COMENTÁRIOS
Domingo,
7/8/2005
Comentários
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sentimento de inferioridade
Excelentes os comentários. São bem claros: feitos por maus brasileiros, ou brasileiros frustrados por não serem americanos ou ingleses. Do tipo que acha que Londres ou Miami são Meca. Educação inglesa? Leia a história inglesa na India e na Africa e vc verá o que é a cortesia inglesa. Quanto ao fato de alguém se sentar assim ou assado é café pequeno. Posso me sentar até de ponta cabeça, o que importa é a moral e ética, palavras antigas e em desuso em Patropi. Os comentários deixam claro que pensamos como colonizados e que nosso sentimento de inferioridade está cada vez mais forte. Mas isso é histórico e a meu ver incurável.
[Sobre "Se o Lula falasse inglês..."]
por
Phylos
7/8/2005 às
23h03
201.1.187.203
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Homens & mulheres
Bom, quanto ao vendedor de frutas e ao faxineiro, cada um e' uma pessoa. Pensar somente como profissionais em quem se manda e desmanda, e' o primeiro passo fracassado para se relacionar com eles. Talvez nesse sentido e' que a Adriana se referiu ao "dom feminino" para conversar com estas pessoas. Ha uma certa maneira diplomatica de se conseguir o que se quer. Coisa que os homens nunca souberam direito, e as mulheres dominam com maestria. Eu mesmo vejo as mulheres da minha vida lidando com pessoas nos mais diversos assuntos com uma habilidade que passa ao largo de mim... Ainda bem que homens e mulheres ainda sao diferentes. Imaginem que sociedade chata aquela em que a mulher finalmente se torna um homem, e desbarata sua sensibilidade e intuicao. O homem, na terra, nao tem um simbolo. A mulher e' mae, e shakti, aquela que e' capaz de gerar e nutrir todo o universo. E assim como nutre, pode destruir, consumir e purificar a vida. Ao menos e' assim que a mitologia indiana apresenta e idolatra o papel da mulher na terra. Em todas as nossas historias, a mulher tem um papel central. O universo em si e' representado sob a forma de uma mulher. Me emocionei quando vi isso num grande, famoso e antigo templo indiano totalmente dedicado a elas...
[Sobre "É preciso aprender a ser mulher"]
por
Ram
6/8/2005 às
02h21
160.39.240.15
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Morar em metrópoles
Minha avó costuma dizer, o lugar onde moramos é o lugar... Depois de morar em meia dúzia de lugares tendo a concordar com ela.
Por outro lado, uma coisa eu ainda acho. Uma cidade muito violenta, e eu sou carioca, desperdica a energia dos indivíduos. Se o Rio mantivesse o nível que teve em meados de 95, seria hoje a capital do turismo mundial, tal o interesse em visitar esta cidade que conjuga tudo que eu amo.
Tendo morado em lugares nao violentos, eu vejo que certas coisas que sempre deveriam ser simples, podem ser simples, e quando sao simples tornam a vida mais leve, mais saudavel, e mais produtiva. Acho um pouco ruim baixar a cabeca, e dizer, e' isso mesmo, e assim que vai ser morar numa grande cidade do Brasil, entao toma.
Nao precisa ser assim, e nao devemos baixar a cabeca. Ao menos envie cartas para a prefeitura com sugestoes. Eu garanto que um pouco menos de violencia fara uma grande diferenca... E olha que ja' morei em lugares chatos, hiperpopulados, pouco populados, metropoles... tudo...
[Sobre "Por que eu moro em São Paulo"]
por
Ram
6/8/2005 às
02h08
160.39.240.15
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Alunos de administração
Eu adorei a minha formatura. Para mim foi mais um ocasião para agradecer minha família, do que propriamente encerrar um ciclo de aprendizado e estudos. Sempre pensei, e penso, em continuar estudando. Quanto aos alunos de administração, sem querer generalizar, você é uma exceção. A maioria com os quais já interagi me dizem sempre que não ganharam muito com a faculdade. E a boa parte é meio mala mesmo, porque administração se conta por objetivo (este era o argumento deles, quando lhes perguntava porque faziam uso de tanta "jargonice"). Sinceramente, em termos de malice, os engenheiros não ficam muito atrás. Exceto que apanham muito na faculdade, aí saem com egos um pouco mais sob controle. Mas só para te deixar com a pulga atrás da orelha, os melhores livros de administração, e as maiores teorias foram feitas por engenheiros, e em especial engenheiros químicos! Vai entender... Boa sorte com sua carreira atual, e não deixe nunca de estudar.
