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Sexta-feira,
26/8/2005
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Briga
Ei, Julio, você chegou a ver a briga do Otto com o Ronaldo Evangelista, da Folha [1 2 3 4]?
[Sobre "Digestivo nº 241"]
por
Jonas
26/8/2005 às
09h55
200.101.197.37
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Tenhamos paciência
Creio que o tédio contamina, contagia. A perspectiva na qual é abordada a política cotidiana é muito diferente daquela que gostaria de ver abordada. Creio que há um desvio fundamental em tudo isso. Despertar interesse pela política quando se pega alguém com a “boca na botija” é muito pouco para todos nós. Isso é algo corriqueiro, a sociedade controlar o uso dos seus recursos que, afinal de contas, sai de seu trabalho, suor e lágrimas muitas vezes. Nem sempre são de crocodilo. Errou? Substitua-se. E vamos para o próximo. Vamos em frente, temos um governo para tocar. Certo? Não, ficamos “patinando” em cima do assunto. Patinando continuamos. As apurações demorarão anos e anos, e já temos prática nisso. Nada acontecerá. Absolutamente nada. O castigo será o de ser afastado temporariamente. Gostaríamos de ter uma política de governo que apontasse para algum lado real e efetivo. Nada. Eu acredito que temos uma falta absoluta, absurda de lideranças. Lideranças com uma visão de Estado, que tenha a coragem de dizer que temos quinhentos anos de acúmulo de problemas que só serão resolvidos por mais cinqüenta anos de ataque direto, constante, cotidiano, cansativo e persistente. Que as vaidades pessoais deveriam ser deixadas de lado e se recompensasse o trabalho efetivo com votos, na medida da lei. Qualquer orientação política serviria apenas para dar ajustes e correções de rota, assim como quando fazemos um orçamento. O previsto jamais será igual ao real. Mas... a realidade é essa que seu artigo muito bem lembrou. Temos o instinto de sobrevivência tão aguçado pela injustiça que também não temos paciência pra mais nada, a não ser punir violentamente e verbalmente, punir e punir, sem perceber que sempre foi assim, e que só deixará de ser lentamente. O movimento social se aperfeiçoa com a educação e ela só virá daqui muitos anos. Muitos anos. Tenhamos paciência. Troque as peças e governe. Coloque os holofotes sobre a educação. Simples, não? De falar, é. E de fazer?
[Sobre "Lula, PT, essas coisas..."]
por
Erwin
26/8/2005 às
08h49
200.207.119.199
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Definições de Blogs
As diversas definições de blogs que tenho encontrado na rede são apresentadas a partir de dois princípios: 1. Do uso comum da ferramenta. As definidas desta forma descrevem Blogs como Diários, Agregadores de Links, etc. Ou seja, de como as pessoas estão utilizando a ferramenta. 2. As funcionalidades da ferramenta. A sobre o que está por trás dos Blogs, o diferindo de outras formas de publicação de conteúdo - entradas, dinâmica de publicação, classificação de conteúdo. Quando pessoas interessadas em publicação na Internet compreendem as duas abordagens, elas podem tanto se interessar pela criação de blogs como utilizar a ferramenta por trás dos blogs, para desenvolver outras funcionalidades de publicação além dos diários e coleção de links.
[Sobre "Blogues: uma (não tão) breve história (I)"]
por
Fabiano Caruso
26/8/2005 às
08h44
150.162.0.162
(+) Fabiano Caruso no Digestivo...
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Ouvi todo o programa!
Ouvi todo o programa, na Cultura, com a Giovana Bordon e descobrir você e suas idéias foi presente grande! Aliás, a escolha de Los Hermanos arrasou! Estou pesquisando o mundo cibernético e a tela como lugar de ensino (e aprendizagem, claro!). Você tocou em questões que me interessam! Gostei da sua atitude sem preconceitos e da visão mais real deste equipamento/mundo que nos está dominando! Em breve tentarei um contato para entrevista, ok? Bete Salgado
[Sobre "Digestivo nº 241"]
por
Elizabeth Salgado
25/8/2005 às
21h25
201.1.21.238
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Fliperama
Caro Julio: fico feliz que tenhas percebido as ilusões da nossa literatura, que tem como símbolo Paulo Coelho. Concordo contigo sobre os que escrevem, mas não são escritores. Pena que venhas a te sentir tão só em meio a tanta gente, personalidades sem persona. AB
[Sobre "Flip 2005"]
por
AlbertoBeuttenmuller
25/8/2005 às
12h35
200.158.60.19
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É f..., mas é a verdade
Aliás, quem comprou um livro no último mês? Eu comprei, mas em sebo! No Brasil falta os tais livros de bolso, com papel de jornal e bem baratinho. Eu adoraria ser um escritor com duzentos pseudônimos e quinhentos livros sem nenhum valor literário, apenas divertidos.
