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COMENTÁRIOS
Segunda-feira,
20/9/2004
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Leitores
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Livro é vida!
Livro é vida! É verdade, o texto é muito sugestivo- nas páginas dos livros vivemos intensamente (quem leu Júlio Verne e Monteiro Lobato na infância sabe do que falo). E Biblioteca pode ser um lugar morto ou vivo, dependendo dos que a organizam e controlam- se querem que ela irradie luz ou a tratam como um tesouro só seu, com egoísmo!
[Sobre "A biblioteca pública mais violada do mundo"]
por
Amorim
20/9/2004 às
21h27
201.1.205.172
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pertenço a um grupo literário
Ana Elisa, a respeito de seu texto sobre a Biblioteca, achei interessante e quero lhe dizer que pertenço a um grupo literário cuja sede é numa biblioteca municipal, ali ele foi fundado e ali temos uma sala construída pelo secretário municipal do continente, cujo termo de cessão e uso assinamos dia 10 de setembro de 2004, valendo por 5 anos. Sim, os poetas do grupo apresentam em voz alta suas produções e sim aplaudimos e nos admiramos com os textos. Vale lembrar que o Grupo de Poetas Livres fundado em 13 de abril de 1998, tem Projetos simples que deram certo. Somente ainda não sensibilizamos os livreiros. Mas isto já é outra história. Um abraço, Maura
[Sobre "A biblioteca pública mais violada do mundo"]
por
maura soares
20/9/2004 às
17h37
200.215.11.161
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a obra de Huxley
É fundamental ressaltar que a obra de Huxley é sim muito importante do ponto de vista literário. Tanto pelo emblemático "Admirável Mundo Novo", como pela novela "Ponto Contraponto". "Ponto Contraponto" é obra de 1928, quatro anos antes de "Admirável Mundo Novo". Marca o apogeu e o fim de uma fase acidamente crítica, e o início de uma fase preocupada com o futuro da humanidade e as possibilidades de uma nova sociedade. Não me recordo de nenhum outro livro que tenha retratado a sua própria época com tanta lucidez, abrangência ou corrosão. Uma corrosão isenta, despojada de intenções ideológicas ou de declarações apaixonadas por quaisquer certezas. Tudo o que Huxley fez em "Ponto Contraponto" foi relatar minuciosa e argutamente os ridículos e as inconsistências da sociedade, expondo com implacabilidade fria as fragilidades e as mesquinhezas do ser humano, dessa criatura que, a despeito das empáfias de sua presumida "racionalidade" ou "intelectualidade" (somente em poucos raros autêntica!), é apenas uma criatura insignificante, à mercê dos condicionamentos sociais e de suas fraquezas individuais - como a carência afetiva e a vaidade, o principal de todos os ridículos humanos. Inexiste a figura do protagonista. A preocupação de Huxley é montar um painel de sua sociedade, focando ora um ora outro grupo de personagens, flagrando suas mazelas, incertezas e certezas (sempre muito mais graves do que as primeiras, porque arrastam o indivíduo ao definitivo erro de enxergar o mundo sob uma perspectiva estreita). Os personagens fazem estritamente aquilo que devem fazer, nem mais nem menos. Suas capacidades são limitadas e orientadas, portanto plenamente previsíveis - previsíveis ao sarcasmo onisciente do autor. Previsíveis ao deus-autor, mas surpreendentes ao leitor. Este vê-se como testemunha atônita das fraquezas dos homens e das inconsistências de suas vidas sem sentido, vulneráveis aos crivos das incongruências existenciais e dos equívocos ideológicos. Inadvertidamente o leitor pode vir a sentir o gosto amargo de ter sido flagrado, apanhado em retrato cruel de suas próprias fraquezas. São muitos os capuzes distribuídos: pelo menos um deles pode muito bem ajustar-se à cabeça do leitor. É bem mais difícil encontrar alguma verdade onde não queremos encontrá-la. Ponto Contraponto não é complacente nem elogia ninguém (a não ser Bach). Essa é a sua grande virtude.
