COMENTÁRIOS
Quinta-feira,
7/8/2003
Comentários
Leitores
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Obra máxima da Literatura Bras
Acho que "Grande Sertão: Veredas" é mais do que o ápice de um grande mestre da Literatura Brasileira. Para mim "Grande Sertão: Veredas" representa o ápice da forma, do "logos", em toda a Literatura Mundial!
Que outro escritor dominou, sobrepujou, derreteu, forjou, temperou... até transformar a Língua, até recriá-la... como um instrumento único, vivo e distinto de expressão?
Que outro escritor ousou (e conseguiu!) alcançar as inconcebíveis profundidades abissais ao buscar o que é apenas intuído pelo homem mas jamais revelado... e em um exercício visionário de roçar as profundidades ocultas do universo humano, decidiu resvalar em um ser-não-ser que é, e também não é, mas que mesmo assim é tudo, e pode não ser nada?
O mundo de Guimarães Rosa é o mundo de todo mundo, da gente comum que vive a aventura incomum de tentar entender... o que não pode ser entendido.
O amor, em "Grande Sertão: Veredas", atinge uma dimensão tão complexa em toda a simplicidade simplória da vida vivida bruta, que ao leitor atônito, o ato de virar mais uma página do livro se converte em um gesto de aventura: é preciso reunir coragem para ler mais, sentir, tentar entender toda a magia absurda de um universo tão próximo e tão distante, feito de terra, de pobreza, de ignorância, de sabedoria, de valentia, de amor impossível de entender de tão grande, tão grande, feio e bonito quanto o sertão primitivo que o gerou.
João Guimarães Rosa ainda não foi descoberto. Nem mesmo no Brasil.
[Sobre "Imagens do Grande Sertão de Guimarães Rosa"]
por
Roberto Ferreira Val
7/8/2003 às
12h15
200.184.161.120
(+) Roberto Ferreira Val no Digestivo...
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Novas fronteiras, novas saídas
Concordo com tudo o que a autora disse, porém,também penso que tem muito a ver com as condições econômicas desfavoráveis para qualquer um, então, é muito mais fácil vc copiar um cd do que comprá-lo,a culpa é da indústria fonográfica que não abaixa o preço e coloca muita coisa ruim no mercado , só para vender,entretenimento inteligente para a indústria não existe, somos apenas consumidores com a massa cefálica em defasagem para a indústria fonográfica.
[Sobre "O dia em que a música rachou"]
por
Fernanda PIres
7/8/2003 às
13h04
200.249.25.17
(+) Fernanda PIres no Digestivo...
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Melhor só Nova York
Sempre digo: melhor que São Paulo, só Nova York.
[Sobre "São Paulo: veneno antimonotonia"]
por
Franco
7/8/2003 às
12h21
200.252.35.53
(+) Franco no Digestivo...
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Instalação
Não respondo a pessoas que se escondem por trás de nicknames. Meu caro Rodrigo:
O Gullar está certo do ponto de vista oficial da História da Arte. Não havia instalação,quando Duchamp fazia o Grande Vidro.Se vc olhar com atenção para o Grande Vidro verá que foi o precursor das instalações de hoje. AB
[Sobre "Picasso versus Duchamp e a crise da arte atual"]
por
AlbertoBeuttenmüller
7/8/2003 às
11h19
200.158.60.176
(+) AlbertoBeuttenmüller no Digestivo...
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Primeira instalacao
Prezado Alberto Beuttenmüller,
Gostaria apenas de sanar uma dúvida. A primeira instalação nao foi Merzbau-Kurt Schwitters como afirma Ferreira Gullar em Argumentacoes contra a morte da arte?
Abracos do Rodrigo Vivas e parabens pelo artigo
[Sobre "Picasso versus Duchamp e a crise da arte atual"]
por
Rodrigo Vivas
7/8/2003 às
09h51
200.97.7.246
(+) Rodrigo Vivas no Digestivo...
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Cultura e Política
Caro Julio, creio que há outros livros de Edward Said em que o intelectual plural e culto se sobrepõe ao pensador-de-esquerda, cujos teoremas são os mesmos de sempre. Assim, vale muito a pena o outro título do autor lançado esse ano: "Cultura e Política".
Abraços,
Fabio.
[Sobre "Digestivo nº 141"]
por
Fabio Cardoso
7/8/2003 às
09h05
200.186.151.97
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poucas traduções
fabiana,
obrigado pelo comentário. em termos editoriais estamos num buraco sem fundo. não há nada traduzido nesse país. e as editoras exigem traduções diretas do original, o que piora tudo.
jardel
[Sobre "John Fante: literatura como heroína e jazz"]
por
jardel
6/8/2003 às
14h30
200.218.225.10
(+) jardel no Digestivo...
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não esqueçam do húngaro!
Quanto à Guimarães Rosa e sua linguagem, não esqueçam do húngaro!
[Sobre "Da fúria do corpo à alma inanimada: J. G. Noll"]
por
Ricardo
6/8/2003 às
14h21
200.98.101.166
(+) Ricardo no Digestivo...
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É interessante, mas nem tanto.
"Hurros"? Bom texto, Jardel. Pena que alguns livros de Fante (como Sonhos em Bunker Hill) e Bukowski (Hollywood, A mulher mais linda da cidade, etc) só se têm em português e a preços razoáveis naquela coleção da L&PM pocket, cheia de erros.
[Sobre "John Fante: literatura como heroína e jazz"]
por
Fabiana
6/8/2003 às
13h54
200.171.250.236
(+) Fabiana no Digestivo...
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Literatura II
Caro Jadel, duas coisas: citei "Grande Sertão" como exemplo, mas, na verdade, todos os textos de Guimarães Rosa são permeados por essa ambivalência regional/universal. As "Primeiras Estórias" são um bom exemplo.
Em relação à influência que Guimarães Rosa tinha de escritores alemães, ora, isso é altamente reconhecível em outros autores. Das "Memórias Póstumas de Bras Cubas",Machado de Assis (Tristam Shandy, de Lawrence Sterne) à "Crônica da Morte Anunciada", Gabriel Garcia Marquez("A metamorfose", de Kafka). Nesse último exemplo até o primeiro parágrafo é parecido. Abraços, Fabio
[Sobre "Da fúria do corpo à alma inanimada: J. G. Noll"]
por
Fabio Cardoso
6/8/2003 às
10h24
200.186.151.97
(+) Fabio Cardoso no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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