[Sobre "Não existe pote de ouro no arco-íris do escritor"]
por
Mão Branca
25/8/2005 às
12h26
192.168.133.47
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O capital do desconforto
Nao acho que todos estejamos virando suco. É justamente o contrário. A independência, que de um lado pode ser escravizante, permite que cada um escolha se quer virar suco. Num lugar onde o capital está amadurecido, como os Estados Unidos hoje, as pessoas podem escolher o padrão de vida que desejam, e a partir daí estabelecer o tipo de trabalho que irão realizar, e tudo mais. Obviamente, do ponto de vista da regulamentação do estado para o trabalhador, o novo "capital" não é apropriadamente regulado. Por outro lado, nunca houve tanta transferência de riqueza dentro dos EUA, das classes mais ricas para a classe média. Nos últimos anos observamos uma reversão nesta tendência, mais pela incipiente política econômica do governo atual, do que por mudanças estruturais. Quanto aos direitos sindicais do trabalhador, os sindicatos já vem se tornando máquinas de poder político, e, se por um lado, são fundamentais para o direito do trabalhador, por outro, podem atrapalhar sua vida. Um exemplo: até hoje existem recolhedores que trabalham em postos de pedágio, com seus direitos garantidos pelo sindicato. Obviamente esta é uma profissão que não abre oportunidades para o trabalhador envolvido ali, e ainda cria um ciclo vicioso, onde pessoas sem campo se vêem cada vez mais 'a mercê do sindicato. Este sindicato é poderoso, e determinante na eleição dos prefeitos de cidades pequenas. Talvez, agora, o papel do estado, como provedor de saúde e educação, esteja se tornando mais claro. E financeiramente necessário, pipocando aqui e ali entre empresários onerados por ter que oferecer o benefício de saúde (não é mandatório segundo a lei americana). Acho que a grande graça do mundo moderno é esta: ao homem cada vez mais se dá a liberdade de escolher. De fugir de estigmas. E cada vez menos ele faz isso. Se prende 'a grande máquina, e depois se sente vitimizado por ela. Quando é justamente o contrário. Hoje, por ser estudante, vivo com 1/10 do meu salário de ontem. E vivo. Posso ganhar mais, posso viver em outros lugares, posso ser consultor trabalhando de casa das 9 'as 3 da tarde, existem muitas opções. Obviamente, a vida não será a proposta por Hollywood. Quanto ao Brasil, o problema é justamente a falta de direção capitalista. O Brasil não é afeito a lucros, a pessoas ganhando e perdendo. É afeito 'a manutenção do status-quo, que é uma espécie de socialismo trabalhista 'as avessas. Minha alma não é o "capital". Talvez hoje, pela primeira vez, minha alma possa ser livre...
[Sobre "Todos viraremos suco"]
por
Ram
25/8/2005 às
10h55
207.237.221.196
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encontrei muito mais
Li seu texto na tentativa de encontrar uma definição de devir humano para um trabalho de pós graduação, mas encontrei muito mais. Gostaria de lhe parabenizar pela profundidade da mensagem contida num texto aparentemente simples, com ela aprendi e refleti sobre muito mais do que eu procurava.
[Sobre "Para gostar de ler?"]
por
Maria Heliodora
24/8/2005 às
09h44
200.163.76.70
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Vamos virar suco!
Olá, Carlos, não sei se interpretei mal seu texto, mas tive a impressão que critica essa nova maneira de encarar o mundo, onde quase tudo é um "investimento". Penso que há maneiras distintas de avaliar isso. Uma viagem para o deserto do Atacama é um investimento, e por que não? Lá você pode meditar, filosofar, criar. Óbvio tem um custo, mas seria melhor fazer uma aplicação financeira para 4 anos depois comprar um carro? Será mesmo que hoje nossa alma é a alma do capital? Se isso fosse verdade o homem atual apenas poparia, pouparia e pouparia. Acho que pelo ao contrário, muitos encaram a vida de uma forma diferente, onde o que importa é a busca da felicidade, da realização pessoal, do enriquecimento da formação. Está claro que o velho capitalismo está mudando de cara. Qual é a verdadeira importância de um currículo hoje? Será que as atititudes não valem mais? Sobre dar as costas ao Estado, concordo em parte, mas está claro que ele não deve ter o peso que teve em seus bons tempos, até porque os tempos são outros. Na verdade precisamos apenas fazer com que o Estado trabalhe adequademente, fiscaliza'-lo e seguir nossas vidas, empreendendo, e "investindo" em nós, em nossa família e em nossa sociedade. Sobre a "segunda carreira", a vida é feita de desafios, é dinâmica. Vejo essa "segunda carreira" como algo muito digno que pode inclusive transformar a vida de uma e mais famílias para muito melhor. Espero realmente que, pelo menos, alguns virem suco.
[Sobre "Todos viraremos suco"]
por
Ricardo Cabral Jahne
24/8/2005 às
08h35
192.168.133.52
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Sobre a Flip 2005
Boa, Julio. Tentei ir, desisti. Os ingressos se revezaram tanto entre "compre aqui" e "esgotados" que cansei de esperar pra comprar. Cheguei até a acreditar que em alguma hora seria realizada uma gincana para se conseguir os ingressos (algo como corrida de saco com ovo na colher). Sobre os "autores", algumas escolhas foram infelizes. Mas talvez seja esse o objetivo: provocar a contradição. E, quando bem feitas, as escolhas ajudam a desenvolver o senso crítico das pessoas. Quando bem feitas. E a FLIP realmente cresceu de tamanho. E acho que é essa a imagem que querem passar. É a famosa crença de que para se conseguir patrocinadores para sustentar o evento, é necessário atrair a grande mídia. Me assusta a idéia de ir a uma festa literária e acabar aparecendo na Caras. Talvez a sensação de Paraty estar mais vazia esse ano se deve ao fato de os próprios moradores terem fugido desse fuzuê...
[Sobre "Flip 2005"]
por
Juliana Nolasco
23/8/2005 às
16h58
200.212.36.3
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Julio Daio Borges
Editor
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