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COMENTÁRIOS
Segunda-feira,
8/3/2004
Comentários
Leitores
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Bricolagem
Concordo com você com relação à limitação dos rótulos (post-rock, indie, punk-rock), é um vício dos tempos modernos. Essas bandas a que vc se refere bebem de uma vertente da eletrônica, que não é para a pista, e que traz sangue fresco para o nosso entediado pop. Recomendo ouvir Amon Tobin (Bricolage), Rubi Stein e Mount Florida.
[Sobre "Come On Die Young: Mogwai e o post-rock"]
por
Patricia Rocha
8/3/2004 às
11h40
200.150.44.57
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Nudez nem tão escondida
Só hoje, depois de passados mais de dois da publicação desse texto, e do vestibular, tive oportunidade de ver expressos em linhas escritas muitos dos sentimentos que me atormentam como professora de língua e como mãe de vestibulandos. Como professora, a propósito da avaliação restrita que a maioria das provas de língua impõe aos candidatos, tenho orgulho de não estar incluída entre aqueles que desempenham o "papel de professores que não erguem sua voz contra semelhante estreiteza". Triste é vê-los elogiar semelhantes provas sob argumentos de que “o vestibulando está sendo avaliado em sua capacidade de compreender e interpretar textos sob o ponto de vista semântico, estrutural, estilístico e gramatical”: referendam o status quo. Ou seja, diante do rei nu, afirmam que ele está vestido pomposamente de seda. Tenho tentado mostrar, em vários fóruns, a nudez do rei, e, para minha satisfação, já não é pequeno o número de pessoas que agora o vêem assim, desnudo. Mas ainda não é suficiente para mudar o quadro que o autor desse texto sabiamente revela. Como mãe, dói ver filhos criados num ambiente que propicia a reflexão e a crítica do mundo que os abriga e os rodeia serem descartados de um concurso que classifica por meio de "certo" e "errado", basicamente, a despeito de toda a preparação para enfrentar uma das muitas injustiças com que se depararão ao longo de suas vidas. Como mãe, choro. Como professora, luto. É o que posso fazer.
[Sobre "O rei nu do vestibular"]
por
Vicentina Ramires
8/3/2004 às
10h51
200.164.251.129
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Suspense nota 10
Muito esclarecedor esse artigo. Mas, meu caro colunista e escritor, você se esqueceu de mencionar os seus livros. Eu entendo, pegaria mal, então faço isso por Você: Ira Implacavel é muito melhor do que muitos dos livros que você citou. Ganha de dez a zero do Garcia-Roza e do Flavio Moreira da Costa. Suspense nota 10!!!
[Sobre "Crime e mistério nas letras nacionais"]
por
Juliana W
4/3/2004 às
15h58
200.149.62.29
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Análise brilhante
Achei esse ensaio brilhante. Dificil encontrar pessoas no Brasil hoje em dia com uma cabeça assim tão aberta e com uma argumentação tão equilibrada e realista.
[Sobre "Intelectualidade e democracia"]
por
Marcelo C. da Costa
1/3/2004 às
22h09
200.165.195.95
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É duro ser jornalista
Oi... Estava fazendo uma pesquisa sobre Oscar Wilde e vi isso... Achei muito engraçado, dei boas risadas. Gostei do seu bom humor... Como deve ser duro ser jornalista... Beijos...
[Sobre "Polêmicas"]
por
leila
1/3/2004 às
17h10
200.253.169.132
(+) leila no Digestivo...
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novelas
As autoras de novelas mais originais que existiram foram Janete Clair e Ivani Ribeiro. Dias Gomes enveredava por um caminho mais trabalhado, mais cult. As novelas de Ivani e Janete eram sempre uma diferente da outra. Iam de um extremo a outro (tema). Por exemplo: Mulheres de Areia é totalmente diferente de A Viagem, que é totalmente diferente de A Barba Azul, ou Aritana, todas de Ivani Ribeiro. No caso de Janete Clair, também. Pecado Capital nada tem a ver com Fogo Sobre Terra nem O Semideus. Todas estas novelas citadas foram sucessos daquelas autoras. Hoje é tudo pasteurizado e repetitivo. Por exemplo: Aguinaldo Silva escreveu quatro novelas como se fossem fotocópias umas das outras (Fera ferida, A indomada, Pedra sobre Pedra e Porto dos Milagres). Benedito Rui Barbosa, idem, com sua Terra Nostra, Renascer e O Rei do Gado. As últimas novelas que mais gostei foram O Clone e A Próxima Vítima, pela originalidade. Enfim, a partir dos anos 80 posso elaborar uma lista com algumas novelas boas, mas não é uma grande lista. O melhor mesmo ficou até os anos 70.
[Sobre "A discreta crise criativa das novelas brasileiras"]
por
Adilson
29/2/2004 às
20h39
201.4.154.72
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Sérgio Augusto é dez!
Este Sérgio Augusto é DEZ! Tenho o privilégio de lê-lo(!) desde os tempos do Pasquim e, agora, com o Digestivo continuo em sua cola. Que bom!
[Sobre "Para tudo existe uma palavra"]
por
Margareth Nicodemos
28/2/2004 às
19h33
200.150.56.134
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Porfirite
Visconde da Luz, mérito, ler e conhecer os personagens. Memória, busca do impossivel, voltar a vida. Senti um pouco de "porfirite" de sua parte, estou certa? Um beijo, Flavia
* Porfirite: saudosismo
[Sobre "Memórias sentimentais de um jovem paulistano"]
por
Flavia Porfirio
28/2/2004 às
16h00
200.216.38.131
(+) Flavia Porfirio no Digestivo...
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Daniel Aurélio, claro..
Gostei demais de lê-lo por aqui, saber um pouco mais de vc. E 'lá' também. Descobri que gosta do Fonseca. :)
Beijos
[Sobre "Romaria e prece em Guatapará"]
por
Beta
27/2/2004 às
15h18
200.165.218.107
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Lado A
O Sérgio Augusto é um dos jornalistas mais cultos da imprensa brasileira. Com um texto que mistura o erudito e popular, o seu estilo é peculiar. E faz escola. Vida longa ao Sérgio e ao talento do jornalismo brasileiro.
[Sobre "Para tudo existe uma palavra"]
por
Lucas Ferraz
27/2/2004 às
15h38
200.176.114.243
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Julio Daio Borges
Editor
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