COMENTÁRIOS
Segunda-feira,
14/3/2005
Comentários
Leitores
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Easy Rider
Cara Andréa:
Talvez não sirva de alento, mas gostaria que soubesse que assim também me sinto. É curioso como, quando não se é parte da turba entorpecida e manipulada, se tem a sensação de solidão. A massa vive, por piores as condições que se apresentem, numa normalidade, numa cumplicidade que há muito não compartilho com quem quer que seja. O novo artilheiro argentino, o último eliminado do Big Brother, a vilã que morreu na cachoeira, nenhuma dessas drogas me entorpece mais. Uma vez inoculado pelo vírus da filosofia, tendo tido contato com Nietzsche e Schopenhauer, o cidadão abandona o senso comum definitivamente, tornando-se refratário às fórmulas de condução da boiada. Somos desgarrados da manada, Andréa, condenados a vagar sem destino pela terra do conhecimento, em plena era da informação.
[Sobre "Deus está morto: Severino para presidente"]
por
Marcelo Zanzotti
14/3/2005 às
17h28
200.206.72.162
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Obrigado pelos novos autores
Oi, eu li o Minto Enquento Posso de Andreia Del Fuego, e concordo com o comentario de que é uma escritora que mostra um folego que nos promete um porvir, porem descrever seu livro como erotico eu discordo, alguns contos passam inclusive ao largo do assunto. Fiquei foi muito curioso para ler Cíntia Moscovich. Obrigado por nos trazer novos autores para descobrir.
[Sobre "Arquitetura e harmonia"]
por
Gilberto
14/3/2005 às
14h58
200.207.155.147
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melhor definição de clássico
Seu texto é excelente. Sem dúvidas é a melhor definição de clássico. Abraços
[Sobre "Uma conversa íntima"]
por
Daniel
14/3/2005 à
00h18
200.158.6.222
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rica construção
Conseguiste sintetizar vários estágios do amor numa rica construção. Parabéns!
[Sobre "Separar-se, a separação e os conselhos II"]
por
Mara Lane
13/3/2005 às
17h14
200.180.186.143
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O Mito Miguel de Unamuno
A Guerra Civil Espanhola, fracassada tentativa de Stalin de pôr os pés na península ibérica e controlar o continente europeu, foi pródiga em mitos. Um deles, alimentado e realimentado pela imprensa durante décadas, é o famoso episódio de Miguel de Unamuno, reitor da Universidade de Salamanca, sendo desafiado pelo general "franquista" Millán Astray, com a frase não menos famosa: Viva la muerte! Muera la inteligencia! Ponho franquista entre aspas, pois se havia algum franquista naquela cerimônia, realizada no dia 12 de outubro de 1936 - Día de la Raza - este era Unamuno, que naquele momento representava oficialmente o general Franco. O reitor foi salvo da ira de Astray e da vaia de muitos dos presentes por Doña Carmen Pollo, mulher de Franco, que o conduziu pelo braço até uma viatura do Quartel General. No entanto, ao referir-se ao episódio, não há redator que não se refira ao "intelectual anti-franquista Miguel de Unamuno".
[Sobre "Abel Sánchez, de Miguel de Unamuno"]
por
Cledson
13/3/2005 às
08h29
201.4.154.51
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Cumprimentos
Bem-haja pelos seus comentários e divulgação de livros imperdíveis traduzidos para a língua portuguesa. Sempre que possível, solicito receber informações actualizadas: a leitura, a escrita e a investigação fazem parte do meu quotidiano, da minha actividade profissional. Grata pela atenção. Cumprimentos, Isabel Rosete
[Sobre "Digestivo nº 8"]
por
Isabel Rosete
12/3/2005 às
17h02
81.193.220.98
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Arranha-céus!
Prezado Marcel,
Vários dicionários definem “arranha-céu” como um “prédio alto, de muitos andares” — não só em português, como em outras línguas também. A definição técnica a que você se refere não exclui o uso corrente, conotativo, de “arranha-céu” como designação de prédio alto em geral, sem medição específica de altura.
Se formos entrar nas especificações, há quem diga que o arranha-céu tem de ter no mínimo 152 metros (500 pés) de altura, e não 200. E o primeiro arranha-céu do mundo, em Chicago, tinha 42 metros (138 pés) (o edifício “Home Insurance”, de William Lebaron Jenney). Assim, vemos também que o significado de arranha-céu não é um valor absoluto, auto-suficiente, mas sim um conceito dependente do contexto social, tecnológico e cultural, que tem se transformado ao longo do tempo e varia de acordo com o propósito do texto.
E qual o propósito do meu texto? Com a palavra, não pretendo denotar a especificação técnica do termo, pois este não é um texto sobre engenharia. Pretendo, sim, evocar um estado de espírito e apresentar uma vista literária e subjetiva da cidade. Meu uso conotativo, que aliás, como dito acima, está correto de acordo com o léxico oficial, também se justifica pelo uso da linguagem figurada do texto.
Além disso, vale lembrar que a palavra em questão é usada popularmente em referência à Avenida Paulista, não apenas por mim. E, finalmente, acredito que fixar a discussão nesse detalhe de meu texto foge tanto ao espírito geral quanto ao tema da coluna.
[Sobre "Para amar São Paulo"]
por
Daniela Sandler
11/3/2005 às
22h40
69.108.118.246
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Turma da Pilantragem
Tenho 46 anos e era um aficcionado por Simona e a Turma da Pilantragem quando criança e só fiquei sabendo do ocorrido quando já pré-adolescente. Afinal, quem eram os PILANTRAS na verdade?
[Sobre "Simonal e O Pasquim: nem vem que não tem"]
por
Edson Aquino
11/3/2005 às
22h14
201.17.57.193
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Para amar São Paulo
Achei um pouco estranho chamar os prédios da Paulista de "arranha-céus". Um arranha-céu tem que ter 200m de altura, isso quer dizer que em São Paulo e no Brasil inteiro, não existe nenhum arranha-céu.
[Sobre "Para amar São Paulo"]
por
Marcel Jueres
11/3/2005 às
21h43
201.14.185.93
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ler é prazer e dor
Caro Luiz, obrigado pela leitura do texto. concordo com seus comentários, apesar de achar meio cansativo tanta teoria. mas assim é, ler é um prazer e uma grande dor.
[Sobre "O crime e o castigo de um clássico"]
por
jardel
11/3/2005 às
07h32
200.218.227.54
(+) jardel no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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