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Quarta-feira,
2/3/2005
Comentários
Leitores
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Jogo de pensamento
Nem sei como comentar isto; irônico, irônico (como quem não quer nada...). Vai deixando passar, nas colocações de passagem, sem ênfase, a maioria dos clichês sobre o assunto: conceito de clássicos; o que é "in" ler, o que é "out" ... Divertido. Inteligente. Um artigo que se lê quase como um conto, nesse jogo de pensamento vs. "texto oficial"... muito bom, Marcelo!
[Sobre "Clássicos? Serve Fla x Flu?"]
por
Carla
2/3/2005 às
05h40
200.217.22.25
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O próximo passo
Julio, eu digo que pelo menos saber que somos assim, é realmente uma grande coisa. Há até quem saiba, mas quantos dão, ou querem dar, o próximo passo?
[Sobre "Apocalípticos, disléxicos e desarticulados"]
por
Alessandro de Paula
1/3/2005 às
17h20
200.204.153.101
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Vinícius Até o Fim dos Tempos
Andréa, são demais os perigos desta vida para quem tem paixão. Óbvio demais. Bom demais. Só os poetinhas têm o direito de ser óbvios. E assim o é. Vinícius me livra do cinismo e me transporta a um mundo que não existe mais, ou que talvez jamais tenha existido, a não ser para uns poucos.
Ah, hoje estou tão triste, que deveria sair do trabalho, chegar em casa e ler Vinícius (ou Artaud, só pra chegar noutro extremo?) até o fim dos tempos. Bom, como não estou assim tão espirituoso, devo pegar minha viola, enfiar no saco e partir! Beijão!
[Sobre "Um livrinho, um poetinha"]
por
Alessandro de Paula
1/3/2005 às
17h00
200.204.153.101
(+) Alessandro de Paula no Digestivo...
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Patriazinha
Que bom ler esse artigo. Vinícius representa muito daquilo que a gente sonhava que era o Brasil (ou que podia ser) e que não sonha mais. Ou, pelo menos, não deixamos que alguém pense que continuamos sonhando.
[Sobre "Um livrinho, um poetinha"]
por
Antonio Montenegro
1/3/2005 às
16h46
200.17.132.65
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Do que lembra Vinicius...
Amei pouco, ou bebi pouco...
[Sobre "Um livrinho, um poetinha"]
por
Ram
1/3/2005 às
14h43
68.127.202.133
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Das sombras
Talvez o demerito nao seja da autora, mas sim de quem critica um romance nao pela trama ou pela qualidade da escrita, mas pelas referencias utilizadas... Afinal e ficcao, nao e?
Mas acho que no caso, os ardilosos criticos nacionalistas vao gostar do livro. Afinal, e um livro de terror, e com personagens sordidos e mesquinhos, bem diferente do que somos aqui no Brasil...
[Sobre "Um romance de terror e de sombras"]
por
Ram
1/3/2005 às
14h39
68.127.202.133
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você aceita parceria?
Caro Julio: para finalizar seu brilhante texto, faltou mencionar a frase que inicia toda tentativa de expoliação profissional: "você aceita parceria?" A partir dessa pergunta, logo vem a ladainha das dificuldades econômicas - que enigmaticamente não se traduzem no trânsito coalhado de carros novos frequentando shopping-centers que cobram os olhos da cara pelo simples estacionamento - terminando por deixar claro que a divisão da parceria é assim: eles entram com a idéia e você com o trabalho, quando não, também com capital inicial! Esse foi o motivo que me levou a desistir de uma empresa na área de webdesign. Picaretas, muitos pilantras, maus-pagadores e caras-de-pau de todos os tipos, a me lembrar que a Lei de Gérson neste país vigora com força extrema em todos os níveis, todos querem levar vantagem desde a fila para o ticket do café até a fila do pedágio, passando pelos acostamentos que se tornaram pista de ultrapassagem. A crise é moral, ética, e já está merecendo um artigo seu a respeito. Ou você achou que eu não iria dar palpite e dizer o que é melhor para você? Abraços, Marcelo Zanzotti
[Sobre "Eu sei o que é melhor pra você"]
por
Marcelo Zanzotti
28/2/2005 às
15h40
200.206.72.162
(+) Marcelo Zanzotti no Digestivo...
