COMENTÁRIOS
Terça-feira,
5/8/2003
Comentários
Leitores
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Literatura
Correto, caro Jardel; contudo, pensemos em João Guimarães Rosa. Por mais que seus escritos descrevam o mundo interior, é inegável que os seus textos passam a fazer um enorme sentido quando conhecemos o sertão mineiro. Assim, o autor só é universal quando ele é regional. Estranho? Pois o próprio João Gilberto Noll afirmou isso em uma entrevista, na ocasião do lançamento livro "Berkeley em Bellagio".
Abraços,
Fabio
[Sobre "Da fúria do corpo à alma inanimada: J. G. Noll"]
por
Fabio Cardoso
5/8/2003 às
16h54
200.186.151.97
(+) Fabio Cardoso no Digestivo...
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Crítica do Hail to the thief
Li a tua crítica para o cd do radiohead, Hail to the thief, e fiquei com a impressão que esta crítica é igual as outras que circulam no meio cultural dos jornais brasileiros, ou seja, nada a acresecentar, principalmente, quando vc diz que é melhor pular a fase experimental do radiohead. É no som experimental que surgem outras sonoridades, se não houver outros sons não haveria o movimento punk, ou a sua cria, o manguebit. Agora se vc me der motivos puramente mercadológicos, tudo bem, afinal de contas, para ser jornalista da área cultural, talvez, tenha-se que abrir concessões, e nem sempre falar o que quer (penso que não é o seu caso). O radiohead não tem a preocupação de vender horrores, a atitude fala mais alto. Fora isso, o Digestivo é ótimo, parabéns. Obrigada pela atenção.
[Sobre "Digestivo nº 138"]
por
Fernanda Pires
5/8/2003 às
16h28
200.249.25.4
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literatura sem tempo nem lugar
Caro Fábio, é bobagem atribuir a qualidade literára de um autor, ou mesmo a riqueza de sua temática, ao fato do mesmo ter nascido em tal ou qual lugar. a obra de Joyce, enquanto fato literário, não tem nada a ver com a irlanda e mesmo Proust, embora descreva seus passeios pelas redondezas de paris, descreve na verdade seu mundo interior, projetado nas paisagens que via. portanto, literatura, ou melhor, o fato literário, não tem relação com nacionalidade.
abraço,
jardel
[Sobre "Da fúria do corpo à alma inanimada: J. G. Noll"]
por
jardel
5/8/2003 às
14h26
200.218.225.10
(+) jardel no Digestivo...
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Por que não me ufano
Será mesmo que artista que se preze não tem pátria? Sei não, mas fica meio difícil separar James Joyce de Dublin (Irlanda) ou Marcel Proust de Combray (França). A não ser...ah, sim, em se tratando de João Gilberto Noll é menos pior que se ressalte a cidade de origem.
[Sobre "Da fúria do corpo à alma inanimada: J. G. Noll"]
por
Fabio Cardoso
5/8/2003 às
10h45
200.186.151.97
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Tira de Quino
Como era mesmo aquela tirinha de Quino que dizia: "No, Lacan otra vez no!"?
[Sobre "Falsos intelectuais"]
por
Antonio
4/8/2003 às
19h39
80.58.23.170
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Domingão do Sapão
Este programa do Sapão é uma afronta que resume, em vídeo cacetadas, o quão desinstrutivo um programa de TV pode ser.Mas levanta uma bola - e aí agradeço a existência do Faustão - que é a pouca exigência qualitativa de quem assiste a um programa deste tipo. Para estes pobres brasileiros, o Sapão faz um pacotão do que há de pior na cultura ,ou subcultura, brasileira , senão vejamos : axé music,vídeo-cacetadas,venda de cirurgias milagrosas ao vivo,novidades tecnológica(brinquedos) da China,e por aí vai...
[Sobre "Lulu Santos versus Faustão"]
por
Paulo Meirelles
4/8/2003 às
13h55
192.85.47.2
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Bug no texto
O bruno ta certo, Matrix era uma trilogia desde o inicio, e algumas partes foram explicadas tambem de modo gradual e nao somente pelo arquiteto.
E nao tem nada de excesso. Se ele poderia ficar invisivel ou amorfo eu nao sei, mas eh provavel que sim, mas se fizesse tudo isso ficaria muito sem graça, eu acho legal as lutas e a perseguição, sao as cenas q mais gosto.
