COMENTÁRIOS
Quarta-feira,
6/8/2003
Comentários
Leitores
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É interessante, mas nem tanto.
"Hurros"? Bom texto, Jardel. Pena que alguns livros de Fante (como Sonhos em Bunker Hill) e Bukowski (Hollywood, A mulher mais linda da cidade, etc) só se têm em português e a preços razoáveis naquela coleção da L&PM pocket, cheia de erros.
[Sobre "John Fante: literatura como heroína e jazz"]
por
Fabiana
6/8/2003 às
13h54
200.171.250.236
(+) Fabiana no Digestivo...
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Literatura II
Caro Jadel, duas coisas: citei "Grande Sertão" como exemplo, mas, na verdade, todos os textos de Guimarães Rosa são permeados por essa ambivalência regional/universal. As "Primeiras Estórias" são um bom exemplo.
Em relação à influência que Guimarães Rosa tinha de escritores alemães, ora, isso é altamente reconhecível em outros autores. Das "Memórias Póstumas de Bras Cubas",Machado de Assis (Tristam Shandy, de Lawrence Sterne) à "Crônica da Morte Anunciada", Gabriel Garcia Marquez("A metamorfose", de Kafka). Nesse último exemplo até o primeiro parágrafo é parecido. Abraços, Fabio
[Sobre "Da fúria do corpo à alma inanimada: J. G. Noll"]
por
Fabio Cardoso
6/8/2003 às
10h24
200.186.151.97
(+) Fabio Cardoso no Digestivo...
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parada dura
Faustão pode ser "porcão", mas Lulu Santos está longe de ser "arte"...
[Sobre "Lulu Santos versus Faustão"]
por
Roque V.
5/8/2003 às
21h55
200.162.214.30
(+) Roque V. no Digestivo...
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"grande sertão" é alemão
Caro Fabio, outra coisa, uma amiga minha, alemã, leu "grande sertão...", sem nenhum conhecimento da região onde se passa o livro, no entanto achou o livro extremamente filosófico, chegando a relacioná-lo com algumas reflexões de pensadores alemães. nesse ponto ela estava certa, pois Guimarães falava alemão e lia autores alemães, que estão mais vivos dentro do livro que o "sertão" de minas. A próprósito, sou mineiro e tenho um parente que é personagem de guimarães rosa. é o Manuelzão, morto pouco tempo atrás.
abraço,
jardel
[Sobre "Da fúria do corpo à alma inanimada: J. G. Noll"]
por
jardel
5/8/2003 às
18h47
200.218.225.10
(+) jardel no Digestivo...
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regional é o fim
Caro Fabio,
não é também estranho que o que é pior no "grande sertão..." seja justamente as partes descritivas que nos remetem diretamente ao "regional/local", enquanto o que é melhor estrapola tal "localização"?
Você deve saber também que boa parte do que guimarães rosa capturou do sertão foi "falseado" em uma lingua nova, inventada por ele, justamente por descrer na idéia de "original/regional"?
nisso ele copiou Joyce, mal e porcamente.
abraço,
jardel
[Sobre "Da fúria do corpo à alma inanimada: J. G. Noll"]
por
jardel
5/8/2003 às
18h43
200.218.225.10
(+) jardel no Digestivo...
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Lula: governo "bicombustível"
Lula é um sujeito dúbio, como é o próprio PT, que nem partido é, é apenas uma “frente”, onde se reúne gente de todo tipo, dos democratas aos totalitários marxistas mais retrógrados. A exemplo de alguns novos modelos de automóveis, Lula é “bicombustível”: queima gasolina para o patronato, mas também queima álcool para o MST, hoje o grupo marxista revolucionário de maior expressão no cenário mundial; bebe whisky em Davos, mas não deixa de engolir o mojito cubano. O socialismo caboclo caminha para uma combinação do fascismo de Mussolini (controle dos sindicatos e demais organismos sociais) com o comunismo chinês, porém às avessas: na China se assiste à implantação de enclaves capitalistas, enquanto que no Brasil proliferam bantustões comunistas (sovietes do messetê). No momento, Lula se encontra numa encruzilhada. Chegou a hora da verdade para o PT. Ou o PT se transforma num partido social-democrata, a exemplo de alguns partidos europeus, ou ele sai do armário para dizer à população brasileira que apóia integralmente a revolução comunista, agrária e urbana, desencadeada pelo MST e MTST. Afinal, todos sabem, o MST é o filho predileto e o “braço armado do PT”.
[Sobre "Lula Já É Um Coitado"]
por
Félix Maier
5/8/2003 às
18h08
200.193.254.89
(+) Félix Maier no Digestivo...
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Literatura
Correto, caro Jardel; contudo, pensemos em João Guimarães Rosa. Por mais que seus escritos descrevam o mundo interior, é inegável que os seus textos passam a fazer um enorme sentido quando conhecemos o sertão mineiro. Assim, o autor só é universal quando ele é regional. Estranho? Pois o próprio João Gilberto Noll afirmou isso em uma entrevista, na ocasião do lançamento livro "Berkeley em Bellagio".
Abraços,
Fabio
[Sobre "Da fúria do corpo à alma inanimada: J. G. Noll"]
por
Fabio Cardoso
5/8/2003 às
16h54
200.186.151.97
(+) Fabio Cardoso no Digestivo...
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Crítica do Hail to the thief
Li a tua crítica para o cd do radiohead, Hail to the thief, e fiquei com a impressão que esta crítica é igual as outras que circulam no meio cultural dos jornais brasileiros, ou seja, nada a acresecentar, principalmente, quando vc diz que é melhor pular a fase experimental do radiohead. É no som experimental que surgem outras sonoridades, se não houver outros sons não haveria o movimento punk, ou a sua cria, o manguebit. Agora se vc me der motivos puramente mercadológicos, tudo bem, afinal de contas, para ser jornalista da área cultural, talvez, tenha-se que abrir concessões, e nem sempre falar o que quer (penso que não é o seu caso). O radiohead não tem a preocupação de vender horrores, a atitude fala mais alto. Fora isso, o Digestivo é ótimo, parabéns. Obrigada pela atenção.
[Sobre "Digestivo nº 138"]
por
Fernanda Pires
5/8/2003 às
16h28
200.249.25.4
(+) Fernanda Pires no Digestivo...
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literatura sem tempo nem lugar
Caro Fábio, é bobagem atribuir a qualidade literára de um autor, ou mesmo a riqueza de sua temática, ao fato do mesmo ter nascido em tal ou qual lugar. a obra de Joyce, enquanto fato literário, não tem nada a ver com a irlanda e mesmo Proust, embora descreva seus passeios pelas redondezas de paris, descreve na verdade seu mundo interior, projetado nas paisagens que via. portanto, literatura, ou melhor, o fato literário, não tem relação com nacionalidade.
abraço,
jardel
[Sobre "Da fúria do corpo à alma inanimada: J. G. Noll"]
por
jardel
5/8/2003 às
14h26
200.218.225.10
(+) jardel no Digestivo...
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Por que não me ufano
Será mesmo que artista que se preze não tem pátria? Sei não, mas fica meio difícil separar James Joyce de Dublin (Irlanda) ou Marcel Proust de Combray (França). A não ser...ah, sim, em se tratando de João Gilberto Noll é menos pior que se ressalte a cidade de origem.
[Sobre "Da fúria do corpo à alma inanimada: J. G. Noll"]
por
Fabio Cardoso
5/8/2003 às
10h45
200.186.151.97
(+) Fabio Cardoso no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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