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Quarta-feira,
30/7/2003
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Comentário do comentário do..
Prezado Elvis Presley, não podemos entender a plenitude sem olhar por inteiro. Jamais entenderíamos o homem sem admitir a merda que lhe transita na metade inferior da barriga e as besteiras que lhe passam na metade superior da cabeça. Besteiras e merda, queiramos ou não, também são nossa HUMANIDADE. E o Brasil também é capitalista. Prezado Cláudio, também sou contra ceder às tentações desse ESTADO. Exemplos gritantes dele são os Eslavos Unidos e a Grã Betânia, para onde imigram anualmente milhares de órfãos de outros estados minúsculos, a engraxar sapatos, lavar pratos e latrinas e, quem sabe, poder mandar algunzinho para casa. A humanidade carece de perspectivas melhores. Prezado Otavio, acertaste em não comprar briga com o garçon. O garçon é um dos meus melhores amigos e não está bem curado de uma tuberculose renitente. Acho que seria péssimo ele cuspir no seu chope. Guarde sua indignação para causas maiores. Dê cá um abraço e vamos pedir a saideira.
[Sobre "Da dificuldade de se comandar uma picanha"]
por
Carlo Buzzatti
30/7/2003 às
22h53
200.203.82.142
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Mais traço cultural tupiniquim
Caro Eduardo.
Talvez você tenha percebido um traço cultural marcante; o conformismo Em nosso país tudo acomoda, mesmo na pior, o brasileiro se conforma com facilidade espantosa.
N fatores provocam essa característica tão insalubre a nós brasileiros. O conformismo vive através da inércia; como diria Macunaíma , pela nossa preguiça
Quantas e quantas vezes eu não fiz valer o meu direito de consumidor, preferi não comprar um briga com um graçom, mesmo sabendo que é meu direito.
A falta de conciência de nossos deveres e direitos faz com no conformamos com tudo inclusive, com pior atendimento.
[Sobre "Da dificuldade de se comandar uma picanha"]
por
Otavio
29/7/2003 às
20h05
200.246.210.5
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Mais do mesmo
Sempre que povos cederam às tentações do Estado idealizado pelo Jean, o resultado foi o mesmo e todos nós sabemos qual foi. Apenas alguns fingem que não sabem.
Se aqui temos capitalismo, eu sou o Elvis Presley...
[Sobre "Da dificuldade de se comandar uma picanha"]
por
Cláudio
29/7/2003 às
09h39
205.144.146.240
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SÓ ISTO ?
No capitalismo é certo que estamos porque, querendo ou não, antes o quiseram para nós. Na democracia estamos porque queremos mesmo, apesar de não a quererem para nós. Por mais arrastada que consiga mover-se nesta selva capitalista, ela sobrevive e cresce.
Devemos sim, gastar um pouco mais em telefone, reclamando da conta de energia, um pouco de energia chiando com as tarifas e o serviço de telefone, chamar na camaradagem o gerente do boteco onde comemos e mostrar a ele o que está errado. São hábitos recomendáveis, e hábitos desenvolve-se com a mão da prática. Não bastam, porém.
A dicotomia 'democracia controla capitalismo - capitalismo efetiva democracia', por si só não funciona. É indispensável um terceiro pilar a sustentar esta construção. Este pilar, sem o qual a construção cai, ou sequer se ergue, é um Estado bem estruturado, sólido e democrático, que não permitirá a queda para a injustiça, nem o esboroamento na ausência de iniciativa. Um Estado assim é instrumento que barra a voracidade do capital sobre o humano e também organiza o provimento adequado, pelo capital, de meios efetivos de sustentação material e cognitiva da sociedade toda e não apenas de parte dela.
Este Estado não o será pretendendo atingir um único pináculo, o de que todos são iguais perante a lei e ponto. Este Estado só o teremos partindo em direção a um conjunto de outros pináculos, tão inatingíveis quanto o Everest. Alguns destes pináculos entre aquelas nuvens lá: 'todos devem ser iguais perante o supermercado; todos devem ser iguais perante a farmácia e o hospital; todos devem ser iguais perante a escola, perante os meios de transporte e moradia; todos devem ser iguais perante as companhias de água, energia elétrica, telefone, gás, informação e informatização, inclusive internet. Acalmem-se. Falo dos serviços e produtos básicos, com qualidade. Todos eles. Modelitos mais sofisticados ficam preservados à lei de oferta e procura. As revendas de automóveis, as joalherias, as butiques, shoppings, gourmandissies, Ristorantes e sei lá que mais plus-ultras-tops, continuam com seus adorados direitos privativos aos abonados adoradores. Quem se importa?
