COMENTÁRIOS
Terça-feira,
12/8/2003
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Devemos evitar a crueldade
Carlo, não nos conhecemos.
Conheço o Dino Buzzatti, escritor italiano - só através da obra.
Obrigado pelo comentário, mas acho que escrever:
"Eu também não sinto a menor culpa por esses sub-produtos sujos, defeituosos, cheios de todas as doenças e vícios, más intenções e maus hábitos que, descartados por seus irresponsáveis produtores, arrastam-se melecosamente pela cidade nos pedindo dinheiro."
não é válido nem como ironia.
Somos todos humanos. A miséria do próximo me avilta.
Procuro ajudar quando sou solicitado,
só não quero que seja responsabilidade minha resolver um problema que existe há séculos, e que não fui eu que construí.
Vc escreveu: “Eu acho que não bastam medidas castrativas, seria necessária uma dose inicial de extermínio em massa, até desbastar o exagero canceroso que se alastra.” Acho que não entendeu a parte essencial do meu texto: se eu condeno a frase de Stédile sobre “acabar com todos os fazendeiros”, como posso concordar com o que vc escreveu?
[Sobre "Cultura, Manipulação, Pobreza"]
por
Mauricio Dias
12/8/2003 às
15h45
200.195.108.84
(+) Mauricio Dias no Digestivo...
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Uma Nação Obtusa
Prezado Maurício. Tens um nome apropriado e lindo. Já não nos conhecemos do shopping? É verdade. Que coisa absurda continuar se permitindo a produção de pobres. O mercado já está completamente saturado, ainda mais agora com a automatização e a informática. Restam-lhes pouquíssimas funções: fazer comida, entregar pizzas, passar o aspirador no pó, o pó para o aspirador, ah, e o policiamento da cidade, para nos proteger deles mesmos, não é mesmo? E continuam sendo fabricados aos milhões! Será que os fabricantes não vêem que isto avilta o preço da mercadoria. Esta a única exceção, que só confirma a regra de auto-regulação do nosso querido Mercado. Precisamos sim aí de uma forte intervenção do Estado e da Igreja, mas eu acho que os coitadinhos já não mandam nada (risos). E outra coisa que falaste, importantíssima, uma realidade tão gritante e absurda, que eu acho que a maioria faz de conta que não vê, por puro constrangimento: - como! se explora! os ricos! neste! país! Eu, por exemplo (não sou rico ainda, mas estou a caminho), me defendo como posso: sonego desse governo paquidérmico e demagógico e os verdinhos que sobram faço como a nata da sociedade - aplico no exterior. Eu também não sinto a menor culpa por esses sub-produtos sujos, defeituosos, cheios de todas as doenças e vícios, más intenções e maus hábitos que, descartados por seus irresponsáveis produtores, arrastam-se melecosamente pela cidade nos pedindo dinheiro. Não dou. Como disseste, já nos tiram dinheiro demais nos impostos. Ora, a quantidade!! de impostos que temos que pagar para que a escumalha fique quieta! Garrafas e garrafas de Romanée Conti literalmente despejadas no esgoto. E eu que ainda não consegui tomar uma. Não se entristeça por mim, chegarei lá. Apesar de que agora, até esse aí na presidência tendo tomado, já não é a mesma coisa. Que se há de fazer? Só consegui comprar meu primeiro carro importado aos vinte anos, quando a maior parte de meus amigos já os tinha ganho aos dezesseis. E pergunte-me se por acaso eu invadi algum dos seus por causa disto. Mas era de se esperar que desses excedentes de produção, caracterizados pelo que já enumeramos acima, nada melhor brotasse que violência, violência, violência. Eu acho que não bastam medidas castrativas, seria necessária uma dose inicial de extermínio em massa, até desbastar o exagero canceroso que se alastra. Depois então sim, um controle efetivo, para só se produzir os pobres que sejam estritamente necessários.
[Sobre "Cultura, Manipulação, Pobreza"]
por
Carlo Buzzatti
12/8/2003 às
15h13
200.163.140.61
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Ótimo!!!!
Já fui vítima desses "pseudos" e confesso que é assustador o "poder" que esses detém sobre as massas; isso é o pior! Sou ator e, na ocasião de uma temporada com minha última peça, recebi uma crítica (hahaha, chamaram de crítica), um certo grupo de teatro de Brasília divulgou num Blog informações sobre a minha obra. O pior é que estava repleto de mentiras e muita gente acreditou! Bom, quem perdeu foi quem não foi, admito! O que mais me chocou foi que algumas pessoas resolveram comentar sobre o assunto e está lá, pra todo mundo ver (e rir muito) os pseudos comentários da pseudo crítica dos pseudos intelectuais da arte, que só fazem, pseudo peças! Desculpem-me, foi só um desabafo porque essa história ainda não foi digerida!
