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Segunda-feira,
2/5/2005
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Nacionalismos e Preconceito
Maior que o nacionalismo fora de órbita é absorver a musicalidade universal achando que é nossa, sem parâmetros culturais, sem referências. Concordo com você a respeito dos Axés, e outros que "fazem muito barulho por nada"... Maas as vertentes musicias que criaram o mangue beat tinham uma sonoridade que apetecia a criatividade e fazia bem aos ouvidos de quem entende de música na sua inspiração harmonica... Os instrumentos nunca estavam em demasia... É lógico que, com o seu criador (Chico Science) morrendo, o que sobrou? Nada... A Maria Rita é uma sombra de Elis e uma das que não refletem nem o por-do-sol nas águas do pântano... Mas acredito que a boa música está na capacidade criativa de cada um, não importa em que área do planeta esteja vivendo, só precisamos conhecer a música e sua referência nmusical.
[Sobre "A balela do Nacionalismo musical"]
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bete brácidas
2/5/2005 às
08h43
148.177.88.252
(+) bete brácidas no Digestivo...
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O cenário é desolador
O fato que assombra é que a mídia não se ocupa dos desempregados "de diploma": é incrível a avalanche de informações tentando nos vender o aumento no nível de emprego! Que empulhação! Uma pequena variação na oferta de empregos na "base" da pirâmide salarial nos é vendida como retomada da economia! O país está parado, e continuará parado por um bom tempo, para desespero de bacharéis na faixa dos 35/45 anos que tiverem a desventura de se encontrarem desempregados. Com o país parado, só se gasta dinheiro com mão-de-obra o mais barata possível. E vale mais contratar 3 recém-formados do que um pai de família experiente. O cenário é desolador.
[Sobre "Diploma ou não diploma... não é esta a questão"]
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José Geraldo
2/5/2005 às
02h35
200.222.150.50
(+) José Geraldo no Digestivo...
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bom, morri
aos poucos a gente se acumula de um tal desespero que nos faz desanimar de continuar a procurar saídas. de vez quando - de vez em sempre - dá a sensação de que pequenos sonhos são aqueles que se ocultam atrás do balcão da padaria, entre um quindim cozido demais e o último pedaço de pudim de pão. é verdade, pra quem gosta de certas merdas, cada dia sem é como afundar mais... na merda. não ter obriga a lembrar tanto que a presença dói. houve uma época (antes da tua) que eu jurava que podia vencer o mundo. aquela hipocrisia na qual se baseia a adolescência. depois piorou. a hipocrisia virou fé afetuosa de que ou eu conseguia ou seria melhor morrer. e depois? bom, morri. pelo menos o adolescente em mim morreu e restou o adulto estúpido e senhor de si que, apesar de ter largado todas as merdas, continua chafurdando. odeio dizer isso mas, como pode ver, ainda não tenho certeza se um amor estúpido é pior que nenhum amor. e do jeito que vou, acho que nunca vou saber.
[Sobre "A ponte para as formigas"]
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wilson h sagae
2/5/2005 à
00h10
200.192.248.125
(+) wilson h sagae no Digestivo...
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a volta dos que nao foram....
Maravilha, Fabrício! Tbém tenho ouvido a mesma "maldicao" por aí e acho que estas afirmacoes sobre a "vida útil" de uma relacao escondem uma covardia sacana em achar que todas as pessoas desistem nas mesmas dificuldades ou funciona como sensata desculpa pra nem tentar. Estamos nao só com medo, mas tbém preguicosos, desistindo onde há chance de -enfim- amadurecer.
[Sobre "Pais e filhos, maridos e esposas II"]
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daniella zupo
1/5/2005 às
07h15
84.154.18.220
(+) daniella zupo no Digestivo...
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Atama ga doriyoku hito desu
Amo me relacionar com pessoas inteligentes. Antes de sair do país a trabalho sempre me achei um pouco tupiniquim, pois achava que tudo de bom acontecia lá fora (no exterior). Permaneci por quase um decênio no arquipélago Japonês onde atuava como Jornalista "no fulltime" e, apesar da pouca experiência, pensava que, quando no Brasil, não teria dificuldade na área, porque o país é o único que faz tantas exigências (até parece que é sério): a primeira delas é o diploma, como foi postado (razão pela qual o desemprego impera)! Conforme acrescentou, nosso pateta-mor é conhecido lá fora como o único presidente do mundo que não sabe contar até 10. Quando no exterior me afirmaram que aqui não seria dificil trabalho, pois logo estaria encaixado, conversa! Há 4 meses estou sem atividade proficiente: o Brasil continua mais Brasil que nunca! Menos mal, porque somos considerados o primeiro país do mundo em corrupção! Tupiniquim com certeza!
