COMENTÁRIOS
Quarta-feira,
17/11/2004
Comentários
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Marcas femininas
Cara Ana, há pouco tempo, li um texto que criticava justamente o fato de a literatura feminina ter muito das mulheres. Era a palavra de um homem. Na época, me questionei como alguém conseguiria escrever sem deixar marcas do seu gênero (e porque deixar marcas deveria ser ruim). Até porque esse texto não deixava muito espaço para as mulheres fazerem literatura de valor. Era ruim se deixassem o seu sexo aparecer. Também seria ruim escrever com um estilo mais "pop", colocado como típico masculino pelo autor. Por outro lado, deixar aparecer marcas do sexo masculino não estava sendo considerado ruim. Por isso, quando li seu texto, fiquei super feliz em ver que você acredita que a literatura feminina pode e deve deixar suas marcas. Por mais que digam que a gente não deve basear nossos conceitos pelos dos outros, confesso que senti alívio ao ver minha opinião, tão insegura, refletida na sua coluna. Sucesso na sua participação no evento do Itaú Cultural!
[Sobre "Escrever ou ser mulher"]
por
Adriana Baggio
17/11/2004 às
17h39
200.196.7.17
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Acidez encantada
Encantador; acho que é a única palavra que me vem à mente ao pensar em seu texto. Estou aqui, rindo, achando graça, pois é tudo tão real, tão palpável que chega a ser engraçado. Acho que as pessoas não notam sua mediocridade, elas são como crianças que não entendem a hora de ficar caladas. "Os medíocres que me perdoem, mas um pouco de gênio – mesmo que do mal – é fundamental." Achei perfeita sua frase. Em poucas palavras você disse todo o necessário; basta ler isso e se encorajar para não ser mais um medíocre.
[Sobre "Eles – os artistas medíocres"]
por
Carol Patrocinio
17/11/2004 às
15h55
200.161.183.163
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Que maravilha de texto!
Me identifiquei de imediato, entre outros motivos, porque sempre sentei na última fila nas salas de aula e não fazia o menor esforço para ser "aceito" em qualquer grupelho de acéfalos. Eu também sinto ânsias de vômito ao ouvir o palavreado da geração malhação, sempre padronizado e sem a menor criatividade - ao contrário do que alguns apregoam. Ninguém passa impunemente pela adolescência, e eu também cometi minha cota de insanidades. A grande diferença é que eu lia muito (Victor Hugo, Kafka, Graciliano, Fernando Pessoa, Paulo Leminski, Torquato Neto), e tinha, na maioria das vezes, o discernimento necessário para distinguir o certo do errado, o bom do ruim. Hoje, neguinho perdeu essa noção e faz as merdas simplesmente porque todos estão fazendo e pronto. Não dá mesmo para esperar muita coisa de quem perde seu precioso tempo lendo calhamaços de Harry Potter.
[Sobre "Outsider: quem não se enquadra"]
por
Gustavo Pravda
17/11/2004 às
13h56
200.130.12.251
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The Smiths vs. REM
Vocalistas esquisitões, letras de uma sensibilidade poética raramente vista na música pop, riffs de guitarra simples - mas estranhamente elaborados, ecos do glam rock e da new wave nova-iorquina dos anos 70... Não são poucas as semelhanças entre The Smiths e REM, as duas grandes bandas dos 80, ao lado dos Pixies.
[Sobre "Lembranças do Morrissey"]
por
Flávio
16/11/2004 às
22h03
201.10.14.100
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Memorias em fotos
Eu acho incrivel a capacidade de resistir e reconstruir do Libano. Como voce ve a industria de servicos no Libano? Acho que as melhores chances de mostrar que cristaos e muculmanos podemo conviver pacificamente estao neste pais...
[Sobre "Beirute: o renascimento da Paris do Oriente"]
por
Ram
16/11/2004 às
17h11
66.108.185.162
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sobre Beirute
Eduardo, muito bom. Gostei muito do que vc escreveu sobre Beirute. Voltei a rever essa bela cidade no qual meus antepassados e primos ainda vivem. Vc esta de parabens. Um grande abraço do amigo de sempre, Altamir.
[Sobre "Beirute: o renascimento da Paris do Oriente"]
por
Altamir Branco Grego
16/11/2004 às
16h19
200.152.34.2
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Parabéns e obrigada
Fabio, que ótima surpresa ler a sua coluna, tão bem escrita e rica em informações. Sou esposa do Claudio Nucci e trabalho com ele nas produções, guarde nosso contato e fique à vontade.
Parabéns e obrigada, Dri Gonaçalves e Claudio Nucci
[Sobre "Dorival Caymmi, por Cláudio Nucci"]
por
Adriana Gonçalves
16/11/2004 às
14h49
200.255.12.9
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um conselho: assistam o Jô
Mário, que pena você ter escrito este artigo antes de assistir a "entrevista" de ontem à noite com Arnaldo Jabor. Foi uma guerra de egos inflados. Obviedades escorriam até a náusea. Quase se estapearam aos risinhos os dois globais para ver quem falava mais abobrinhas. Assisto o programa para aprender o quê não é preciso falar, o quê é ridículo, como ser um pseudo-intelectual chato e babão e fugir disso como o diabo foge da cruz.
[Sobre "Anti-Jô Soares"]
por
Andréa Trompczynski
16/11/2004 às
13h47
200.181.234.4
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o que viemos fazer
Meu comentário é sobre o texto O QUE NOS FAZ HUMANOS. Desconfio que poucas pessoas, infelizmente, se darão ao trabalho de lê-lo porque faz raciocinar de maneira séria sobre por que estamos aqui e o que viemos fazer. Não interessa se se é EVOLUCIONISTA ou CRIACIONISTA, o certo é que aqui viemos por algo muito importante.
[Sobre "Digestivo nº 201"]
por
Carmem A. Paulino
17/11/2004 à
01h10
200.202.238.197
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fruição, resgistro e prazer
Adriana, concordando com vc e alterando um poquinho só, eu diria então... a arte é o conjunto de aspectos que faz uma manifestação (musical, literaria, plástica, etc) ser agradável a ponto de provocar emoção nas pessoas, que traga consigo uma mensagem e que vá além da subjetividade do artísta, que exista não por utilidade, mas para fruição, resgistro e prazer. Não sei... mas a arte conteporânea parece estar cada vez mais "estranha".
[Sobre "Bienal: obras ou arte?"]
por
Carolinne
14/11/2004 às
13h23
200.222.130.1
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Julio Daio Borges
Editor
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