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Sábado,
30/4/2005
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Atama ga doriyoku hito desu
Amo me relacionar com pessoas inteligentes. Antes de sair do país a trabalho sempre me achei um pouco tupiniquim, pois achava que tudo de bom acontecia lá fora (no exterior). Permaneci por quase um decênio no arquipélago Japonês onde atuava como Jornalista "no fulltime" e, apesar da pouca experiência, pensava que, quando no Brasil, não teria dificuldade na área, porque o país é o único que faz tantas exigências (até parece que é sério): a primeira delas é o diploma, como foi postado (razão pela qual o desemprego impera)! Conforme acrescentou, nosso pateta-mor é conhecido lá fora como o único presidente do mundo que não sabe contar até 10. Quando no exterior me afirmaram que aqui não seria dificil trabalho, pois logo estaria encaixado, conversa! Há 4 meses estou sem atividade proficiente: o Brasil continua mais Brasil que nunca! Menos mal, porque somos considerados o primeiro país do mundo em corrupção! Tupiniquim com certeza!
[Sobre "Diploma ou não diploma... não é esta a questão"]
por
Elio Gonçalves
30/4/2005 às
22h31
201.1.137.178
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Como (não) comprar livros
Como não comprar livros e como comprar livros. É muito simples: eu vou à livraria e escolho vários livros que acho interessantes, ou curiosos, ou na moda. Para cada um dedico un tempo que varia de 10 minutos de leitura a 30 minutos. No final escolho um só livro para comprar: aquele do qual mais gostei. Concluindo: gosto de todos os livros que tenho em casa. Já li trechos de muitos livros, e conheço um pouco de muitos autores, mas os livros ficaram na loja. Como não comprar livros (ruins) e como comprar livros (bons).
[Sobre "Como não comprar livros"]
por
Giuseppe Ferrua
30/4/2005 às
20h53
201.14.127.1
(+) Giuseppe Ferrua no Digestivo...
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Habemus messias literário
Era previsível o que aconteceu a Miguel do Rosário. Além da nova geração de escritores escrever mal e ter o rei na barriga, falta a esses jovens um elemento indispensável para se produzir literatura: criatividade. De todos os escritores novos que têm surgido nos últimos anos, eu chamaria a atenção de um, que tem criatividade para dar e vender e ainda esbanja cultura sem ser pernóstico ou cansativo: o colunista aqui do Digestivo, Luis Eduardo Matta, que publicou um excelente romance de suspense, "Ira Implacável", para mim o melhor livro de jovem autor que apareceu, pelo menos, nos últimos cinco anos. Luis Eduardo Matta se diferencia e se destaca dos seus contemporâneos exatamente por, em vez de uma prosa umbiguista ao extremo, fazer uma literatura criativa e única no Brasil de hoje. Se estamos esperando um messias para redimir a nova literatura, para mim, esse messias já chegou e se chama Luis Eduardo Matta. O único porém é que a literatura feita por ele dificilmente será seguida pelos novos escritores brasileiros. Talvez ele continue único por muito tempo no seu estilo. Isso, é claro, se ele tiver em vista seguir a carreira literária em vez de ficar conhecido como o grande autor de um livro só.
[Sobre "Digestivo nº 224"]
por
Marcelo Rezende
30/4/2005 às
17h04
200.216.23.243
(+) Marcelo Rezende no Digestivo...
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mundo muito inteligente
Parabéns à autora. Gostei muito do texto que me introduziu no mundo (muito inteligente) dos microcontos ou micropoemas!
[Sobre "Microcontos ou micropoemas?"]
por
Cesar Luiz Pasold
30/4/2005 às
14h50
200.176.143.58
(+) Cesar Luiz Pasold no Digestivo...
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Muito Semelhante
Julio, 'a medida que fui lendo seu ótimo texto, percebi que a situação que você descreve foi a mesma que encontrei na universidade de engenharia ao fazer pesquisa, e no mercado de trabalho brasileiro, ao menos nas instituições onde já trabalhei. Eu disse aos brasileiros, que estudam comigo por aqui, que uma das grandes dificuldades de adaptação foi justamente sair daquele modo pensante "eu sou minha idéia" para um onde você pode dialogar com seus colegas e orientadores, fazendo e sofrendo críticas ao trabalho sem pensar que tudo é pessoal... É bem comum aqui apontar as falhas de um projeto ou em poucas palavras dizerem que sua idéia é ruim ou incompleta. Já em vários projetos que trabalhei no Brasil ou com brasileiros, sempre temos que tomar cuidado para "sugerir" e para "ajustar" de forma a não magoar o indivíduo... Irônicamente, alguns compatriotas já me fizeram ataques pessoais por sugerir que a crítica do professor ou do colega poderiam ser só ao trabalho, e nada pessoal.
[Sobre "A crítica e o custo Brasil"]
por
Ram
30/4/2005 às
14h04
68.127.149.98
(+) Ram no Digestivo...
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Não leio e pronto!
