COMENTÁRIOS
Terça-feira,
1/3/2005
Comentários
Leitores
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Patriazinha
Que bom ler esse artigo. Vinícius representa muito daquilo que a gente sonhava que era o Brasil (ou que podia ser) e que não sonha mais. Ou, pelo menos, não deixamos que alguém pense que continuamos sonhando.
[Sobre "Um livrinho, um poetinha"]
por
Antonio Montenegro
1/3/2005 às
16h46
200.17.132.65
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Do que lembra Vinicius...
Amei pouco, ou bebi pouco...
[Sobre "Um livrinho, um poetinha"]
por
Ram
1/3/2005 às
14h43
68.127.202.133
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Das sombras
Talvez o demerito nao seja da autora, mas sim de quem critica um romance nao pela trama ou pela qualidade da escrita, mas pelas referencias utilizadas... Afinal e ficcao, nao e?
Mas acho que no caso, os ardilosos criticos nacionalistas vao gostar do livro. Afinal, e um livro de terror, e com personagens sordidos e mesquinhos, bem diferente do que somos aqui no Brasil...
[Sobre "Um romance de terror e de sombras"]
por
Ram
1/3/2005 às
14h39
68.127.202.133
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você aceita parceria?
Caro Julio: para finalizar seu brilhante texto, faltou mencionar a frase que inicia toda tentativa de expoliação profissional: "você aceita parceria?" A partir dessa pergunta, logo vem a ladainha das dificuldades econômicas - que enigmaticamente não se traduzem no trânsito coalhado de carros novos frequentando shopping-centers que cobram os olhos da cara pelo simples estacionamento - terminando por deixar claro que a divisão da parceria é assim: eles entram com a idéia e você com o trabalho, quando não, também com capital inicial! Esse foi o motivo que me levou a desistir de uma empresa na área de webdesign. Picaretas, muitos pilantras, maus-pagadores e caras-de-pau de todos os tipos, a me lembrar que a Lei de Gérson neste país vigora com força extrema em todos os níveis, todos querem levar vantagem desde a fila para o ticket do café até a fila do pedágio, passando pelos acostamentos que se tornaram pista de ultrapassagem. A crise é moral, ética, e já está merecendo um artigo seu a respeito. Ou você achou que eu não iria dar palpite e dizer o que é melhor para você? Abraços, Marcelo Zanzotti
[Sobre "Eu sei o que é melhor pra você"]
por
Marcelo Zanzotti
28/2/2005 às
15h40
200.206.72.162
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Sobre o texto de Elis
Realmente o apelo comercial hoje em dia, esta cada' vez mais exigindo certas posturas... por exemplo, depreciar qualquer outro artista ou cantora brasileira e exaltar exageradamente Elis Regina... Não quero colocar aqui em questão o potencial de uma cantora como Elis Regina. Meu caro, a MPB atual esta' um pouco escondida, mas é só prestar um pouco de atenção. Temos excelentes cantoras e porque não dizer completas!!! Não esqueça que tivemos, que tivemos não!, que temos a Nara Leão, que é absolutamente indiscutível, Maria Bethânia, que sempre produziu trabalhos impecáveis, hoje independente contínua mostrando a que veio! E Maisa? E Dolores Duran? Silvia Telles? Etc... Hein? Será que você saberia me dizer qual dessas não é completa? Você teria coragem? Isso porque não fui mais além para falar de outras como Araci de Almeida e até mesmo Ângela Maria, tão pouco apreciada e tão pouco respeitada hoje em dia, a qual Elis nesse mesmo “Ensaio” elege como a sua maior referencia... Acho que apelo comercial tem limite! Você deve concordar comigo!! Obrigado
[Sobre "Digestivo nº 216"]
por
Marcos
2/3/2005 às
09h40
200.155.206.64
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Elis e Maria Rita
Julio, sabemos que Maria Rita não tem a estatura da mãe Elis Regina, mas não seria ela, ainda assim, uma luz no fim do tunel na caverna cada vez mais tenebrosa do vazio musical brasileiro ou mesmo mundial (nos termos que voce coloca)?
[Sobre "Digestivo nº 216"]
por
jardel
2/3/2005 às
18h04
200.218.227.54
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Foi você mesmo que escreveu?