[Sobre "Matrix, Reloaded e Revolutions"]
por
Rogerio
4/8/2003 à
00h41
200.140.26.165
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Meu Filme Preferido!
Eu assisti esse filme quando tinha 8 anos de idade! Toda vez que eu ia na locadora, eu pegava esse filme para rever! Acho que já assisti esse filme umas 1.000 vezes! Nunca vi um filme tao bom, hoje eu tenho ele em DVD, e toda vez que posso, eu assisto! Adoro as musica que tocam no filme principalmente I've had (The time of my life). Ando procurando a letra e a traducao das musicas principais do filme: Hungry Eyes, The time of my life and She's Like the wind! Por favor, quem tiver mande pra mim! Tenho ate o CD do filme (mais o CD nao contem a letra)! Muito obrigada, um abraco Mariane Mendonca
[Sobre "Dirty Dancing - Ritmo Quente"]
por
Mariane
2/8/2003 às
09h26
200.147.137.108
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não se pode culpar a passeata
Muito infeliz este artigo, mesmo porquê mostra o quanto o Sr. Eduardo se sente incomodado com "gays" (entre aspas, como ele próprio usou).
Foi largamente divulgado que não foi uma festa exclusivamente gay, e sim quase um ato de divulgação da tolerância e de convivência pacífica entre as várias orientações sexuais, sempre criticadas, reprimidas, onde pude observar famílias até com crianças e carrinhos de bebês. Isso sem falar na presença marcante de simpatizantes, que não são gays, mas apóiam a igualdade. Basta abrir o jornal e ler o que a Igreja Católica está divulgando e lançando até cartilhas para conter a união civil homossexual, além da extrema direita achar tudo isso uma aberração.
Moro na Paulista, e quando o Sr. Lula venceu, o PT em peso veio em frente de casa, num domingo, estourando rojões e com comícios madrugada a dentro. Todo final de campeonato de futebol, centenas de bêbados vêm à minha janela num domingo gritando palavrões e musiquinhas. Em ambos os casos, a Paulista também é fechada. Quando os funcionários públicos fazem greve, ou os professores universitários, ou seja lá qual categoria, em plena semana a Paulista é fechada em pelo menos uma pista, paralizando o trânsito central, em pleno horário comercial. Alguém reclamou? Não. Isso se chama democracia. Mas se o sr. Eduardo conhece pessoas que ficaram 4 horas para se locomover correndo o risco de ser sequestrado ou assaltado no dia 22 de junho. Bom meu amigo, isso já são outros quinhentos e não se pode culpar uma passeata gay pela insegurança de uma cidade, uma vez que a cidade é normalmente caótica e eu conheço pessoas que ficam 4 horas no trânsito todos os dias.
Enfim, posso enumerar uma lista infindável de motivos para mostrar o quanto o sr. Eduardo é intolerante. Mas sei que meu texto não irá mudar sua forma de pensar e nem quero. Afinal, todos têm o direito de ter sua opinião e expressá-las livremente. Só espero que o sr. Eduardo não tenha um filho gay. Pelo bem do filho, claro. Ah, antes que eu me esqueça, odeio militância também.
Mas homofobia gratuita e sem argumentos (ou com argumentos fracos) me cansa profundamente.
[Sobre "Preconceito invertido"]
por
Sergio Fuentes
31/7/2003 às
20h20
200.168.170.216
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A culpabilização da vítima
Os gays e lésbicas são vítimas de preconceitos. Isto é quase ponto pacífico. Digo "quase" porque há quem, como E.C., acha que não há preconceito nenhum contra eles. Ao contrário, seriam os homossexuais os promotores do preconceito, ao "excluírem" os heterossexuais da sua festa. É a mesma lógica subjacente a culpabilização da vítima de estupro: "Se foi estuprada, é porque estava dando mole!" Invertem-se os pólos, e a vítima se torna culpada. Assim como a mulher violentada se torna culpada pela sua violação, os homossexuais se tornam responsáveis pelo preconceito. No entanto, o pior das pessoas que pensam assim não é sequer a inversão da culpa, mas a auto-isenção de preconceitos. Para eles, não há preconceito em suas atitudes. O preconceito, como o inferno, está nos outros.
[Sobre "Preconceito invertido"]
por
Marcos Rangel
31/7/2003 às
11h57
200.147.150.61
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Julio Daio Borges
Editor
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