[Sobre "Minha formatura"]
por
Ram
6/8/2005 às
02h01
160.39.240.15
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Negócio e politicagem
Com tantos problemas como desemprego, crianças na rua, educaçao precaria e bases americanas na América do Sul, entre outros, há pessoas que perdem seu tempo em verdadeiros carnavais como a parada gay de SP. Existe, sim, um preconceito invertido, de alguns individuos que precisam "afirmar" sua sexualidade, e o interesse de alguns empresários, que certamente já devem ter ganho muito dinheiro com esse tipo de evento. Ah, claro, nao se esqueçam que nao é todo dia que um político acha tanta gente junta para sua propaganda pessoal...
[Sobre "Preconceito invertido"]
por
Cristiano Alves
4/8/2005 às
15h37
200.164.64.130
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Inseguranças femininas
Olá, Dani.
Fiquei refletindo sobre suas hipóteses para o comportamento que eu descrevi e acho que não é nenhuma delas. Está mais para algumas coisas que Gilberto Freyre diz em Casa-grande & senzala. Há uma mistura entre o público e o privado, o prestador de serviço e o amigo ou membro da família. No meu caso, o motivo de não estar à vontade talvez venha do fato de que as primeiras experiências tenham sido com manicures "do bairro", conhecidas da minha mãe, etc. Aí você se sente mal de tratar como um prestador de serviço.
Diferente do gerente do banco, por exemplo. Alguém que sempre tenha convivido de forma impessoal com esses "prestadores" (o que normalmente acontece em cidades grandes) talvez não veja dessa forma. Deve ser por isso, também, que hoje eu procure salões maiores, mais impessoais. O que é um paradoxo, visto que o serviço prestado é tão íntimo...
Aproveitando o momento, parabéns pela sua última coluna. Já que você tocou no assunto "insegurança feminina", acredito que seu relato possa servir de estímulo para as leitoras que acham que fracassam em outro aspecto que as mulheres valorizam bastante: o dos relacionamentos.
[Sobre "É preciso aprender a ser mulher"]
por
Adriana Baggio
4/8/2005 às
15h02
200.192.254.27
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Sobre aprender a ser mulher
Curioso isso. Nunca parei para pensar. Talvez porque, em situações como a da manicure, eu já vou logo avisando: "não é para tirar a cutícula; e, se me cortar o dedo, vou querer no mínimo desconto no serviço". Já tive dona de salão se desmanchando em desculpas comigo porque a manicure cortou o meu dedo ou a depiladora arrebentou a minha pele (pele fina é um desastre). Tratar com manicure, faxineira, vendedor de frutas não é nada diferente de lidar com o porteiro, a recepcionista do escritório, seu assistente, sua secretária ou qualquer outro profissional. Curioso isso. Será que é algum trauma relativo a serviços e prestadores de serviço "do lar"? Ou falta de segurança com feminilidade? A minha irmã consegue ser "leoa" em 4 setores: esposa, dona de sua casa, mãe e profissional.
[Sobre "É preciso aprender a ser mulher"]
por
DaniCast
4/8/2005 às
12h13
200.162.223.64
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publicar nem sempre é solução
Acredite: exitem situações em que é melhor não ter sua obra publicada do que vê-la com grande vendagem e não receber nada por isso.
[Sobre "Nós, os escritores derrotados"]
por
Marcos Garcia
3/8/2005 às
18h38
200.161.198.34
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Assino embaixo
Maravilhoso artigo, Julio. Assino embaixo.
[Sobre "Não existe pote de ouro no arco-íris do escritor"]
por
João Peçanha
3/8/2005 às
17h52
170.66.1.123
(+) João Peçanha no Digestivo...
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Eu escrevo para ser lida
Alguém que abre um restaurante quer ver clientes entrando. Ninguém passa anos a fio aprendendo a tocar um instrumento a não ser para ser ouvido por outros. Portanto blogueiros que dizem não se preocupar com o número de acesso estão mentindo. E é claro que quando escrevo quero que meus livros vendam. Primeiro porque se escrevemos é porque desejamos ser lidos. Segundo porque todo mundo quer ser pago por seu trabalho.
[Sobre "Sobre Parar de Escrever Para Sempre"]
por
Sonia
3/8/2005 à
01h26
201.17.74.112
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Julio Daio Borges
Editor
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