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Quarta-feira,
13/4/2005
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Los Angeles > Sao Paulo
Lembro de Los Angeles por dois incidentes. Eu e um amigo ficamos num lugar entre Beverly Hills e a calcada da fama, que era uma area mais ou menos. Uma coreana-brasileira nos reconheceu no cafe da manha, e disse para nao andarmos de camera devido aos estupros... Parece que em LA mais homens sao estuprados que mulheres. No outro, acabamos topando com uma destas atrizes conhecidas, enquanto fingiamos de ricos e analizavamos joias e presentes na infame Rodeo Drive. PS: A secao ao longo do mar, Beverly Hills (inclusive os "slums of Beverly Hills") e arredores e' bem cuidada e bonitinha. E acho que no bojo, incluindo visitas a Caltech em Pasadena, as casas no suburbio proximo ao oceano, e highways, a cidade e mais bem cuidada que Sao Paulo. E o mar e bem mais bonito que o Tiete :).
[Sobre "Para amar Los Angeles"]
por
Ram
13/4/2005 às
19h07
128.32.39.90
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Velho ou caro
Acho que alguns dos restaurantes que voce mencionou eram caros demais para o que ofereciam (sem contar a localizacao). Por exemplo, alguns locais da decada de 60/70 continuam funcionando ate hoje em Ipanema e no Leblon. No Rio tambem me parece mais comum a tradicao do "bar" em contraponto ao restaurante, que certamente nao e a atividade preferida da maioria das pessoas.
Muitos restaurantes fecham tambem por estrepulias dos donos, que acabam relegando cardapio, o chef (original se aposenta, substituto nao e escolhido com cuidado), e coisas mais, resultando num lugar ruim. Um lugar tradicional exige uma direcao que mantenha o mesmo nivel de seriedade e criterio ao longo dos anos.
Mas nao se preocupe, os classicos-classicos, assim como os zagueiros-zagueiros, se mantem. Ate o Galetinho do centro esta la ate hoje.
Quanto ao cinema, no caso seria "veja o filme - leia o livro" :). Otima sugestao por sinal.
[Sobre "Quando a tradição não põe mesa"]
por
Ram
13/4/2005 às
18h59
128.32.39.90
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este eu queria ter escrito...
caro Humberto: li e reli seu texto, de uma beleza e clareza que me fascinaram. Há tempos pensava nisto, sem ter as palavras, a calma e a doçura necessária para explicar, como você fez. A filosofia é a busca da felicidade, tão diferente das atuais buscas, superficiais e filhas da neurolinguística. Lembrei-me muito do Alain de Botton, que tenta reviver o pensamento filosófico para nossas questões atuais e corriqueiras. Tão fácil fugir do pensamento, tão bom perder o medo e conhecer, ao menos, o caminho que grandes homens traçaram para nós. Muito obrigada, Humberto, pelo imenso prazer que tive em ler suas palavras.
[Sobre "Uma vida bem sucedida?"]
por
Andréa Trompczynski
13/4/2005 às
18h04
200.181.234.4
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Dou o braço a torcer...
Olá Eduardo. Acredito já ter comentado alguns de seus ensaios, mas quando um amigo enviou este, tive que retornar à carga. Curiosamente, apesar de não partilhar de suas posições políticas, dou o braço a torcer à sua clareza de análise de um quadro que também me incomoda. E devo concordar com a idéia jocosa da megacorporação neo-hiporonga!
Ademais, há algo escrito sobre o mesmo assunto, mas com uma linha de análise diferente, neste blog. Talvez haja um diálogo entre os textos. Até.
