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Sexta-feira,
19/8/2005
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Espiral do Lúcio Cardoso
O homem e a cópula não suportam longas intensidades. Borges deve ter pensado nessa frase quando atribuiu a Bioy Casares a famosa citação em Tlön, Uqbar: “Os espelhos e as cópulas são abomináveis, porque multiplicam o número dos homens” – in Alberto Manguel, Os trabalhos, ops!, livros e os dias...
[Sobre "Algumas leituras"]
por
Erwin Maack
19/8/2005 às
08h34
200.207.119.199
(+) Erwin Maack no Digestivo...
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sites lotados de escritores
Tudo isso começou depois que descobri que eu estava cercado por
escritores. Foi navegando na internet que encontrei muito deles. O dono da mercearia, o cara que pedia esmolas, a solteirona velhaca, o açougueiro, o carteiro beberão, o motorista de ônibus, o brigadiano do fim da rua, a modernete tatuada e a bunduda da casa amarela. Havia textos de todos eles lá, páginas e mais páginas pessoais, blogs, sites e sites lotados de escritores. Eu reconheci todos e tentei ler alguma coisa, mas a verdade é que não consegui terminar de ler a grande maioria. Nada me emocionava, nada me animava a continuar com a leitura, conseguia ler apenas um ou dois parágrafos e então desistia
deles...
[Sobre "Não existe pote de ouro no arco-íris do escritor"]
por
Emerson Wiskow
17/8/2005 às
15h34
201.3.156.106
(+) Emerson Wiskow no Digestivo...
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pelo amor de deus, me manda
cara, se tu tiver essas fotos, pelo amor de deus, me manda. abraço.
[Sobre "mariana ximenes nua!"]
por
igor
17/8/2005 às
15h18
200.196.122.27
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O teu artigo é incrível
Julio, participar de feiras de livro, principalmente as ditas "internacionais" requer paciência, pra não dizer "saco". O teu artigo é incrível. Deu-me a impressão de estar lá, feito barata tonta numa feira em que os "famosos" estão ali para serem "clicados". Enfim, esperarei o comentário da FLIP 2006, pois salário-mínimo que sou, "viajarei" nos teus comentários. Obrigada pela oportunidade de, sempre, receber o Digestivo. Repito, tenho aprendido muito com todos os articulistas.
[Sobre "Flip 2005"]
por
Maura Soares
16/8/2005 às
22h32
200.193.111.33
(+) Maura Soares no Digestivo...
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todos os amores são iguais
Concordo totalmente com o colega acima; o texto é excelente!
O fato é que, além disso, eu nunca havia lido a minha história contada por outra pessoa!!! Fantástico! Sua vida parece com a minha ou "todos os amores são iguais"? Brincadeira, temos mesmo muito em comum no que diz respeito a opiniões e episódios de nossas vidas. Estou assim espantada porque é muito interessante... Bem, de qualquer modo, sua forma de escrever é muito gostosa e convidativa. Adorei a hora do espanto, digo, o texto!
[Sobre "Todos os amores acabam"]
por
Liliane Nogueira
16/8/2005 às
21h05
201.32.200.182
(+) Liliane Nogueira no Digestivo...
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Sobre o que já foi dito
Estou cansado de ouvir dizerem que meus textos já foram escritos, e de melhor forma. Realmente, escrevi coisas e depois li textos que lembravam o que eu havia escrito. Acredito que pessoas possam ter uma mesma visão de mundo, e escreverem coisas parecidas. Se já foi dito, se um conto lembra o outro, não quero nem saber. Importa para mim é meu desejo de escrever determinada história, se ela parece com a de fulano ou sicrano... Recentemente, me surpreendi ao ler um conto que lembrava muito um outro que eu havia escrito algum tempo a trás. O cara era famoso; eu não, e para mim não importa o fato de outro autor ter escrito coisa semelhante e melhor. Ainda escrevo por uma necessidade quase orgânica, e quando faço isso existe apenas eu e o computador e a imaginação, por pior que ela possa parecer. Sinceramente, nunca li Nelson Rodrigues, e se porventura eu um dia vier escrever algum texto que lembre tão cultuado escritor, mesmo nunca tendo lido nada dele, não me importará que suas palavras foram escritas antes das minhas.
