COMENTÁRIOS
Segunda-feira,
1/9/2003
Comentários
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Contra-mão, contra-pé, contra.
Contra-mão, contra-pé, contra-tudo. Veja que aqui no Brasil estamos muito à frente dos Morte-americanos no quesito auto-crítica. Aqui os garotinhos aprendem a escrever fazendo xingamentos ao Brasil e aos brasileiros. E a maioria não faz sátira, dá porrada mesmo. Ai de quem elogiar o Brasil, é o suicídio literário. Charmoso aqui é dizer que nada e ninguém presta. Aqui precisamos urgentemente de um Michael Moore às avessas.
[Sobre "EUA: uma nação de idiotas"]
por
Carlo Buzzatti
1/9/2003 às
13h22
200.203.37.131
(+) Carlo Buzzatti no Digestivo...
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Michael Moore
A imprensa brasileira não gosta de Michael Moore. Desancou o documentarista por ele ter muito do, como se diz, wishful thinking.
Pior para nós, que temos de aguentar as versões ianques para tudo.
Parabéns pela preciosa análise, caro Jardel.
[Sobre "EUA: uma nação de idiotas"]
por
Fabio Cardoso
1/9/2003 às
11h34
200.186.151.97
(+) Fabio Cardoso no Digestivo...
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Literatura III
Caro Jardel,
desculpe a intransigente intromissão, porém creio que as propostas de Hilda Hilst e de Clarice Lispector são distintas. Dessa forma, torna-se inviável uma comparação desse gênero (provinciana x revolucionária da linguagem). Hilda envereda por um caminho claramente mais provocador e polêmico, como faz em "A Obscena Senhora D." (característica que em nada desabona sua obra). Já Clarice é a narrativa da sensibilidade, uma escritora que possui o olhar da poiésis que a capacita extrair de um simples relato do cotidiano um novo panorama para os sentidos e uma nova visão das coisas - como ocorre no conto "Do amor".
Abraços,
Fábio
[Sobre "Da fúria do corpo à alma inanimada: J. G. Noll"]
por
Fabio Cardoso
1/9/2003 às
11h19
200.186.151.97
(+) Fabio Cardoso no Digestivo...
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hilda mais que clarice
Caro Miguel, obrigado pelos comentários. Mas, evidentemente, discordo do que você disse de Joyce. Sua idéia de que a obra de joyce é um amontoado de inovaçõe sliterárias pretenciosas é injusta, principalmente se considerarmos o momento em que a obra surgiu totalmente em sintonia com, por exemplo, as inovações de picasso em artes plásticas e na música com stravinsky. isso par anão falar na dança e o surgimento da linguagem cinematográfica. Mas a questão não é diminuir Guimarães Rosa, mas ver as limitações da pretensa inovação de Guimarães rosa. ele pode ser inovador no brasil, mas estava atrasado pelo menos 50 anos em relação à europa. mas, ainda asim, é um escritor genial. no brasil as coisas são estranhas: por exemplo, eu acho a obra da hilda hilst extremamente superior a obra de clarice lispector. a última perto da linguagem da hilda parece provinciana, psicanalítica, sociológica, pretensamente feminista/feminina. e o universo da linguagem, como fica?
abraço,
jardel
[Sobre "Da fúria do corpo à alma inanimada: J. G. Noll"]
por
jardel
1/9/2003 às
10h45
200.218.225.10
(+) jardel no Digestivo...
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E a Veja acordou
E a Veja acordou para o "mala" Thom Yorke. E resolveu "desancar" todo mundo. Sobrou até pro "camaleão" David Bowie. Também já tô de saco cheio desse "mais do mesmo" no "UNIversinho" pop.
[Sobre "Digestivo nº 138"]
por
André Lima
1/9/2003 às
08h40
200.201.164.10
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Joyce pra inglês ver
caro jardel. gostei muito de seu texto sobre o noll, mas sinceramente me sensibilizou muito este seu julgamento sobre guimarães rosa e como colocas em nível superior hierarquicamente james joyce. a poética de guimarães rosa é verdadeiramente sublime, profunda e nos toca a alma de maneira brutal e definitiva, sobretudo da obra-prima, Grande Sertão Veredas. Há anos venho tentando ler a tradução de Ulisses do Houaisse e, francamente, prefiro acreditar que o original em inglês (o qual estou esperando para ler num pub da irlanda, quando meu bolso o permitir) deve realmente ser absolutamente poético e inventivo, porque pelo que eu vi na tradução me pareceu um amontoado pretensioso e afetado de inovações literárias já totalmente desgastadas. Enquanto isso, o nosso Rosa, com seu épico universal (e tão regional!) nos paraliza e nos transforma eternamente em brasileiros... não sou lá muito fã de patriotismo, mas esta sua falta de amor pela literatura nacional me soa um pouco sacrílega, assim como um inglês a desprezar shakespeare em prol de um novo best-seller americano.
[Sobre "Da fúria do corpo à alma inanimada: J. G. Noll"]
por
Miguel
1/9/2003 às
05h01
200.149.181.119
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Concordo com você
Concordo com você, Aline Arruda, esse filme é muito bom, gostaria até que fosse reprisado nas telinha de novo.É o melhor filme que já vi.
[Sobre "Dirty Dancing - Ritmo Quente"]
por
Karla
30/8/2003 às
22h40
200.217.12.106
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Bravo, Brava !
Bravo, Baggio! É indispensável que se aponte a cada meneio indecoroso: - a Loura Platinada está nua! É natural que atraia assim tantos olhares. É previsível que muitos assim a prefiram. É premente que alertemo-nos sobre seus sedutores encantos, mental e sexualmente doentes.
[Sobre "O jornalismo que dá nojo"]
por
Jean Scharlau
30/8/2003 às
20h13
200.203.38.83
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Jornalismo global vergonhoso!
Concordo com você, cara Adriana Baggio. O jornalismo dito "global" é de dar nojo mesmo. Mas, infelizmente, serve a objetivos e interesses nem sempre confessáveis, embora, se possa facilmente saber quais são. E o que a nós dá nojo ilude e envenena consciências, fabrica opinião sobre os fatos, distorce e atrasa a história. É lamentável. Como você disse, as diretorias jornalísticas da rede não são iguais. Isso, segundo o meu filtro, também já havia dectado uma coisa: o "Bom Dia, Brasil", de todos os telejornais da rede, inclusive, o Fantástico, é o único que ainda se salva. Conheço a Mírian Leitão em seus artigos, parece-me bastante independente. Parabéns pela análise, Adriana.
[Sobre "O jornalismo que dá nojo"]
por
José Pereira
30/8/2003 às
17h26
200.161.189.143
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Um grande privilégio
Sem dúvida, certas experiências são inesquecíveis, assim como certas pessoas que contribuem para melhorar a cultura do nosso 'mundo cão', no qual tudo é tão difícil, tão efêmero, tão volátil e tão virtual. De fato, experimentar o contato com um Paulo Francis, até para desmistificar sua 'face' arrogante, no dizer de Ervin Goffman, foi um grande privilégio para Daniel Piza.
[Sobre "Fragmentos de um Paulo Francis amoroso"]
por
Lúcia do Vale
30/8/2003 às
16h48
200.182.237.155
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Julio Daio Borges
Editor
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