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Segunda-feira,
5/7/2004
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Zélia Duncan
O disco "Eu me transformo em outras" - de Zélia Duncan - padece mesmo de direção mais apurada. Repertório, os autores, arranjos e músicos de primeira porém com resultado final beirando o banal tudo porque a interpretação de ZD é tão somente burocrática, não emociona, não decola, pelo contrário, a interpretação retira o brilho de peças que já se tornaram clássicas por outros intérpretes nem sempre melhores, mas certamente mais adequados. Outro aspecto negativo foi a conveniência mercadológica de gravar este disco quase todo de sambas enquanto o gênero é pauta de trilha sonora de novela, ou seja, quando o mercado está prontinho para consumir samba. Fácil viver assim.
[Sobre "Digestivo nº 181"]
por
VValdemar Pavan
5/7/2004 às
13h10
200.158.164.12
(+) VValdemar Pavan no Digestivo...
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Foi dada a partida
Luis, que bom texto vc. tem! Degustarei pouco a pouco, lenta e gradualmente. Well, foi dada a partida, a bola é sua.
Bjs, Rose Schlesinger.
[Sobre "Uma grata surpresa"]
por
Rose Schlesinger
5/7/2004 às
11h37
200.217.114.85
(+) Rose Schlesinger no Digestivo...
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necessidade de escrever
Essa necessidade de escrever é abençoada, evita que apodreçamos em vida! Um beijão do teu super fã.
[Sobre "Por Tutatis!"]
por
Ruy Barbosa
4/7/2004 às
21h41
200.193.175.96
(+) Ruy Barbosa no Digestivo...
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Professora Ana Elisa
A Ana Elisa foi a melhor professora de Língua Portuguesa que tive na vida! Fui aluno dela no curso de Geografia da PUC-MG no 2º semestre de 2003. Ela é um exemplo de professora que eu queria sempre ter a minha disposição. Abraços!
[Sobre "Apresentação autobiográfica muito solene"]
por
José Antônio Venuto
4/7/2004 às
16h28
200.222.185.45
(+) José Antônio Venuto no Digestivo...
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Além d'Os Maias
Eça, por si só, já é um mito. Seja em "As Cidades e as Serras" ou "O Primo Basílio", suas obras trespassam os leitores. É tudo humano demais, palpável demais, sem inocência. Sua literatura demarca um espaço na alma da gente. "Os Maias", que de certa forma, agora, é um pouco de Luis Fernando Carvalho, mostrou a nossa impaciência e o nosso apego. Como obra, ah... quem vai esquecer tanta vida e tanta dor e tanta beleza e tanta perda, tudo junto, ao mesmo tempo, na tela da TV de nossa casa. É demais! O que eles conseguiram é demais!
[Sobre "Digestivo nº 182"]
por
Cristiana Brandão
2/7/2004 às
10h14
200.199.161.16
(+) Cristiana Brandão no Digestivo...
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Modere-se, Cacá Mendes
Chamar o autor de "escriba" é vulgar. Afirmar que ele "foi bárbaro" é de uma vulgaridade imperdoável. Já mencionar "debate de idéias" é desprezível.
[Sobre "Sinais de Vulgaridade"]
por
Reinaldo Braga
1/7/2004 às
11h50
200.164.152.13
(+) Reinaldo Braga no Digestivo...
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Eterna poesia... e a vida
Sim, Ana, a poesia nunca perderá sua majestade... a poesia é a expressão externa de tudo que nos revolve a alma. Conhece algum ser humano que consiga ouvir Drummond sem perder o fôlego? rs... seu texto é sempre um deleite para o meu dia... engraçado que já estou na espera do seu baby, da arrumação dos livros na estante, da adaptação diária de todos nós. beijos duplos... pra vc e pro bebê!
[Sobre "Quando a poesia me surpreende com seus chás"]
por
Fabiana Carvalho
1/7/2004 às
09h28
200.190.120.5
(+) Fabiana Carvalho no Digestivo...
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O texto está genial
Parabens. E pensar que ainda ha' muitas pessoas querendo "ser jornalistas de revista formadora de opinião"... A mesma que cai no óbvio por pura falta de conhecimento. A Veja nao sabe descrever a atualidade a sua volta. E merece resposta a altura.
[Sobre "Digestivo nº 108"]
por
Jorge L.F.Miranda
30/6/2004 às
13h33
200.249.115.2
(+) Jorge L.F.Miranda no Digestivo...
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Jovem e Adulto
Jovem. Adulto. E qdo o jovem está se transformando em adulto? Isso nao se dá de um momento pro outro. Ao contrário, por muito tempo um pouco de um (jovem) continua vivendo ainda no outro (adulto) e às vezes isso segue por toda a vida...
[Sobre "A antropologia dos aborrecentes"]
por
Simone
29/6/2004 às
10h57
200.164.242.141
(+) Simone no Digestivo...
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O Pasquim e o Pasquim
O Pasquim de ontem. O de hoje. Diferenças? Muitas. O de ontem, a 1a. dentição, para quem se aproxima, perigosamente, dos 50 e, à época (69), era um adolescente começando a se revoltar (e motivos, então, não faltavam), era a leitura que nos vingava, por algumas horas, de tudo que detestávamos, fosse do Fanplástico(a partir de 73), ou da Revista Manchete e seu proprietário, Adolpho Bloch, que superficializava qualquer assunto, através de suas reportagens ilustradas, ou ainda do Estado de Israel que, na grande imprensa, era sempre vergonhosamente defendido sob qualquer pretexto. Golda Meir, a 1a. Ministra da nação Hebraica, era sempre vítima dos desenhistas e redatores do jornal ipanemense. É claro que não tinham a grandeza de gozar as coisas que estavam sob seu nariz, como o próprio bairro de Ipanema que, para qualquer pessoa de razoável sensibilidade, não passava de uma caricatura bem mal-ajambrado de sua lenda. Pelo contrário, os jornalistas Pasquimenses ajudavam a mitificar essa filosofia, forjada em botequins como o Zepellin, que era de uma babaquice inominável. Quanto ao novo Pasquim, devo dizer que só li um exemplar. Não há adjetivos que possam conceituá-lo. A impressão que tive, ao lê-lo, mudava a cada instante. às vezes me parecia um rascunho muito bem feito do pior daquele Pasquim de 69/74, ou seja, aquelas brincadeirinhas sem graça, pseudo-inteligentes, pretensiosas e não dignas de alguns nomes que, naquela época, escreviam para o Hebdô, como era chamado por alguns de seus jornalistas. A pergunta que fica no ar. Será que se não houvesse censura prévia, aquele velho Pasca de antanho seria, um pouco, como esse nada de agora? Será que a censura editou, para melhor, o Pasquim de minha adolescência e juventude? Espero não ter que agradecer os censores daquela época.
[Sobre "Digestivo nº 69"]
por
Roberto Morrone
26/6/2004 às
20h39
200.158.36.118
(+) Roberto Morrone no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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