COMENTÁRIOS
Sexta-feira,
27/2/2004
Comentários
Leitores
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Uma conclusão
É a primeira vez que leio um texto seu.
Antes de qualquer comentário, quero desejar a você e ao bebê muita felicidade e que ele possa conhecer um mundo sem guerras e com a tão apregada e esperada paz.
Meu comentário é pequeno. Mesmo antes de ler seu texto já tinha uma tese formada a respeito do mundo machista que vem imperando desde "Adão e Eva"... mas que, aos poucos, vem perdendo força. Só encontro uma explicação para esse "domínio" masculino: o grande medo que os homens sempre tiveram das mulheres. Só se tenta dominar, mostrar força, quando nos sentimos fracos e/ou ameaçados. No dia em que os homens se livrarem desse medo - talvez descabido -abrirão mais espaço às mulheres e verão que o mundo, como um todo, poderá tornar-se melhor - no mínimo, mais equilibrado.
[Sobre "Mulheres de cérebro leve"]
por
Regina Mas
27/2/2004 às
02h43
200.167.32.176
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Mudança de opinião...
Puxa, através desse texto mudei bastante minha vaga opinião sobre Villa Lobos. Até então, considerava-o um grande nacionalista embasado no folclore como forma de agradecimento e tentativa de valorização em nivel mundial da cultura brasileira. Mas vejo que ele era apenas um perfeccionista que queria fazer sua música e se gabava por ter conseguido gloriosa fama. Mas ainda sim admiro-o muito por sua persitencia na sonoridade inovadora. Deve ser difícil mesmo tentar lançar ao mundo novas forma de expressão nada convencionais.
[Sobre "Villa-Lobos tinha dias de tirano"]
por
Rafael Odon
26/2/2004 às
21h05
200.216.218.140
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história viva
Gostaria de parabenizar pelo artigo que nos trás um assunto importante e cheio de controversias.
[Sobre "Achtung! A luta continua"]
por
Raphael Boaventura
26/2/2004 às
14h57
200.230.190.123
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Mulher o sexo forte
Não sou nenhuma feminista, mas há algum tempo, li um texto na internet intitulado “As reflexões sobre Eva”, agora não me recordo o autor nem sua idoneidade, mesmo assim o respeito, e resolvi destacar um trecho que achei interessante “Eva foi criada porque Deus achou que não era bom a solidão do homem, e que o termo usado em hebraico, ‘ezer‘, é um termo de relação e não de subordinação, onde a expressão ‘ezer beneged‘ conota igualdade completa sem domínio ...”. Segundo o mesmo texto, além da nossa formação física que é mais complexa que a do homem, de modo a adaptar nosso corpo à sedução, concepção, gravidez e amamentação, nossa inteligência amadurece mais rapidamente que a do homem, porque muitas das diferenças físicas e psíquicas entre homens e mulheres, seriam atribuídas ao fato dos dois terem sido formados de material diferente: de terra o homem e de osso a mulher, onde algumas gotas de água derretem a terra enquanto que o osso permanece duro com água e demora dias para amolecer. Curioso não? Achei que valia a pena repassar.
[Sobre "Mulheres de cérebro leve"]
por
Cecília Barão
25/2/2004 às
20h44
200.98.41.126
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Padre Amaro
“O Crime do Padre Amaro” é um filme irregular, com problemas de roteiro e de ritmo. A fotografia não foi bem estudada, e falta densidade nas interpretações dos atores e na abordagem da história (a adaptação do romance de Eça de Queirós para os dias atuais soa muito “forçada”). Há, também, poucas cenas interessantes do ponto de vista semiótico. O México, enfim, ainda não produziu grandes filmes, mas pode perfeitamente surpreender no futuro.
[Sobre "Digestivo nº 111"]
por
Lucas Colombo
25/2/2004 às
14h27
200.188.166.245
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As Invasões Bárbaras
Um tipo inédito de panfleto capitalista. Já os vi muitos, mas este é o primeiro que noto usar a linguagem, os personagens típicos e a temática de filmes do pessoal canhoto, aplicando-lhes lógica inversa. Nos filmes canhotos os capitalistas é que costumam ser caricaturizados, dissecados cruamente ou expostos de maneira alegórica. Neste destro libelo coube aos socialistas servir de ridículo mostruário do terminal sistema que uma vez teriam defendido e até ajudado a implantar, do qual o protagonista é agonizante alegoria e caricatura. Caricatura que, à troca de quarto provida pelo filho capitalista neo liberal, diz que não, que ficará ali empilhado às outras vítimas, afinal ele havia lutado para que o sistema de saúde fosse estatizado, mas logo se muda. Há um rótulo de deterioração em cada um dos personagens amigos do moribundo socialista: a dupla homosexual que vive na Itália às expensas de desfalque legal ao Estado, a ativista que não soube criar a filha e reconhece-se culpada por ela ser drogadita, a ninfômana que mantém um garanhão para suas cavalgadas sexuais e chateia-se com seus aspectos humanos, o outro que arruma-se com um protótipo de loura burra, bonita e parideira (num estereótipo machista). Os funcionários do Estado são todos subornáveis, o policial é ridicularizado por sua formação humanista. Tudo demonstra desilusões, tristezas, erros e arrependimentos no socialismo. Muitos serão salvos pelo Leptóptero Cavaleiro das Bolsa$ Cheia$, inclusive seu pai que, após uma vida medíocre e desperdiçada, exceto por gerar tal protótipo super-heróico do pós idealismo, enfim ganhará para ela um final grandioso, culminante em triunfal eutanásia com toques gótico celestiais. A drogadita será salva ao ser incluída como lúgubre serviçal neste espetáculo pelo Cavaleiro da Nobre Carteira, pelo qual apaixona-se, claro. Em pagamento recebe a casa do morrido matado para morar. Os outros serão todos redimidos durante a despedida pois rirão de suas longas listas de ismos abandonados. Bom, à parte a propaganda, vida e morte são temas que nos tocam e dos quais fazemos nossa íntima leitura. Assim é que alguns momentos do filme me propiciaram, em caminhos paralelos ou transversais, chegar às lágrimas por amplas emoções. Mas mesmo nestes momentos fui assolado pelas invasões do meu bárbaro coração que lembrava-me com saudades dos seis reais pagos pelo ingresso.