Andrea, eu que tive uma vida não realizada no que seriam minhas mais sinceras paixões, que fiz as escolhas erradas por que eram as certas, que perdi a pouca noção de quem eu era para ser o que escolhi achando ser o "certo", contemplo os seus escritos e por um momento alço meu vôo. Um momento aqui, outro lá, em meio às receitas e aos pacientes, ouço a uma pequena voz que insiste. Palavras, sons, idéias que se esvairão no próximo segundo, quando eu pensar nas ordens insossas para o almoço de hoje, ou onde está a conta da luz?!! E elas se foram para sempre. Me conformo ao pensar: de que serviriam? Afinal quem se interessa por minhas palavras escritas? Novamente tudo recomeça. Agora são os sons de outro idioma que me perseguem insistentes, poesias que se me impõem! Mas como? escrevo tão mal em portugues e muito pior em outro?? Mas não há explicação, não posso evitar. Tem que ser assim. As palavras mais bravas chegam ao papel finalmente. Olho os escritos surpresa, amorosa e comovida, como se olhasse à um filho no berço. Guardo-as para mim secretamente. O pudor me impede de mostrar tantas tonterias, obscuridades de minha alma aparentemente simples e acomodada à sina. Aparências enganam, sabemos... As mais selvagens e exigentes enfrentam obstáculos e se mostram. Nua diante do leitor que me olha surpreso, ouço a pergunta? Foi você mesmo que escreveu? Bolas claro que fui e por que não poderia, sorrio complacente. Assim é escrever, escrever para não morrer ou pelo menos para sobreviver.
[Sobre "Escrever para não morrer"]
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Gaivota
27/2/2005 às
16h21
201.9.97.25
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Os Mesmos e Outros Amigos
Eh eh eh!!! Andréa, é um texto divertidíssimo este. Para quem gosta de literatura, um prato cheio. Mas queira desculpar-me pelo longo período distante. Deixe-me contar algumas estórias.
Conheço bem o casal Daza e Ariza. Não se preocupe, que eles vivem muito felizes por aqui e acolá. Assim me disse um amigo meu que viajou com eles recentemente. Quanto ao Coronel Buendía, ele freqüenta meu lar. Está sempre a falar de uma certa moça do interior do Paraná que é uma de suas grandes paixões. Agora, este seu professor de javanês, ora... eu descobri que ele é um grande charlatão, desculpe-me a franqueza! Às vezes vejo Stephen por aí. Este Dedalus vive a rezar, e eu o considero meio tolo. Deveria fazer como o Gregor Samsa e se isolar em sua estranheza, ou então viajar como Gulliver. A senhorita Eugénie, eu não a conheço. Já ouvi a respeito de sua fortuna e de como ela é disputada. Quanto a mim, eu já estive às voltas com uma certa rapariga chamada Mona. Na verdade, ainda tenho estado com ela por perto, mas me desagrada sua amiga russa, que é pintora. Quando estive no nordeste, conheci uma família de retirantes, que vinha tentar a sorte no sul, e o que mais me encantou foi uma cadelinha chamada Baleia. Parecia gente a bichinha... quanto ao chefe da família, era um tipo meio acabrunhado, não gostei muito dele. Era um bicho, no fim das contas... Também travei contato com uma moça estranhíssima, que fazia estranhas digressões a respeito de baratas, do tempo e do universo. Não soube mais dos que as iniciais do seu nome, G.H. Quando saio em busca de novas aventuras, vou à casa de um cientista amigo meu e sento-me numa máquina de atravessar o tempo. Conheci os Morlocks, por exemplo. Seres assustadores... É isto que seremos?
Como além de tudo, gosto de futebol, foi assistir a uma partida cujo resultado foi Corinthians 2, Palestra 1. Não gostei, absolutamente!!! Por fim, fiquei impressionado com a beleza de um certo rapaz chamado Dorian Gray. A despeito disso, me parece um ser abominável. Ouvi algum rumor sobre ele esconder um terrível segredo... Por fim, quando me canso, vou trabalhar um pouquinho, o que é meu novo brinquedo. Preciso um pouco da não-magia dos dias comuns... enfim, tudo isso tem me mantido um tanto ocupado, além de certas rusgas com placas de memória e afins, que me forçou a adquirir outra máquina como a que agora utilizo. Por isso, peço-lhe desculpas por minha ausência. Certamente, falaremos mais sobre nossos amigos em comum ou não. Beijão!!!
[Sobre "Carta aos de Além do Jardim"]
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Alessandro de Paula
27/2/2005 às
15h29
200.225.147.84
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se ninguém se candidata...
Excelente a oportunidade de resgatar a memória de Simonal. Pode ter incomodado muita gente, e por certo incomodou, e foi, no final dos anos 60, um fenômeno, basta ver a apresentação no Maracanãzinho, onde regeu um publico de mais de 20.000 pessoas. Quando será que publicarão um livro sobre Simonal, se ninguém se candidata, de repente, eu vou tentar.
[Sobre "Wilson Simonal: o rei do Pa-tro-pi"]
por
Marco Antonio
27/2/2005 às
13h29
200.164.171.69
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A parte e o todo
Bildung, expressão alemã que se traduz em português por "formação", é um conceito assaz complexo que envolve discussões sobre cultura, política, economia etc. A propósito, Kant, em Reflexões sobre a educação, entende que Bildung, como subdivisão da educação, abrange a instrução e a "conduta". Desse modo, faz sentido o significado atribuído ao termo de "romance de formação", isto é, o de desenvolvimento intelectual.
[Sobre "Os Clássicos e a Educação Sentimental"]
por
Fabio S. Cardoso
25/2/2005 às
10h58
200.232.62.193
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Julio Daio Borges
Editor
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