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Sobre o texto de Elis
Realmente o apelo comercial hoje em dia, esta cada' vez mais exigindo certas posturas... por exemplo, depreciar qualquer outro artista ou cantora brasileira e exaltar exageradamente Elis Regina... Não quero colocar aqui em questão o potencial de uma cantora como Elis Regina. Meu caro, a MPB atual esta' um pouco escondida, mas é só prestar um pouco de atenção. Temos excelentes cantoras e porque não dizer completas!!! Não esqueça que tivemos, que tivemos não!, que temos a Nara Leão, que é absolutamente indiscutível, Maria Bethânia, que sempre produziu trabalhos impecáveis, hoje independente contínua mostrando a que veio! E Maisa? E Dolores Duran? Silvia Telles? Etc... Hein? Será que você saberia me dizer qual dessas não é completa? Você teria coragem? Isso porque não fui mais além para falar de outras como Araci de Almeida e até mesmo Ângela Maria, tão pouco apreciada e tão pouco respeitada hoje em dia, a qual Elis nesse mesmo “Ensaio” elege como a sua maior referencia... Acho que apelo comercial tem limite! Você deve concordar comigo!! Obrigado
[Sobre "Digestivo nº 216"]
por
Marcos
2/3/2005 às
09h40
200.155.206.64
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Elis e Maria Rita
Julio, sabemos que Maria Rita não tem a estatura da mãe Elis Regina, mas não seria ela, ainda assim, uma luz no fim do tunel na caverna cada vez mais tenebrosa do vazio musical brasileiro ou mesmo mundial (nos termos que voce coloca)?
[Sobre "Digestivo nº 216"]
por
jardel
2/3/2005 às
18h04
200.218.227.54
(+) jardel no Digestivo...
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Foi você mesmo que escreveu?
Andrea, eu que tive uma vida não realizada no que seriam minhas mais sinceras paixões, que fiz as escolhas erradas por que eram as certas, que perdi a pouca noção de quem eu era para ser o que escolhi achando ser o "certo", contemplo os seus escritos e por um momento alço meu vôo. Um momento aqui, outro lá, em meio às receitas e aos pacientes, ouço a uma pequena voz que insiste. Palavras, sons, idéias que se esvairão no próximo segundo, quando eu pensar nas ordens insossas para o almoço de hoje, ou onde está a conta da luz?!! E elas se foram para sempre. Me conformo ao pensar: de que serviriam? Afinal quem se interessa por minhas palavras escritas? Novamente tudo recomeça. Agora são os sons de outro idioma que me perseguem insistentes, poesias que se me impõem! Mas como? escrevo tão mal em portugues e muito pior em outro?? Mas não há explicação, não posso evitar. Tem que ser assim. As palavras mais bravas chegam ao papel finalmente. Olho os escritos surpresa, amorosa e comovida, como se olhasse à um filho no berço. Guardo-as para mim secretamente. O pudor me impede de mostrar tantas tonterias, obscuridades de minha alma aparentemente simples e acomodada à sina. Aparências enganam, sabemos... As mais selvagens e exigentes enfrentam obstáculos e se mostram. Nua diante do leitor que me olha surpreso, ouço a pergunta? Foi você mesmo que escreveu? Bolas claro que fui e por que não poderia, sorrio complacente. Assim é escrever, escrever para não morrer ou pelo menos para sobreviver.
[Sobre "Escrever para não morrer"]
por
Gaivota
27/2/2005 às
16h21
201.9.97.25
(+) Gaivota no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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