "José Tonezzi: Arte e Pesquisa Sem Fronteiras"]

por Antônio Sérgio
16/2/2003 à
01h44 200.226.49.194
(+) Antônio Sérgio no Digestivo...
 
Gangues
Olá Júlio, Como informação, Gangues de NY estava já em pós-produção na época dos atentados. O lançamento do filme foi adiado justamente para não causar polêmica com o posterior estado de comoção nacional e patriotismo que tomou conta dos States após a tragédia. Vejo Scorsese com muita coragem em tocar numa ferida ainda aberta e demonstrar uma NY caótica e construída sobre a barbárie. Mostrar que a cidade foi construída em lutas internas e que os próprio americanos demonstravam atitudes xenófobas e belicistas já há mais de 150 anos. Quanto à resolução da estória, Julio, pelo menos pra mim ficou claro que toda aquela violência não traz resultados: não existem vencedores. Na luta entre as gangues, a força civilizatória do Estado esmaga ambas. No final, concordo que o landscape de Manhattan resvalou na pieguice. Mas acho que Scorsese conseguiu passar sua mensagem: a luta bárbara por ideais duvidosos não resiste ao tempo. E vale muito pouco o sofrimento. Mas parece que vimos filmes diferentes. Ou é só questão de gosto mesmo. Aí então, não vale a pena discutir... Ou vale?

[Sobre "Digestivo nº 120"]

por Drex
14/2/2003 às
22h19 200.158.76.96
(+) Drex no Digestivo...
 
A obscenidade de Hilda Hilst
Apesar de a própria Hilda Hilst declarar que passou a escrever literatura obscena, erótica, nunca, como inferiu Alcir Pécora no prefácio dó ótimo "Bufólicas" em sua nova edição lançada pela editora globo, para vender mais e conquistar o público não consigo aceitá-la como verdadeira. Acho que antes de tudo ela fez isso para provocar, chocar público, restrito porque são poucas as pessoas que realmente conhecem a obra de Hilda Hilst, e a crítica conservadora. Pois seus poemas e prosas continuarem herméticos, precisos e bem escritos, como sempre. Continuando inacessível as pessoas que proferem que não a entendem. Quer queiram, quer não Hilda é escritora ímpar na literatura brasileira e uma das melhores.

[Sobre "Hilda Hilst: A Obscena Sra. D"]

por Paulo Albuquerque
14/2/2003 às
20h55 200.149.216.88
(+) Paulo Albuquerque no Digestivo...
 
Que gata, hein?
Oi, Renata. As perguntas que fazem a você já fizeram a mim também. E minha mãe ainda diz: "Tá bom, só quero saber se você vai arranjar um emprego".

[Sobre "Breve Apresentação"]

por Rynaldo Papoy
14/2/2003 às
20h15 200.158.136.133
(+) Rynaldo Papoy no Digestivo...
 
Julio Daio Borges
Editor
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