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Segunda-feira,
29/8/2005
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Sobre a Nélida Piñon
Não sei em que sentido pode-se dizer que Nélida Piñon "já foi badalada demais". O que se vê aqui é um grande desconhecimento de suas obras... Além disso, "Vozes no Deserto" é provavelmente o melhor dentre os romances escolhidos (provavelmente, pois não li todos ainda).
[Sobre "Digestivo nº 242"]
por
Leandro Oliveira
29/8/2005 às
14h58
200.198.16.82
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Concordo
Ótima matéria. Concordo. Talvez se fosse menor, apenas, melhor...
[Sobre "A síndrome da rejeição via internet"]
por
Rodrigo Barbieri
29/8/2005 às
13h15
200.226.181.161
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uma fraude chamada Lulla
Caro Julio: compartilho sua sensação de não ter estômago para política, mas desconfio que esse sintoma seja um indicativo de que não nos querem atuando politicamente. Afinal, é muito mais fácil manipular aqueles que não pensam, mais simples e mais barato tocar a boiada desinformada. Quanto ao seu texto, quase se desculpando por abordar o assunto do momento, peca principalmente por não mencionar que a maioria do eleitorado concedeu o mandato presidencial a Luís Inácio pelas promessas feitas em campanha, coerentes com a biografia do político ora candidato. A negação de sua biografia em atos, tais como os conchavos políticos com opositores históricos, o descuido com aqueles que o elegeram, a sucessão de mentiras como o propalado milagre do crescimento, culminando numa enxurrada de denúncias sobre práticas da mesma corrupção que pretendia abolir configuram estelionato eleitoral claríssimo, o que justifica a intenção de retirar do poder uma fraude chamada Lulla e toda a corja de bandidos nomeados pelo mesmo.
[Sobre "Lula, PT, essas coisas..."]
por
Marcelo Zanzotti
29/8/2005 às
12h44
200.206.72.162
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Produto humano = controle!
É mais fácil, mais cômodo! Geralmente queremos controlar; não permitir que o outro "seja", transforme, atue. E por que temos esta necessidade de controle? Nosso egocentrismo (aquele que não se esvai na infância) nos diz bem... ele quer, ele manda, ele necessita! E nós, que não queremos enxergá-lo (porque ser egocêntrico é feio e infantil), vamos construindo justificativas e mais justificativas sobre os nossos atos. É... produzir é mais fácil que aceitar. Infelizmente, quem produz e não respeita, mata, a-ni-qui-la. A vida é feita de formações e deformações. Nós é que não admitimos isto!
[Sobre "O produto humano"]
por
Ana Cássia
29/8/2005 às
08h44
200.164.107.40
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sensações do lido
Gostei bastante do texto. Identifico-me com este estilo de literatura que você sintetizou. Contradições humanas, pensando, criando e não julgando... Um abraço, Tânia
[Sobre "Sexo, álcool e desilusão"]
por
tania
28/8/2005 às
22h07
201.17.142.18
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Todos juntos lendo
Meu pai usou um truque interessante para que eu criasse interesse por ler. Eu ainda não sabia ler, meu pai lia para mim todas as noites pedaços da história de Narizinho, do Sítio do Picapau Amarelo, de Monteiro Lobato. Eu tinha uns quatro anos de idade. Fiquei ansiosa em saber a história completa, olhava a coleção na estante e concluí que, no ritmo que meu pai lia para mim, ia levar uma eternidade até eu saber a história toda. Pedi, então, para aprender a ler e fui atendida. Aprendi a ler com cinco anos de idade e saí lendo a coleção completa de Monteiro Lobato. Nunca mais parei de ler - nem de escrever. Vejo hoje a minha irmã repetindo a mesma história com meu sobrinho. Eu mesma já dei de presente para ele dois livros, que ele adora, folheia e quer ler. Minha irmã e eu já lemos para ele as histórias, mas ele já quer ler - e ele tem 3 anos apenas. Ele também já "finge" que escreve em um caderno. Viu um desenho animado em uma TV educativa onde o personagem principal é um menino que tem um diário e pediu para a minha irmã comprar um para ele, onde ele desenha e rabisca. Já vi que vai ser mais um na família a aprender a ler precocemente e que será apaixonado por livros e pela escrita. A mim parece que é essa a fase decisória: antes da criança entrar para a escola. O problema é que poucos pais tem conhecimento desse contexto, poucos pais alimentam nos filhos a vontade de ler - e posteriormente, de escrever. Abraço, Ana!