Cara Daniela, obrigado pelo texto. É bom que sempre nos lembrem de nossos erros. Já sofri muito com essa "ansiedade de informação" (alguém já escreveu sobre isto). O que fiz? Desestressei! Hoje separo minhas leituras em dois grupos: as de puro entretenimento descartável, em que não me imponho a obrigação de guardar nada; e as de conhecimento, em que procuro algo que de fato me deixe... algo. Para ambas, sou cada vez mais seletivo. Paulo Coelho? Não li e ponto. Dan Browm? Não li e ponto. Não me importo se na rodinha só se fala nisso. E ponto! Abraços. Bernardo B Carvalho, Goiânia-GO
[Sobre "Leitura-tartaruga"]
por
Bernardo B Carvalho
29/4/2005 às
08h42
200.101.127.95
(+) Bernardo B Carvalho no Digestivo...
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Leny Andrade e Ezequiel Piaz
Sobre seu comentário sobre ser impossível revisitar Vinícius sem soar banal, digo a você que é plenamente possível, sim. Leny Andrade gravou uma composição de Vinícius de Moraes e Alaíde Costa, que se chama "Amigo Amado" no CD "Native Brazil Guitar" do violonista Ezequiel Piaz que é de arrepiar, só voz e violão. Ouça e me diga.
[Sobre "Digestivo nº 223"]
por
Joana Darc Menezes
28/4/2005 às
20h25
200.193.149.15
(+) Joana Darc Menezes no Digestivo...
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Daniela, gosto dos seus textos
"Profundidade é para os trouxas". É assim que muitas pessoas pensam, na maioria das vezes inconscientemente. É comum ouvir: "Adoro conhecer novas pessoas". Mas quem procura conhecer profundamente alguém que já conhecemos? Hoje quase ninguém quer. Se com pessoas é assim, o que dirá com os livros? Trabalho na área de tecnologia, onde esse comportamento é mais evidente. Sinto-me um estranho no ninho. Recomendo o seguinte livro: "A Auto-Estima de Seu Filho". Li depois que meu filho nasceu. É ótimo. Um conceito descrito no livro é o "encontro autêntico". Adorei esse conceito. Hoje procuro ter encontros autênticos com meu filho, com a minha esposa, com os meus amigos, com os meus livros, com as músicas que eu gosto e comigo mesmo também. É um ótimo exercício para realizar coisas com PROFUNDIDADE. Daniela, gosto dos seus textos.
[Sobre "Leitura-tartaruga"]
por
Antonio
28/4/2005 às
15h25
200.253.220.130
(+) Antonio no Digestivo...
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Que ibope, não?
Este é o 35º comentário. Mesmo concordando com a maioria das críticas emitidas aqui, devo lembrá-los que, se tantos o criticam, é porque tantos o assistem. Já fiquei indignado com muitas das entrevistas, mas também já cheguei a chorar de rir em outras. Não consigo imaginar outra pessoa fazendo o que ele, bem ou mal, com ou sem bichices, faz. É imitação, é arrogância, pura auto-promoção, mas, associado a um timer na TV do quarto, um santo remédio para insônia! Ahahahahaha
[Sobre "Anti-Jô Soares"]
por
Marcelo Zanzotti
28/4/2005 às
09h57
200.206.72.162
(+) Marcelo Zanzotti no Digestivo...
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Problema complexo
Perfeita sua linha de pensamento, Daniela. Eu acrescentaria apenas o dado importantíssimo de que o Estado brasileiro, inchado como está e inchando como a cúpula petista o administra, tem um voraz apetite. Avança sobre todos os tipos de capital ao seu alcance, mantendo os mesmos ralos das administrações anteriores e ainda criando outros novos. Eu não entendo como ainda sobrevivemos. Fico imaginando o que seria este país sem tanta roubalheira e sou imediatamente remetido à questão do interesse norte-americano. Será que as coisas não estão nesse descalabro de forma proposital, para evitar o surgimento de uma nova potência entre os grandes? Há quanto tempo ouvimos que somos o país do futuro? Para mim, aos quarenta anos, o futuro já chegou e os índices de desenvolvimento humano estão cada vez piores. Não investimos em educação. Nossa saúde está uma lástima. Os banqueiros batem recordes anuais de lucro e nosso pateta-mor pede que "tiremos nossas bundas da cadeira e mudemos de banco". Só para registro, há anos não tenho cheque especial ou cartão de crédito porque não aceito o anatocismo praticado sob os olhos do Banco Central, que sabe o quão ilegal é a cobrança de juros extorsivos mas nada faz, afinal é desse lucro que saem os recursos para as sobras de campanha que nossos políticos depositam nos paraísos fiscais, não é mesmo? Só um recadinho: roubar já é endêmico neste país, mas ir à televisão me fazer de trouxa já é abuso!
[Sobre "Diploma ou não diploma... não é esta a questão"]
por
Marcelo Zanzotti
28/4/2005 às
09h40
200.206.72.162
(+) Marcelo Zanzotti no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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