[Sobre "Bendito Nelson Rodrigues "]
por
Emerson Wiskow
16/8/2005 às
19h40
200.180.168.172
(+) Emerson Wiskow no Digestivo...
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Não se envergonhe de Lula
Parei de ler seu artigo quando você comentou que se envergonhou do Lula por ele se portar não adequadamente, como deveria um presidente da nação. Puxa, o que eu gosto no Lula (e olha que adoro gente educada e também já estive em Londres por duas vezes e adoro os britânicos, com sua educação e polidez) é o fato de ele ser espontâneo, ter vindo do nada e galgado tais degraus. Não tenha vergonha do Lula; seria ter vergonha de ser pobre. Vivemos num país em desenvolvimento que já foi muito pobre. Não se esqueça de suas origens porque hospedou um britânico em sua casa; não se esqueça das estrepolias do príncipe Charles. Somos todos humanos, uns mais ricos e bem comportados, outros menos. Abraço!
[Sobre "Se o Lula falasse inglês..."]
por
isa fonseca
16/8/2005 às
19h30
200.226.186.3
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Marcelo Mirisola, o intragável
O que eu sei dessa geração dita 90, dos novos, é que muita gente é bem ruinzinha e foi e é sucesso de crítica; vide o tal Marcelo Mirisola, intragável. Enfim, são os tempos. Mas, claro, quanto ao seu texto, todos tentam mas nem todos são escritores merecedores de uma perpetuidade na mídia; todos tentam, mas nem todos irão sobreviver da literatura. Sempre foi assim, creio. Abraço!
[Sobre "Não existe pote de ouro no arco-íris do escritor"]
por
isa fonseca
16/8/2005 às
19h25
200.226.186.3
(+) isa fonseca no Digestivo...
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Leiam, sim!
Leiam Germinal, sim. para conhecer o que se passava na França do século XIX e ver que passamos por problemas semelhantes nos dias de hoje. Aqui no Brasil de 2005, ex-colônia portuguesa, onde o pobre recebe um salário-mínimo e os deputados metem a mão no dinheiro público.
[Sobre "Um conselho: não leia Germinal"]
por
Laura
16/8/2005 às
13h45
200.162.127.197
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Uma vez escrevi
Uma vez escrevi que um momento seria uma coisa, que toda a gente que sonha faz por acontecer. Um dia alguém descerá do Alto, estenderá a mão e converterá tudo à sua imagem, à sua volta. Escrever para alguém é denunciar um estado de espírito. Em quaisquer das situações, escrever não faz de nós seres incompreendidos, mas, sim, alguém que pode e deve mostrar ao mundo as suas potenciais fraquezas e virtudes. Uma pena e um rasgo de papel são, muitas vezes, a sombra que nos persegue, naqueles momentos, em que a única pessoa em quem confiamos somos nós próprios. Pelo correr de um fio de tinta, soltam-se as palavras, os pensamentos e a ânsia de mostrarmos ao mundo o que nasce e morre dentro de nós. A mim, ensinaram-me, os meus pais, que a vida é uma estrada, um caminho sinuoso, que por vezes temos de atalhar para evitar os buracos e as curvas mais perigosas. Será? Quanto a mim, prefiro que essa estrada seja uma simples folha, acompanhada de meia dúzia de palavras soltas, onde muitas vezes nos refugiamos, dos buracos e das curvas. É uma forma de contornarmos aqueles que não têm paciência para nos ouvir ou cuja inteligência peca por escassa.
[Sobre "Como escrever bem – parte 3"]
por
Henrique Martins
15/8/2005 às
10h44
212.113.164.97
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Julio Daio Borges
Editor
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