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Terça-feira,
10/2/2004
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21 gramas decepciona
Glória Perez já escreveu uma novela sobre um coração transplantado apaixonando doador/receptor... Salvo interpretações de alto nível, o diretor mundo-cão parece ter perdido algo entre o estilo não-linear, a fotografia escura e o ritmo arrastado. "21 gramas" promete mais do que cumpre e não tira de seu título qualquer força reflexiva que amarre o filme como um todo eficaz. PS - agradecimentos à Conexão Manhattan pela dica do site!
[Sobre "Digestivo nº 160"]
por
Haendel Motta
10/2/2004 às
09h24
200.152.61.61
(+) Haendel Motta no Digestivo...
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Olhe para o lado
Vou encaminhar seu artigo a amigos. O que posso dizer é que não é que o punk é um lixo (porque é mesmo). Essa é a proposta. Quebrar com os pré-conceitos que viram populares e 'mitificam-se' como a verdade dos livros sagrados). Eu, como amante da musica (e instrumentista), tendo a gostar do maior nº de estilos musicais que puder ter contato, respeitando o gosto alheio.
Assim como respeito sua opinião, acrescento que, se se diz que White Stripes e Strokes são o que se tem de novo no rock e vc acredita nisso, meu velho, estais perdendo seu tempo pois isso vai passar e tem muita coisa muito melhor por aí, perdida nos bares, esperando ser descoberta. Strokes, sabemos que é banda de filho de produtor, de estilista. Tem um fim, que é ser popular.
O Sonic Youth nunca quis ser pop. Eles viram o Nirvana crescer, se repruduzir e morrer. Eles já estavam lá há muito tempo e não se deixam levar pela promessa de céu que o mercado extremamente capitalista da musica se tornou, depois da descoberta dos Beatles. O Sonic Youth é o melhor exemplo de banda que faz o que quer, quando quer e ainda bebe do mercado quando lança 'Dirt' e 'Goo' (dois discos -e os unicos- com musicas pra tocar no radio). Enfim, se o WS está lá é porque quer. Se ouvem e consomem, é porque querem. Tem musica para todos os gostos. Se não te satisfaz isso que é mostrado pela grande midia, olhe para o lado.
[Sobre "White Stripes: porque o rock não começa no punk"]
por
Eduardo
9/2/2004 às
08h19
200.244.137.5
(+) Eduardo no Digestivo...
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Fama póstuma
Acredito que Hilda deverá ter um boom de vendas após sua morte, pois seus textos são apaixonados, atrevidos e contemporâneos. Deliciosamente cinematográficos. Não deve ser esquecida, deve, de uma vez por todas, sair do cruel "anonimato".
[Sobre "Hilda Hilst (1930-2004)"]
por
Patricia Rocha
9/2/2004 às
08h18
200.150.44.57
(+) Patricia Rocha no Digestivo...
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O branco criativo
Sua coluna foi um desabafo. Você tocou em verdades dolorosas pra muitos ouvidos que se julgam "especiais". Não acho que é culpa do Punk, este tipo de movimento teve sua razão de ser e funcionou. O problema são as reedições... E a culpa é do sistema, dos valores que ele prega, da necessidade de construir mitos e heróis que vendam valores que lhes interessem...
Acabamos por supervalorizar alguns talentos razoáveis que surgem por aí e assistir a enganação de bandas bem maquiadas como White Stripes. Radiohead é o melhorzinho, mas a turma Brit já cansou. O POP de tanto se reciclar sobre futilidade, está secando...
[Sobre "White Stripes: porque o rock não começa no punk"]
por
Patricia Rocha
9/2/2004 às
08h05
200.150.44.57
(+) Patricia Rocha no Digestivo...
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É por aí mesmo
Prezado da Matta,
Concordo com você na maioria dos pontos. A democracia é o embate saudável de idéias. Conceitos políticos ultrapassadas deviam ser urgentemente aposentados (e de certa maneira, já estão sendo). Mas não se esqueça que política é um dos espaços onde se fazem presentes forças brutais, como paixão, sexo, poder, amor. Contudo, tenho esperança (e quase certeza) de que o Brasil conseguirá amadurecer-se politicamente, democraticamente, e que estas revistas aparecerão. Talvez não neutras, mas diversas revistas com pontos-de-vista distintos, que criem um debate entre si. A internet terá um papel importante nisso. Abraço.
[Sobre "Intelectualidade e democracia"]
por
Miguel do Rosário
9/2/2004 às
02h08
200.149.180.86
(+) Miguel do Rosário no Digestivo...
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esse tal de mainstream
Prezado Sr JDBorges, como seria eu feliz se tivesse seu espetacular poder de sintese e sua cultura, mas o seu texto, com todo o respeito, esta imbuido de um espirito de maniqueismo judaico-cristao. Ninguem do samba no RJ sabe o q eh esse tal de “mainstream”: o importante eh q de maneira espontanea- sem premeditar, sem autopercepçao, portanto de maneira autentica- eh q nasce os Martinhos etc. O q o Senhor nao entende, e é compreensivel, eh se o trabalho do Pagodinho eh serio, se ele eh preparado ou nao. Uma sugestao: ouça todo dia uma musica: Vivaldi, jazz, um P Woods, e uma musica brasileira, e se deixe levar. Obrigado e Sucesso.
[Sobre "Digestivo nº 161"]
por
Roberto Cavalcanti
9/2/2004 à
00h15
200.151.100.14
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os incomodados que se mudem...
Muito boa a maioria dos textos desta coletânea sobre São Paulo. No entanto, dispensaria alguns um tanto quanto "rancorosos" em relação à cidade (não é o caso deste). Acho q vale a máxima "os incomodados que se mudem".
[Sobre "O problema de São Paulo é a falta de boteco"]
por
Fernanda
8/2/2004 às
13h09
200.148.4.247
(+) Fernanda no Digestivo...
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vinte e um gramas
Concordo com o Jardel. A perplexidade e a destruição fazem parte da vida. Não é incomum a vida nos parecer sem sentido e violenta, mesmo a gente sabendo que o tempo é (?) linear e a sociedade, esforçadamente racional e democrática.
[Sobre "Digestivo nº 160"]
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Bárbara Pollacsek
8/2/2004 às
11h23
200.98.119.117
(+) Bárbara Pollacsek no Digestivo...
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E sabe o que mais?
Enquanto lia o artigo, me lembrei de uns trabalhos que andei lendo, nos quais há uma mistura terrivelmente indigesta de estilos, resultado numa compilação torturante e mal resolvida de coisas que o cara leu. Esses 'escritores', pra mim, são até piores do que os sem estilo algum. Aliás, a língua inglesa sabiamente diz: A little knowledge is a terrible thing.
[Sobre "Outros estilos"]
por
Bárbara Pollacsek
8/2/2004 às
10h56
200.98.119.117
(+) Bárbara Pollacsek no Digestivo...
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jornalismo cultural
O texto é excelente, diz o que deve ser dito. E espero, honestamente que as resenhas do Fábio se aproximem deste jornalismo cultural que ele almeja, mas que não se chegue tão próximo da referência Daniel Piza, que deixa a desejar, tamanho é o seu conservadorismo.
[Sobre "Notas sobre Jornalismo Cultural"]
por
Denise B. Ramirez
8/2/2004 às
09h53
200.98.137.142
(+) Denise B. Ramirez no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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