Sobre o texto, gostaria de lhe parabenizar! Infelizmente, é um retrato de uma sociedade que ainda acha que ser intelectual é ouvir Marisa Monte e votar no PT. Lamentável...
[Sobre "Falsos intelectuais"]
por
Lívio di Araújo
12/8/2003 às
14h44
200.162.127.194
(+) Lívio di Araújo no Digestivo...
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Acéfalos ou oligofrênicos?
O pior é ter de aguentar blogueiros que se julgam escritores; sendo que, como bem define Luís A. Giron, alguns têm cérebro de inseto. Ou será que sofrem de escassez de desenvolvimento mental?
Eis uma boa pergunta.
[Sobre "A blague do blog"]
por
Fabio Cardoso
12/8/2003 às
10h01
200.186.151.97
(+) Fabio Cardoso no Digestivo...
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Lulu x Fausto Silva
Fausto Silva não merece receber em seu "programa" pessoas com talento, ele q continue exibindo as porcarias q sempre exibiu.
Pessoas de bom gosto sabem reconhecer o talento de um artista como o Lulu.
E bom gosto são duas palavras q não existem no dicionário desse chucro apresentador.
[Sobre "Lulu Santos versus Faustão"]
por
Rose Pavan
11/8/2003 às
08h43
200.204.55.205
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Joyce plus que rosa
caro mario alex, obrigado pelo comentário. mas ainda continuo achando que Joyce transcende Dublin mais do que G. Rosa transcende seu "sertão". mais que isso, Joyce traz para dentro de sua literatura universos culturais bem mais amplos que Guimarães Rosa. e também novidades mais amplas ainda que Rosa. é uma questão de tamanho. seria algo como Picasso e Portinari.
abraço,
jardel
[Sobre "Da fúria do corpo à alma inanimada: J. G. Noll"]
por
jardel
9/8/2003 às
22h20
200.218.225.10
(+) jardel no Digestivo...
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propostas diferentes
Caros colegas Jardel e Fábio:
Não importa se é regional ou universal, mas sim o modo (como) que os grandes escritores transformam o particular no universal e o universal no particular. Portanto, podemos reconhecer o local (sem ufanismo), mas sem perder o universal e vice-versa. Guimarâes Rosa tem sertão mineiro, Joyce tem Dublin, Proust tem Paris, mas nada disso diminui o valor de suas obras, pelo contrário.
Jardel:
me desculpe, mas Guimarâes Rosa não copiou "porcamente" Joyce. São linguagens e propostas diferentes. Rosa pegou muito da linguagem oral, do que ouvia e foi transformando. Joyce, ao contrário, procurou realmente um modo próprio de reinventar a língua inglesa. Mas é claro que sabia muito do arcaico e do moderno da sua língua, pois são os próprios estudiosos que dizem isso, ou seja, como Joyce sabia mesclar a sua língua. É isso
grande abraço
mário
[Sobre "Da fúria do corpo à alma inanimada: J. G. Noll"]
por
Mário Alex
9/8/2003 às
19h25
200.151.21.178
(+) Mário Alex no Digestivo...
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merece um prêmio
Muito bom, o cara merece um prêmio por escrever esta crítica formidável.
[Sobre "Sob o domínio do Mal"]
por
Michele
9/8/2003 às
17h25
200.154.10.2
(+) Michele no Digestivo...
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Lulu
Eduacação, bom senso e gentileza são atributos de nossa personalidades, cativados durante os anos... Faustão é um ser deseducado...triste figura que não olha para seu umbigo, talvez por seu excessivo tamanho.
Lulu Santos é um artista nacional, e aos que não gostam dele, respeitem os milhares de fãs, entre eles, eu.
Lulu não precisa passar pelo que passou, o reconhecimento pelo seu trabalho está nos muitos anos em que mantém-se no mercado, sem necessitar adular pessoas como este Porcão. O talento vencerá o poder da Globo. A falta de sensibilidade será suprida pela racionalidade. Lulu Santos é muito mais que qualquer programa vazio de domingo a tarde.
[Sobre "Lulu Santos versus Faustão"]
por
Daniela Almeida
9/8/2003 às
10h10
200.175.117.12
(+) Daniela Almeida no Digestivo...
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Arte sim, e daí ?
Se Lulu Santos não é arte, então o que é arte pra vocês ? Gostaria de saber isso dos internautas aparentemente cultos e grandes entedidos de música popular brasileira que aqui expressaram suas opiniões.
Infelizmente, existem os "Porcões" (Faustão & cia) e os "Espíritos de Porco", os invejosos que adoram criticar trabalhos bem feitos e uma carreira indiscutível.
Sem mais até o momento,
André Luís Guedes
[Sobre "Lulu Santos versus Faustão"]
por
André Luís Guedes
9/8/2003 às
02h54
200.170.44.26
(+) André Luís Guedes no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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