COMENTÁRIOS
Sexta-feira,
8/10/2004
Comentários
Leitores
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Gostei muito!
Esse texto retrata de forma extraordinária o que aconteceu e não deixa de ser tocante, como todos os fatos relativos à época. Gostei muito!
[Sobre "Olga e a história que não deve ser esquecida"]
por
viviane m. campelo
8/10/2004 às
16h39
200.242.39.2
(+) viviane m. campelo no Digestivo...
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Meu Deus
Se parece muito comigo e não gostei de me ver assim tão máquinalmente analisada. Mas é assim mesmo. Sem emoção nem sentimentos. Meu Deus. Parece filme de ficção onde todos viraram máquinas.
[Sobre "Manias"]
por
celia macedo
8/10/2004 às
16h01
200.204.48.115
(+) celia macedo no Digestivo...
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neste país raro
Meu caro Lucas, a sua crítica é tão boa quanto o filme! Coisa rara neste país raro. Estamos carentes de bons críticos de cinema, comentaristas, seja o que for, mas que o faça com conhecimento, com lucidez. Parabéns!
[Sobre "As garotas do Carlão"]
por
Nirton Venancio
8/10/2004 às
12h01
200.96.252.5
(+) Nirton Venancio no Digestivo...
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texto primordial
Adorei seu texto!
Sempre me questionei sobre o silêncio e tudo que vc escreveu foi como se saísse de dentro de mim !
Seguirei seus passos, em silêncio.
[Sobre "Ensaios sobre o silêncio"]
por
leila
7/10/2004 às
23h13
201.1.172.195
(+) leila no Digestivo...
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Parabéns!
Muito bom o site, o texto é ótimo e prende a leitura. Parabenizo pela qualidade. Mais um vez aceite minhas saudações.
[Sobre "Digestivo nº 196"]
por
R. Monico
7/10/2004 às
20h16
200.244.112.129
(+) R. Monico no Digestivo...
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Abaixo a chatice!
Sinceramente, jamais iria imaginar que o meu gosto pela literatura pudesse surgir nas maçantes aulas de literatura e gramática. E não surgiu mesmo! Foi graças ao "catecismo" do Carlos Zéfiro e da série Vagalume que eu adquiri o gosto pelas letras. Infelizmente o prazer pela polemização e o excessivo esforço de teorização do "nada" contribuiram para a falência do curso de letras e consequentemente aqueles que heroicamente ainda se aventuram na faculdade saem de lá cada vez mais chatos e paranóicos!
[Sobre "Por que não estudo Literatura"]
por
Gui
6/10/2004 às
20h54
201.0.233.180
(+) Gui no Digestivo...
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Eu também detestava
Eu também detestava aulas de literatura. O que me parecia estranho, já que sempre adorei literatura, desde a mais tenra infância. Geralmente não gostava dos livros indicados, principalmente porque me afastavam, ainda que por um breve tempo, dos livros realmente interessantes. E, se por milagre, algum livro bom era indicado, o prazer da leitura era arruinado pela consciência de que eu teria que fazer alguma interpretação estúpida, depois. Ainda bem que o gosto pela leitura já era arraigado e anterior às tais aulas. Ou elas poderiam ter me feito não gostar de ler.
[Sobre "Por que não estudo Literatura"]
por
Gabi
6/10/2004 às
18h49
200.195.19.74
(+) Gabi no Digestivo...
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Obrigada!
Disse tudo, Ana! E muito obrigada!
[Sobre "O que você não está lendo?"]
por
Mônica
4/10/2004 às
09h19
200.207.119.19
(+) Mônica no Digestivo...
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que a realidade me destrua
No mural do bloco do meu curso (que por acaso não é Letras, faço Biologia) tem uma frase do Nietzsche: "A arte existe para que a realidade não nos destrua". Não creio que a função da literatura seja a de potencializar o aproveitamento da vida prática. A literatura, ao menos na minha vida, funciona para não deixar que a realidade me destrua.
[Sobre "Por que não estudo Literatura"]
por
Carol
3/10/2004 às
11h47
200.225.194.49
(+) Carol no Digestivo...
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Ler é desdizer-se o tempo todo
Os primeiros contatos com livros na minha infância foram com trechos de obras que se encontravam nos grossos livros didáticos de Comunicação e Expressão, mais precisamente na seção de literatura. Sempre achei que jamais teria um livro, até porque eu não via necessidade nisso já que os didáticos me traziam o que precisava para o gasto. Minhas primeiras experiências em se tratando de leitura foram como a maioria das crianças pobres naqueles anos 60: os já citados trechos nos livros didáticos, as fotonovelas, alguns gibis (estes como aquelas na maioria emprestados às minhas irmãs) e bolsilivros (aqueles de faroeste, de espionagem e até de romances água com açúcar). Minha primeira aquisição de uma obra, já então com 20 anos, foi o “Perdidos na noite”, de um certo James Leo Herlihy, cuja transposição para o cinema contou com as soberbas interpretações de Jon Voight e Dustin Hoffman e teve como uma das trilhas sonoras a belíssima canção “Everybody talkin’”, na voz de Harry Nilsson. Daí foi só um passo para ter o meu acervo pessoal: uma biblioteca com uns 600 volumes das mais diversas literaturas, evitando o máximo que eu posso os medonhos “best-sellers”. Às vezes fico pensando que não vou viver o suficiente para ler tudo o que está ali, já que eu continuo com essa mania de adquirir pelo menos uns dois por mês. E, sim, eu fiz o tal Curso de Letras, que na verdade até hoje me pergunto porque de tão inusitado ato. Pode ter sido pela exigência de se tirar um diploma, que para tal ainda não vislumbrei necessidade alguma. Vale ressaltar que sempre fui uma das figuras mais introvertidas de minha época de estudante e só me faltava ter um treco se alguém me olhasse, quanto mais se uma professora se lembrasse de que eu existia e chamasse meu nome para tal tarefa, até mesmo para ouvir de mim o “Presente!”. Refugiei-me então entre os livros, que não me exigiam mais do que meu silêncio e meu tempo todo disponível, depois dos afazeres de todo menino de família classe baixa-baixa: ir pra inevitável escola, cuidar de limpar o quintal, encher as vasilhas de água e jogar bola a tarde inteira. Neste caso, a literatura pode ter salvo uma alma do abismo das ignorâncias. Por outro lado, não consigo entrever uma utilidade prática para a literatura, ou, em outras palavras, poder aplicar no cotidiano o que a leitura me permite interpretar. Então, por que lês, me pergunta a esfinge: Leio porque lendo eu me desdigo o tempo todo; porque necessito de contraponto.
[Sobre "Por que não estudo Literatura"]
por
Pepê Mattos
3/10/2004 às
10h15
200.252.140.6
(+) Pepê Mattos no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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