[Sobre "A essência de Aldous Huxley"]
por
Roberto Valderramos
20/9/2004 às
16h58
200.184.161.120
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aprendendo algo novo
"Ontem nasci, hoje vivo, amanhã morrerei". Por que viver senão para obter conhecimento deste mundo complexo em que vivo? Quão prazeroso é o "saber", não há êxtase maior do que aquele que sinto quando aprendo algo novo. E o livro então? Propagador respeitoso de conhecimento não existe maior e nunca existirá. Como amo os livros, amo tanto sua matéria quanto sua alma.
[Sobre "A biblioteca pública mais violada do mundo"]
por
winston alegranci
18/9/2004 às
20h10
201.13.154.172
(+) winston alegranci no Digestivo...
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livro não serve para nada
Sou leitor assíduo desta coluna, por tratar de um assunto de meu interesse. Não só por isso, mas também pela maneira de como a autora escreve. Hoje se fala muito da falta de gosto pela leitura, principalmente com referencia aos jovens. Dentre as coisas que podemos fazer: valorizar a oralidade do texto. Sinto que quando lemos em voz alta o texto tem outra conotação, parece que marca mais. Trabalho com venda de livros e, desde 2005, com educação (ensino fundamental). Minha livraria fica ao lado de uma casa lotérica, na principal rua da cidade. Disponho os livros infantis, em um display próximo a porta. Constantemente, vejo crianças sendo arrastadas pelos pais. Mas um caso me chamou mais atenção: a criança pediu que a mãe comprasse um livrinho, a mãe deu um categórico "não", e convenceu a criança a comprar uma “raspadinha”. Após raspar e não obter premio nenhum, a criança disse: viu bem que eu queria um livrinho? A mae disse: deixa de besteira, livro não serve para nada. Então meus caros, essa e' a nossa realidade...
[Sobre "A biblioteca pública mais violada do mundo"]
por
Douglas
17/9/2004 às
09h27
200.217.233.211
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Outdoor vs. Indoor
Infelizmente, não consigo gostar do confinamento de uma academia. Prefiro a atividade ao ar livre AA rotina pode ser interrompida devido ao mau tempo, mas não me impede de praticar uma corrida ou uma boa pedalada. O importante mesmo é se dedicar a alguma atividade, o que este texto deixa bem claro.
[Sobre "Mens sana in corpore sano II"]
por
José Lourenço
15/9/2004 às
11h05
201.11.215.44
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conte-nos mais sobre Moscou
Salve Eduardo, conte-nos mais sobre Moscou. Parece-me fascinante todo aquele gelo e a paisagem cinzenta. E a vodca de lá, faz frente à vodca polonesa? Espero poder ler esse "manual" de conversação do Theodore Zeldin. Em tempos tão hostis, nada como um bom papo para nos livrar de algumas modorras e também de alguns preconceitos. Sucesso!
[Sobre "Mistério em Moscou"]
por
Gui
13/9/2004 às
21h08
200.100.58.54
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Meu friend Julio Daio Borges
Julio: legal teu texto a respeito do Orkut. Logo que li, fui lá colocar teu nome, mas não havia referência. Ficaria muito feliz em tê-lo na minha pequena lista de amigos do Orkut. Grande abraço.
[Sobre "Ensaio de interpretação do Orkut"]
por
Daubi Piccoli
13/9/2004 às
20h14
200.228.196.158
(+) Daubi Piccoli no Digestivo...
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Moore se superou
Moore se superou neste documentário. Fico feliz por existir pessoas como Moore, que diante de toda essa conturbação não se cala e abaixa a cabeça, ele mostra toda sua indignção, e por um acaso o faz bem!
[Sobre "Michael Moore e o grande mentecapto"]
por
Lorena
13/9/2004 às
13h19
200.163.16.12
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Fafá, a galinha e o ovo
"Como alguém não havia pensado nisso antes?". Fafá Lemos "pensou" nisso lá pelo comecinho da década de 50, Julio. Você só não sabe disso por culpa da inapetência de nossas gravadoras. Vá numa loja e procure discos do Trio Surdina...
[Sobre "Digestivo nº 191"]
por
Sergio
10/9/2004 às
09h29
200.207.2.221
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Julio Daio Borges
Editor
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