[Sobre "A vingança alternativa"]
por
Viviane
13/4/2005 às
10h16
200.136.11.145
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God´s Fuckin´ John
Olá, Andréa! Estou aqui com meus 44 papagaios cantando "a benção... João de Deus". Suas vozes esganiçadas certificam-me do encantado e católico manto que envolve o mundo por ora. Depois será outra coisa, outro manto ou mantra. E não é que o Ronaldo fez gol no clássico? O filho dele será um tributo. Nada mais perfeito e eu estou cansado disso tudo. Clarice está fazendo 15 anos e continua cortando-se com seu pequeno canivete. Poderia ser muito mais, muito mais... talvez ela se conforme enfim e até espere com ansiedade pelas estréias da TV brasileira. Mas o cigarro apagou e acabou a cerveja. Ninguém esperava que o CD estivesse riscado e a festa teve de parar até encontrarem outro CD legal. Um pouco de falta de originalidade... sempre os mesmos ídolos, o mesmo espetáculo, o CD remasterizado e algum remix... céus, quero meu inferno!!! Desligo a TV no meio do último capítulo da novela. Talvez eu vá ler Crumb ou outro que me agrade. Beijão! Até a próxima! Meus papagaios mandaram avisar que hoje tem festa no meu apê... (urgh...)
[Sobre "Das Virtudes do Papa e dos Vícios de Crumb"]
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Alessandro de Paula
11/4/2005 às
12h54
200.204.153.101
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O Inferno, Meu Paraíso
Olá, Donizete! Ser poeta é arrepender-se e continuar, mesmo em queda. O precipício é maior do que se imaginava. Ao menos pode-se gritar, enquanto ainda há consciência. O inferno, quando enfim tocado, ignora sua presença e é quase tão aconchegante quanto o ventre da mãe. Mas não há gêmeos, não há pares. E você prossegue escrevendo, mesmo que ninguém o queira. Talvez a postura de "mas não há mais nada/ ninguém aqui mesmo" o salve um pouco. No quarto você liga a TV e descobre que seu time está perdendo e vai ser rebaixado. Então haverá um sarau amanhã, e você terá chance de tomar todas com seus parcos amigos de caos. Se ao menos escrevesse poesia bonitinha para meninas, seria bem visto em seu bairro. Mas não, você insiste em arrancar sangue ao raspar a pele contra o muro. Uma punhalada no ventre, assim pode ver melhor as tripas. Ah, ser poeta... é o inferno meu paraíso. Sim, eu gosto de ser, apesar de tudo. Um abraço, Donizete!
[Sobre "O poeta em pânico"]
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Alessandro de Paula
11/4/2005 às
12h35
200.204.153.101
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Ah, o Brasil que não é...
Você disse tudo, Marcelo. Eu não preciso dizer nada, mas faço questão de fazer coro, desta vez. Que o brasileiro faça mais e fale menos. Uma abraço!
[Sobre "A fantástica volta (blogueira) ao mundo"]
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Alessandro de Paula
11/4/2005 às
12h21
200.204.153.101
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Chico Buarque e Edu Lobo
Olá Julio, discordo quando você diz que Chico e Edu Lobo depois deste trabalho de O Grande Circo Místico, não faria nada a altura, pois bem, as trilhas para O Corsário do Rei e dança da Meia Lua é do nível deste CD o grande Circo Místico, são destes discos que citei: Choro Bandido, Valsa Brasileira, Frevo Diabo, Permuta dos Santos, Meia-Noite...
[Sobre "Digestivo nº 222"]
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Miguel Lopes
13/4/2005 às
21h55
200.161.78.56
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esperando novas histórias
Amigo Julio. Ser ou não ser, parece que esta continua sendo a grande questão. Com acento ou sem acento, seu cabelo continua o mesmo. A Júlio o que é de Julio: Daio Borges. Não se preocupe você não é o unico que sofre com essas histórias de nomes trocados, não. Conheço cada uma que daria para escrever um livro. Mas Julio em Agosto e Setembro estaremos esperando novas histórias. Abraços. Clovis Ribeiro
[Sobre "É Julio mesmo, sem acento"]
por
Clovis Ribeiro
10/4/2005 às
20h28
201.6.102.57
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ufanismo
"Eu não me confessei porque não tenho pecados". Marcelo, esta declaração do "nosso" Presidente no enterro do Papa, é a síntese do ufanismo que impera neste país.
[Sobre "A fantástica volta (blogueira) ao mundo"]
por
Marco Garcia
9/4/2005 às
13h08
200.207.126.115
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Julio Daio Borges
Editor
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