[Sobre "Para gostar de ler?"]
por
DaniCast
28/8/2005 às
12h23
200.162.231.103
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era o link que estava faltando
Muito me enriqueceu o seu artigo, era o link que estava faltando no meu blog. Aliás, acesse-o se puder. Ficarei honrada com sua visita.
[Sobre "Blogues: uma (não tão) breve história (I)"]
por
elaine pauvolid
27/8/2005 às
22h12
200.224.105.9
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Sobre a morte do CD
Sua crônica sobre o CD é muito oportuna e inteligente. Parabens! Antônio Pimenta de Andrade
[Sobre "Para mim e para você, o CD teve vida curta"]
por
Antônio P. Andrade
27/8/2005 às
18h25
200.147.68.77
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Boa pergunta...
Quem sou eu para falar, sou formado há um ano e pouco. Mas a verdade é que muitos jornalistas e estudantes de jornalismo não sabem responder "o que é" ou "quem é" o jornalista. Há muitas respostas diferentes. Você chega na faculdade e dizem que jornalista tem que escrever bem, é quem escreve bem. Bobeira. Todo mundo tem que escrever bem, se expressar bem. Embora o cara que escreve bem não seja necessariamente jornalista. Tem que ter curiosidade, tem que investigar, pesquisar, querer saber, querer conhecer (olha que uma cambada aí nem pensa nisso; pensa, sim, em "aparecer"). Falta conceituar a profissão, discutir mais. Uma coisa: se você é o cara que denuncia tudo, está sempre procurando uma brecha, um furo, pode cair no sensacionalismo, acabar fazendo mais do que é, se é que não vão te queimar primeiro. Por outro lado, se só fala de coisas boas, te chamam (os próprios colegas) de "assessor de imprensa", de puxa-saco e de jornalista-light. Tem gente que lê jornal, revista, para se divertir. Procura página de comportamento, beleza, etc. Então jornalismo é entretenimento? (Fale esta palavra é muito jornalista lhe torce o nariz). Na minha restrita visão de recém-formado que mais questiona do que tem certezas sobre a profissão, penso que o jornalismo carece de conceito, de discussão, de definição, ainda... Ah! Tem jornalista que gosta de exaltar sua biografia, são tomados como exemplos por muitas pessoas (principalmente através da televisão). No fotojornalismo – que curto muito – a coisa vai mais além: quem não sonha em cobrir uma guerra não é bem fotojornalista, então a realização profissional é fotografar a bala atingindo o soldado ao seu lado (Robert Capa), vender a foto para todas as revistas do mundo e ganhar um puta prêmio com aquilo, para ficar para a posteridade. Tem uns que querem mudar o mundo sendo jornalista, também, e que acham todas as outras profissões, principalmente as tecnológicas, carreiras dinheiristas e que fazem apologia ao capitalismo por lhe dar sustentação. Eu ainda fico – cada vez mais fico – com a pergunta que dá título do texto.
[Sobre "O que é ser jornalista?"]
por
Rogério Kreidlow
26/8/2005 às
23h53
201.2.223.69
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O Brasil seria um tédio?
Sr. Julio, inicialmente gostaria de manifestar minha profunda admiração por sua pessoa, bem como minha grande satisfação em ser um leitor assúduo do Digestivo Cultural desde sua fundação.
Da mesma forma que você, em 2002, me recusei a aceitar que Lula e o PT tivessem condições de governar este pais; as experiências anteriores (dos membros do PT) como governantes, por si só, eram suficientemente premunitórias de um fracasso anunciado. Entretanto, eu tenho dificuldade em concordar e lamento profundamente que uma pessoa com as suas qualidades intelectuais e com essa expressiva capacidade de formar opiniões possa, nessas circunstâncias, "sentir tédio". Obiamente, por mais que eu não concorde ou lamente, o sentimento é seu e tenho que respeitá-lo. Mas você já pensou se todos os brasileiros se colocassem na mesma situação? Não teríamos tirado o Collor, nem mesmo os militares do poder. E o Brasil, seria para a população, aí sim, um tédio.
[Sobre "Lula, PT, essas coisas..."]
por
Marcílio Lima
26/8/2005 às
23h36
200.102.51.173
(+) Marcílio Lima no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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