[Sobre "Da dificuldade de se comandar uma picanha"]
por
Jean Scharlau
27/7/2003 às
09h59
200.203.80.6
(+) Jean Scharlau no Digestivo...
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Betrachtung
Meu caro Julio Daio:muito boa a sua lembrança da mãe de Thomas Mann. Cheguei a visitar a casa em Parati, espero que não tenha desmoronado, como quase tudo neste país. A palavra Betrachtung foi bem aplicada, pois é contemplação,pensar a respeito, reflexão,ato de trazer à luz uma imagem ao espelho,especulação,observar com cuidado. Quanto ao filme "far from heaven",concordo com o Jardel, sutil e profundo. Parabéns pelos textos. Abraço.AB.
[Sobre "Digestivo nº 139"]
por
AlbertoBeuttenmüller
26/7/2003 às
13h33
200.158.61.70
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kistchdada
Nosso FHC não, teu!
hehehe
o pós moderno está muito mais ligado ao cyber...
desde 70
[Sobre "Picasso versus Duchamp e a crise da arte atual"]
por
Ratoloco
26/7/2003 à
00h35
200.181.150.51
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Presente para deleite
Grande preciosidade para quem sempre tem interesse pelos "bastidores" na vida dos escritores. Tanto para desmitificar, quanto para contribuir ainda mais com a imagem e os detalhes que garantem a aura encantadora destes seres. Sendo Fernando Sabino e Mário de Andrade, então, a preciosidade é ainda maior.
[Sobre "Digestivo nº 140"]
por
Alessandro Garcia
24/7/2003 às
13h27
200.17.89.34
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Miopia
Acho que o Eduardo foi infeliz em seu texto sobre a parada gay de SP. Esses tipos de comentários me preocupam, pois mostra uma miopia do ponto de vista social em relação a um movimento que busca através de uma festa (e em festas as pessoas vão fantasiadas) dar o recado de que não cabe mais hoje em dia o preconceito, e por falar em preconceito, o texto é carregado dele. Pessoas como o Sr. Eduardo precisam ajustar o seu foco e ficar em dia com a sociedade que não dá mais espaço para esse tipo de comportamento.
[Sobre "Preconceito invertido"]
por
Tatá Vaz
24/7/2003 às
08h52
200.141.132.159
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gay, orgulho ou palhacada?
Caro Eduardo, e amigos internautas, vejo essa coisa de orgulho "gay" como uma grande balela, ou seja, eh uma forma psicologica de se auto-afirmar. Alem do mais, eh uma parada q parece um desfile de "circo dos horrores", com gente fantasiada, maquiada e todo tipo de coisa absurda. Podem ser levados a serio? Acho q o comportamento "gay" tem muito q mudar, p/ ser aceito como deve ser. Mas enquanto os "gays" forem orgulhosos de ser palhacos de circo, vamos continuar a ter q aguentar este tipo de "palhacada orgulhosa".
[Sobre "Preconceito invertido"]
por
mustila
23/7/2003 às
10h19
64.12.96.168
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arte moderna e pós-moderna
Caro Jardel: não vamos confundir arte moderna com pós-moderna (a partir de 1960). Picasso, Kandinsky et caterva não mais influenciam a arte atual, a arte de Linguagem Contemporânea. Esta está toda baseada em Duchamp, o causador de idéias geniais, mas também o causador da crise que se instalou na arte atual.
A maioria dos artistas em atividade não está preparada para a arte conceitual de Duchamp, mas procuram imitá-lo. Por isso, as instalações mal resolvidas, os vídeos de arte sem qualquer sentido, que vemos nas bienais. A Arte está deixando de comunicar-se com o fruidor, o qual passou a ser um neo-bobo, como diria o nosso FHC. Abraço. AB.
[Sobre "Picasso versus Duchamp e a crise da arte atual"]
por
AlbertoBeuttenmüller
23/7/2003 às
10h10
200.158.60.76
(+) AlbertoBeuttenmüller no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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