COMENTÁRIOS
Terça-feira,
16/8/2005
Comentários
Leitores
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Sobre o que já foi dito
Estou cansado de ouvir dizerem que meus textos já foram escritos, e de melhor forma. Realmente, escrevi coisas e depois li textos que lembravam o que eu havia escrito. Acredito que pessoas possam ter uma mesma visão de mundo, e escreverem coisas parecidas. Se já foi dito, se um conto lembra o outro, não quero nem saber. Importa para mim é meu desejo de escrever determinada história, se ela parece com a de fulano ou sicrano... Recentemente, me surpreendi ao ler um conto que lembrava muito um outro que eu havia escrito algum tempo a trás. O cara era famoso; eu não, e para mim não importa o fato de outro autor ter escrito coisa semelhante e melhor. Ainda escrevo por uma necessidade quase orgânica, e quando faço isso existe apenas eu e o computador e a imaginação, por pior que ela possa parecer. Sinceramente, nunca li Nelson Rodrigues, e se porventura eu um dia vier escrever algum texto que lembre tão cultuado escritor, mesmo nunca tendo lido nada dele, não me importará que suas palavras foram escritas antes das minhas.
[Sobre "Bendito Nelson Rodrigues "]
por
Emerson Wiskow
16/8/2005 às
19h40
200.180.168.172
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Não se envergonhe de Lula
Parei de ler seu artigo quando você comentou que se envergonhou do Lula por ele se portar não adequadamente, como deveria um presidente da nação. Puxa, o que eu gosto no Lula (e olha que adoro gente educada e também já estive em Londres por duas vezes e adoro os britânicos, com sua educação e polidez) é o fato de ele ser espontâneo, ter vindo do nada e galgado tais degraus. Não tenha vergonha do Lula; seria ter vergonha de ser pobre. Vivemos num país em desenvolvimento que já foi muito pobre. Não se esqueça de suas origens porque hospedou um britânico em sua casa; não se esqueça das estrepolias do príncipe Charles. Somos todos humanos, uns mais ricos e bem comportados, outros menos. Abraço!
[Sobre "Se o Lula falasse inglês..."]
por
isa fonseca
16/8/2005 às
19h30
200.226.186.3
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Marcelo Mirisola, o intragável
O que eu sei dessa geração dita 90, dos novos, é que muita gente é bem ruinzinha e foi e é sucesso de crítica; vide o tal Marcelo Mirisola, intragável. Enfim, são os tempos. Mas, claro, quanto ao seu texto, todos tentam mas nem todos são escritores merecedores de uma perpetuidade na mídia; todos tentam, mas nem todos irão sobreviver da literatura. Sempre foi assim, creio. Abraço!
[Sobre "Não existe pote de ouro no arco-íris do escritor"]
por
isa fonseca
16/8/2005 às
19h25
200.226.186.3
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Leiam, sim!
Leiam Germinal, sim. para conhecer o que se passava na França do século XIX e ver que passamos por problemas semelhantes nos dias de hoje. Aqui no Brasil de 2005, ex-colônia portuguesa, onde o pobre recebe um salário-mínimo e os deputados metem a mão no dinheiro público.
[Sobre "Um conselho: não leia Germinal"]
por
Laura
16/8/2005 às
13h45
200.162.127.197
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Uma vez escrevi
Uma vez escrevi que um momento seria uma coisa, que toda a gente que sonha faz por acontecer. Um dia alguém descerá do Alto, estenderá a mão e converterá tudo à sua imagem, à sua volta. Escrever para alguém é denunciar um estado de espírito. Em quaisquer das situações, escrever não faz de nós seres incompreendidos, mas, sim, alguém que pode e deve mostrar ao mundo as suas potenciais fraquezas e virtudes. Uma pena e um rasgo de papel são, muitas vezes, a sombra que nos persegue, naqueles momentos, em que a única pessoa em quem confiamos somos nós próprios. Pelo correr de um fio de tinta, soltam-se as palavras, os pensamentos e a ânsia de mostrarmos ao mundo o que nasce e morre dentro de nós. A mim, ensinaram-me, os meus pais, que a vida é uma estrada, um caminho sinuoso, que por vezes temos de atalhar para evitar os buracos e as curvas mais perigosas. Será? Quanto a mim, prefiro que essa estrada seja uma simples folha, acompanhada de meia dúzia de palavras soltas, onde muitas vezes nos refugiamos, dos buracos e das curvas. É uma forma de contornarmos aqueles que não têm paciência para nos ouvir ou cuja inteligência peca por escassa.
[Sobre "Como escrever bem – parte 3"]
por
Henrique Martins
15/8/2005 às
10h44
212.113.164.97
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É o fim?
Atualizar é preciso, viver não é preciso...
[Sobre "O difícil diálogo"]
por
Cintra
14/8/2005 às
06h57
201.26.149.131
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Jô Soares, o superficial
Duro, duro mesmo, é assistir as entrevistas do Jô Soares com algum astro ou estrela de novelas da Globo. É um festival de frescuras, com perguntas e respostas cretinas. Como entrevistador, penso que o Jô se dá melhor quando fala com outro comediante, ocasião em que sua habitual superficialidade não compromete tanto.
[Sobre "Anti-Jô Soares"]
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João Nilson Dias
12/8/2005 às
21h44
201.1.63.180
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Bons tempos
Carioca morando em Brasília em 1972, tinha 19 anos e lembro bem a dificuldade de achar, na capital da ditadura, a Rolling Stone nacional. Guardo minha coleção até hoje com o maior carinho. Bons tempos, muitas saudades e lembranças de dias felizes despertadas lendo seu texto. Valeu, Ana !!!
[Sobre "A Rolling Stone brasileira"]
por
Fred Barreto
12/8/2005 às
18h44
200.217.130.158
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Flip
Olá, Julio. Parabéns! Tanto já se falou sobre a Flip e você ainda teve o que acrescentar. Nesses dias em que estamos vivendo uma crise política e ética sem precedentes, e que só se fala nisso, é muito bom relembrar a Flip. Lembrar que na abertura a senhora Liz Calder falou sobre a impossibilidade de um mundo sem escritores. No momento em que vivemos, só o mergulho nas boas ficções nos dá força para aguentar a realidade.
[Sobre "Flip 2005"]
por
vera carvalho
12/8/2005 às
18h01
201.0.82.75
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Rádios da web
Este fenômeno das rádios-web tambem é extraordinário. Eu mesmo ouço os programas que quero usando streaming e podendo escolher... Na barrinha do meu blogue tem alguns dos programas que ouço. A NPR é ótima na web! Exemplo de como conciliar o programa no rádio e a informação na web. Outro experimento interessante é feito pelo site Cotonete, onde voce pode montar sua propria "rádio", escolhendo músicas e tudo. Muito boa observação! Vou incluir a BBC3 nas coisas que ouço.
[Sobre "Digestivo nº 238"]
por
Ram
12/8/2005 às
15h08
129.34.20.19
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Julio Daio Borges
Editor
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