Mais traço cultural tupiniquim | Otavio

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>>> A Ditadura Envergonhada de Elio Gaspari pela Intrinseca (2004)
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COMENTÁRIOS

Terça-feira, 29/7/2003
Comentários
Leitores

Mais traço cultural tupiniquim
Caro Eduardo. Talvez você tenha percebido um traço cultural marcante; o conformismo Em nosso país tudo acomoda, mesmo na pior, o brasileiro se conforma com facilidade espantosa. N fatores provocam essa característica tão insalubre a nós brasileiros. O conformismo vive através da inércia; como diria Macunaíma , pela nossa preguiça Quantas e quantas vezes eu não fiz valer o meu direito de consumidor, preferi não comprar um briga com um graçom, mesmo sabendo que é meu direito. A falta de conciência de nossos deveres e direitos faz com no conformamos com tudo inclusive, com pior atendimento.

[Sobre "Da dificuldade de se comandar uma picanha"]

por Otavio
29/7/2003 às
20h05 200.246.210.5
(+) Otavio no Digestivo...
 
Mais do mesmo
Sempre que povos cederam às tentações do Estado idealizado pelo Jean, o resultado foi o mesmo e todos nós sabemos qual foi. Apenas alguns fingem que não sabem. Se aqui temos capitalismo, eu sou o Elvis Presley...

[Sobre "Da dificuldade de se comandar uma picanha"]

por Cláudio
29/7/2003 às
09h39 205.144.146.240
(+) Cláudio no Digestivo...
 
SÓ ISTO ?
No capitalismo é certo que estamos porque, querendo ou não, antes o quiseram para nós. Na democracia estamos porque queremos mesmo, apesar de não a quererem para nós. Por mais arrastada que consiga mover-se nesta selva capitalista, ela sobrevive e cresce. Devemos sim, gastar um pouco mais em telefone, reclamando da conta de energia, um pouco de energia chiando com as tarifas e o serviço de telefone, chamar na camaradagem o gerente do boteco onde comemos e mostrar a ele o que está errado. São hábitos recomendáveis, e hábitos desenvolve-se com a mão da prática. Não bastam, porém. A dicotomia 'democracia controla capitalismo - capitalismo efetiva democracia', por si só não funciona. É indispensável um terceiro pilar a sustentar esta construção. Este pilar, sem o qual a construção cai, ou sequer se ergue, é um Estado bem estruturado, sólido e democrático, que não permitirá a queda para a injustiça, nem o esboroamento na ausência de iniciativa. Um Estado assim é instrumento que barra a voracidade do capital sobre o humano e também organiza o provimento adequado, pelo capital, de meios efetivos de sustentação material e cognitiva da sociedade toda e não apenas de parte dela. Este Estado não o será pretendendo atingir um único pináculo, o de que todos são iguais perante a lei e ponto. Este Estado só o teremos partindo em direção a um conjunto de outros pináculos, tão inatingíveis quanto o Everest. Alguns destes pináculos entre aquelas nuvens lá: 'todos devem ser iguais perante o supermercado; todos devem ser iguais perante a farmácia e o hospital; todos devem ser iguais perante a escola, perante os meios de transporte e moradia; todos devem ser iguais perante as companhias de água, energia elétrica, telefone, gás, informação e informatização, inclusive internet. Acalmem-se. Falo dos serviços e produtos básicos, com qualidade. Todos eles. Modelitos mais sofisticados ficam preservados à lei de oferta e procura. As revendas de automóveis, as joalherias, as butiques, shoppings, gourmandissies, Ristorantes e sei lá que mais plus-ultras-tops, continuam com seus adorados direitos privativos aos abonados adoradores. Quem se importa?

[Sobre "Da dificuldade de se comandar uma picanha"]

por Jean Scharlau
27/7/2003 às
09h59 200.203.80.6
(+) Jean Scharlau no Digestivo...
 
Betrachtung
Meu caro Julio Daio:muito boa a sua lembrança da mãe de Thomas Mann. Cheguei a visitar a casa em Parati, espero que não tenha desmoronado, como quase tudo neste país. A palavra Betrachtung foi bem aplicada, pois é contemplação,pensar a respeito, reflexão,ato de trazer à luz uma imagem ao espelho,especulação,observar com cuidado. Quanto ao filme "far from heaven",concordo com o Jardel, sutil e profundo. Parabéns pelos textos. Abraço.AB.

[Sobre "Digestivo nº 139"]

por AlbertoBeuttenmüller
26/7/2003 às
13h33 200.158.61.70
(+) AlbertoBeuttenmüller no Digestivo...
 
kistchdada
Nosso FHC não, teu! hehehe o pós moderno está muito mais ligado ao cyber... desde 70

[Sobre "Picasso versus Duchamp e a crise da arte atual"]

por Ratoloco
26/7/2003 à
00h35 200.181.150.51
(+) Ratoloco no Digestivo...
 
Presente para deleite
Grande preciosidade para quem sempre tem interesse pelos "bastidores" na vida dos escritores. Tanto para desmitificar, quanto para contribuir ainda mais com a imagem e os detalhes que garantem a aura encantadora destes seres. Sendo Fernando Sabino e Mário de Andrade, então, a preciosidade é ainda maior.