[Sobre "Diploma ou não diploma... não é esta a questão"]
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Elio Gonçalves
30/4/2005 às
22h31
201.1.137.178
(+) Elio Gonçalves no Digestivo...
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Como (não) comprar livros
Como não comprar livros e como comprar livros. É muito simples: eu vou à livraria e escolho vários livros que acho interessantes, ou curiosos, ou na moda. Para cada um dedico un tempo que varia de 10 minutos de leitura a 30 minutos. No final escolho um só livro para comprar: aquele do qual mais gostei. Concluindo: gosto de todos os livros que tenho em casa. Já li trechos de muitos livros, e conheço um pouco de muitos autores, mas os livros ficaram na loja. Como não comprar livros (ruins) e como comprar livros (bons).
[Sobre "Como não comprar livros"]
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Giuseppe Ferrua
30/4/2005 às
20h53
201.14.127.1
(+) Giuseppe Ferrua no Digestivo...
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Habemus messias literário
Era previsível o que aconteceu a Miguel do Rosário. Além da nova geração de escritores escrever mal e ter o rei na barriga, falta a esses jovens um elemento indispensável para se produzir literatura: criatividade. De todos os escritores novos que têm surgido nos últimos anos, eu chamaria a atenção de um, que tem criatividade para dar e vender e ainda esbanja cultura sem ser pernóstico ou cansativo: o colunista aqui do Digestivo, Luis Eduardo Matta, que publicou um excelente romance de suspense, "Ira Implacável", para mim o melhor livro de jovem autor que apareceu, pelo menos, nos últimos cinco anos. Luis Eduardo Matta se diferencia e se destaca dos seus contemporâneos exatamente por, em vez de uma prosa umbiguista ao extremo, fazer uma literatura criativa e única no Brasil de hoje. Se estamos esperando um messias para redimir a nova literatura, para mim, esse messias já chegou e se chama Luis Eduardo Matta. O único porém é que a literatura feita por ele dificilmente será seguida pelos novos escritores brasileiros. Talvez ele continue único por muito tempo no seu estilo. Isso, é claro, se ele tiver em vista seguir a carreira literária em vez de ficar conhecido como o grande autor de um livro só.
[Sobre "Digestivo nº 224"]
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Marcelo Rezende
30/4/2005 às
17h04
200.216.23.243
(+) Marcelo Rezende no Digestivo...
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mundo muito inteligente
Parabéns à autora. Gostei muito do texto que me introduziu no mundo (muito inteligente) dos microcontos ou micropoemas!
[Sobre "Microcontos ou micropoemas?"]
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Cesar Luiz Pasold
30/4/2005 às
14h50
200.176.143.58
(+) Cesar Luiz Pasold no Digestivo...
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Muito Semelhante
Julio, 'a medida que fui lendo seu ótimo texto, percebi que a situação que você descreve foi a mesma que encontrei na universidade de engenharia ao fazer pesquisa, e no mercado de trabalho brasileiro, ao menos nas instituições onde já trabalhei. Eu disse aos brasileiros, que estudam comigo por aqui, que uma das grandes dificuldades de adaptação foi justamente sair daquele modo pensante "eu sou minha idéia" para um onde você pode dialogar com seus colegas e orientadores, fazendo e sofrendo críticas ao trabalho sem pensar que tudo é pessoal... É bem comum aqui apontar as falhas de um projeto ou em poucas palavras dizerem que sua idéia é ruim ou incompleta. Já em vários projetos que trabalhei no Brasil ou com brasileiros, sempre temos que tomar cuidado para "sugerir" e para "ajustar" de forma a não magoar o indivíduo... Irônicamente, alguns compatriotas já me fizeram ataques pessoais por sugerir que a crítica do professor ou do colega poderiam ser só ao trabalho, e nada pessoal.
[Sobre "A crítica e o custo Brasil"]
por
Ram
30/4/2005 às
14h04
68.127.149.98
(+) Ram no Digestivo...
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Não leio e pronto!
Cara Daniela, obrigado pelo texto. É bom que sempre nos lembrem de nossos erros. Já sofri muito com essa "ansiedade de informação" (alguém já escreveu sobre isto). O que fiz? Desestressei! Hoje separo minhas leituras em dois grupos: as de puro entretenimento descartável, em que não me imponho a obrigação de guardar nada; e as de conhecimento, em que procuro algo que de fato me deixe... algo. Para ambas, sou cada vez mais seletivo. Paulo Coelho? Não li e ponto. Dan Browm? Não li e ponto. Não me importo se na rodinha só se fala nisso. E ponto! Abraços. Bernardo B Carvalho, Goiânia-GO
[Sobre "Leitura-tartaruga"]
por
Bernardo B Carvalho
29/4/2005 às
08h42
200.101.127.95
(+) Bernardo B Carvalho no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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