[Sobre "Invasões bárbaras"]
por
Jean Scharlau
25/2/2004 às
03h12
192.168.133.51
(+) Jean Scharlau no Digestivo...
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Roque Santeiro
Parabéns pelo artigo. Está muito bom e o assunto é muito pertinente. Concordo que a televisão é para alguns uma alternativa de lazer, mas para a grande maioria dos brasileiros ela é a única fonte de lazer, num dia a dia cada vez mais corrido e menos “remunerado”. Concordo também que as fórmulas folhetinescas se esgotaram e que a mini série “Um Só Coração” deveria ir ao ar num horário mais viável. Gostaria de acrescentar algo. Houve uma novela, que assisti a todas as vezes em que (re)passou, e que guardadas as proporções poderia ser comparada a roteiros usados por grandes cineastas. É “Roque Santeiro”. Apesar de algumas fórmulas folhetinescas misturadas à paixão da viúva Porcina pelo Sinhozinho Malta com peripécias incríveis e o retorno de um santo que jamais foi santo, havia uma equipe de cinema tentando filmar a vida do santo. Lembro-me que o cineasta, acreditando que o santo de fato existiu, tinha uns insights maravilhosos. Acho que foi o melhor roteiro que já vi em novela e que ainda não foi superado. Acho que para quem está escrevendo roteiros é uma boa sugestão assistir a essa novela.
[Sobre "A discreta crise criativa das novelas brasileiras"]
por
vera carvalho
24/2/2004 às
17h34
201.0.82.40
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Os pensamentos terminam em pé
Julio, pegaste o carpim do poeta. E todos torcemos: - vai, poeta, vai sem carpinejar! Usa as asas, enfim livres! Que teus pés escrevam no ar os caminhos de inventar.
[Sobre "Digestivo nº 163"]
por
Jean Scharlau
23/2/2004 às
20h44
200.163.140.98
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De uma carioca
Vc foi criativo e inteligente... aliás criatividade combina com inteligência!
Parabéns pelo texto despretencioso e gostoso de ler!
Parabéns a São Paulo pelos 450 anos... Já estava na hora de ser entrevistada!
[Sobre "Exclusivo: Entrevista com São Paulo"]
por
Regina Mas
23/2/2004 às
15h08
200.167.32.176
(+) Regina Mas no Digestivo...
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É pena
Seu artigo é excelente. A crítica feita às tele novelas, válida e muito bem abordada sob todos os aspectos. A mini série Um só Coração, não é a única. Houve outras como Memorial de Maria Moura extraída do livro do mesmo nome de Rachel de Queiroz e, mesmo e termos de tele novelas, tivemos as de época, como Escrava Isaura, Sinhá Moça e outras de cujo nome não me lembro agora. É pena que havendo tão bons romances de escritores brasileiros, não se aproveite mais, passando para a tela da TV, dando mais fácil acesso à literatura brasileira a todos os que não têm poder aquisitivo para compra de livros ou para o aluguel em bibliotecas privadas. Ainda assim, concordando com sua crítica, mas tentando enfocar o assunto com lentes mais otimistas, admitamos que, embora repetitivas e mesmo tolas, elas ainda são um produto de exportação. Além disso, dão oportunidade aos nossos atores que, não fossem as novelas, estariam à mingua visto que o teatro é, para o nosso público, um produto caro que alcança somente pequena parte da população. E mais, parece-me que somente agora, após um longo período de estagnação, o cinema vem se destacando novamente, mesmo em âmbito internacional.
Parabéns pelo seu artigo! É um alerta para que se cuide com mais carinho da produção das tele novelas.
[Sobre "A discreta crise criativa das novelas brasileiras"]
por
Regina Mas
23/2/2004 às
13h49
200.167.32.176
(+) Regina Mas no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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