[Sobre "Digestivo nº 140"]

por Alessandro Garcia
24/7/2003 às
13h27 200.17.89.34
(+) Alessandro Garcia no Digestivo...
 
Miopia
Acho que o Eduardo foi infeliz em seu texto sobre a parada gay de SP. Esses tipos de comentários me preocupam, pois mostra uma miopia do ponto de vista social em relação a um movimento que busca através de uma festa (e em festas as pessoas vão fantasiadas) dar o recado de que não cabe mais hoje em dia o preconceito, e por falar em preconceito, o texto é carregado dele. Pessoas como o Sr. Eduardo precisam ajustar o seu foco e ficar em dia com a sociedade que não dá mais espaço para esse tipo de comportamento.

[Sobre "Preconceito invertido"]

por Tatá Vaz
24/7/2003 às
08h52 200.141.132.159
(+) Tatá Vaz no Digestivo...
 
gay, orgulho ou palhacada?
Caro Eduardo, e amigos internautas, vejo essa coisa de orgulho "gay" como uma grande balela, ou seja, eh uma forma psicologica de se auto-afirmar. Alem do mais, eh uma parada q parece um desfile de "circo dos horrores", com gente fantasiada, maquiada e todo tipo de coisa absurda. Podem ser levados a serio? Acho q o comportamento "gay" tem muito q mudar, p/ ser aceito como deve ser. Mas enquanto os "gays" forem orgulhosos de ser palhacos de circo, vamos continuar a ter q aguentar este tipo de "palhacada orgulhosa".

[Sobre "Preconceito invertido"]

por mustila
23/7/2003 às
10h19 64.12.96.168
(+) mustila no Digestivo...
 
arte moderna e pós-moderna
Caro Jardel: não vamos confundir arte moderna com pós-moderna (a partir de 1960). Picasso, Kandinsky et caterva não mais influenciam a arte atual, a arte de Linguagem Contemporânea. Esta está toda baseada em Duchamp, o causador de idéias geniais, mas também o causador da crise que se instalou na arte atual. A maioria dos artistas em atividade não está preparada para a arte conceitual de Duchamp, mas procuram imitá-lo. Por isso, as instalações mal resolvidas, os vídeos de arte sem qualquer sentido, que vemos nas bienais. A Arte está deixando de comunicar-se com o fruidor, o qual passou a ser um neo-bobo, como diria o nosso FHC. Abraço. AB.

[Sobre "Picasso versus Duchamp e a crise da arte atual"]

por AlbertoBeuttenmüller
23/7/2003 às
10h10 200.158.60.76
(+) AlbertoBeuttenmüller no Digestivo...
 
O Homem que Copiou
Uma pena este filme do Jorge, que são dois. Um, do início até o assalto ao carro forte, bom filme, outro daí em diante.O que Jorge nos entrega no segundo filme é aquele presente que vem dentro de uma caixa, que contém caixas menores, até a última, mínima. Quem presenteia desta forma pode divertir-se muito, mas para o presenteado cada caixa é uma chateação e uma convocação a desempenhar o papel coadjuvante do palhaço que leva as bordoadas, os tombos, as esguichadas d’água.Fosse há vinte anos, em vez da Piovani poderia ser a Xuxa, a quem ela copia, em vez do Cardoso poderia ser o Didi. Claro, lá os heróis não matavam os amigos por chamá-los de cagões e por dinheiro, não matavam o padrasto por espiar na fechadura e por dinheiro. Mas as artes têm que evoluir conforme os costumes, não é mesmo? Passados vinte anos ficamos mais sofisticados, em vez de trapalhões, somos normais.Jorge desta vez não foi inovador, copiou dos norte- americanos suas marcas registradas: roube um banco, mate um amigo e o sogro e vá ser feliz no Rio de Janeiro. Atualmente filme ianque / bul, quando consegue ter alguma coisa que preste, e nove entre dez não conseguem, é no primeiro tempo. É na apresentação do conflito, na circunstancialização, na construção da trama que eles conseguem ser bons. Os desenlaces, as soluções apresentadas, são de uma mesmice estúpida e intragável para quem não é viciado em dinheiro e violência, sexo e violência, sordidez e violência e violência e violência. Esqueci alguma coisa? Deixo a receita: olhe filmes ianque / buls e este Hq C até a metade e vá embora imaginando os desdobramentos das situações propostas antes que comece o tiroteio, os roubos e, ainda que por puro besteirol, os assassinatos e traições, ah, e as explicações. Em suma, saia antes da imbecilização de todos os personagens e do enredo, ao que, por ficar até o final, reajo em legítima defesa. Felizmente houve aquele primeiro tempo em que o Hq C jogou bem. Vi personificadas ali boas sínteses, ora leves e frugais, ora densas e emotivas, de jovens que conheço e as características de uma boa comédia de costumes. A primeira parte do Hq C vale o ingresso e compensa o que passamos depois. Mas para que arriscar? Vá assistir ! E saia na metade. É lucro 100% garantido.

[Sobre "Discurso de Amor em Fragmentos"]

por Jean Scharlau
22/7/2003 às
19h22 200.203.80.76
(+) Jean Scharlau no Digestivo...
 
Julio Daio Borges
Editor
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