COMENTÁRIOS
Sexta-feira,
28/10/2005
Comentários
Leitores
|
|
|
|
Porta da gastronomia
Eduardo, existem alguns livrinhos "indisciplinadores de alma" sobre gastronomia. Eu tinha um sentimento parecido com o seu antes de ler as crônicas do José Antônio Pinheiro Machado. Cada livrinho custa dez reais (L&PM) e a mistura que o autor faz de gastronomia, literatura, cinema e cultura em geral nos deixa mais perto de entender esse universo dos restaurantes. Sugiro dois: "Na Mesa Ninguém Envelhece" e "Histórias de Cama e Mesa".
[Sobre "O melhor programa cultural"]
por
Juca Azevedo
28/10/2005 às
13h09
200.148.204.12
(+) Juca Azevedo no Digestivo...
|
|
Me rendo!
Parabéns, Andréa, foste ótima em tua análise. Me rendo!
[Sobre "A Auto-desajuda de Nietzsche"]
por
Diogenes Eduardo
28/10/2005 às
07h34
200.203.25.85
(+) Diogenes Eduardo no Digestivo...
|
|
Banquete pro ego
Também acho que os contos do Mirisola passam um certo ressentimento com o feminino. Não conheço esses do Banquete, fiquei curiosa, mas já li alguma coisa dele e achei a mesma coisa que vc. Confesso que fiquei incomodada. Ele vai dizer: ótimo que os meus escritos incomodem. É claro, isso virou moda. Incomodar virou moda, ainda que tentem nos convencer que incomodada ficava a nossa vó. E nem acho que é o caso de comparar o que o cara escreve com o que ele é, até porque para quem não o conhece isso não faz a menor diferença. Quem o conhece que o ature, ou não. Agora, que o cara se acha, se acha... assisti a uma entrevista com ele no Provocações do Abujamra e fiquei impressionada com o tamanho do ego dele. Mas tem quem goste, tem quem goste.
[Sobre "O erótico e o pornográfico"]
por
Ana Claudia
27/10/2005 às
17h06
161.148.109.82
(+) Ana Claudia no Digestivo...
|
|
Tô nem aí, tô nem aí...
A Maria Rita, Julio, parece uma boa intérprete, mas por Indeus!, juro que o peso das parecenças são por demais pesados para não pulverizar a dupla ânima de Elis que nos assoma, a solar longínqua e a fantasmática, fragilíssima persona que se vale exatamente desse gancho singularíssimo da originalíssima possibilidade de marketing, que preço não pagariam outros por tão menos... Bem, mas o que surpreende é que os jovens, Julio, e não os de mais de 30, os jovens mais bem informados, mais talentosos, não estão nem aí para a contemporaneidade artística do mundo, e gostam mesmo é dos anos 60, 70, e olhe lá. Isso dá a dimensão do buraco negro. E são os jovens mais bem dotados artisticamente, esses, meu, tão nem aí, tão nem aí pra nada disso. Baccios!!!
[Sobre "Digestivo nº 250"]
por
Mário G. Montaut
28/10/2005 às
14h22
200.161.17.83
(+) Mário G. Montaut no Digestivo...
|
|
coitada dessa moça
Adorei seu texto, deu vontade de ouvir. Coitada dessa moça, no primeiro cd toda a imprensa e a crítica acusou-a de imitar a voz da mãe. Só que esquecem que cantoras como Adriana Calcanhoto começaram a carreira imitando Elis - mas só a Maria Rita é filha dela. Gosto dela, mas essa febre de SER sucesso a todo custo cansa, podia ser menos pretenciosa.
[Sobre "Digestivo nº 250"]
por
Daniel Barranco
28/10/2005 às
09h33
201.26.84.152
(+) Daniel Barranco no Digestivo...
|
|
maria elis
ainda nao escutei o novo cd da maria rita, primeiro espero a poeira da critica baixar para depois tirar minhas conclusoes, mas 'as vezes acho que maria rita tenta ser maria rita, mas ao mesmo tempo deixa sua imagem ser controlada por pessoas que querem contruir uma "maria elis", creio que para ela construir uma identidade propria vai precisar de um pouco mais de experiencia e pulso firme no meio musical...
[Sobre "Digestivo nº 250"]
por
jobson
28/10/2005 às
09h04
200.222.153.20
(+) jobson no Digestivo...
|
|
Maria Rita: questão de gosto
Maria Rita é questão de gosto. No álbum parece bastante com a mãe, no show ao vivo que fui na praia, foi uma decepção total. Mas dê um desconto, e acho que é uma cantora que faz o feijão com arroz no que se propõe. Por outro lado, não traz muita inovação ou diversidade... Eu valorizo isso.
[Sobre "Digestivo nº 250"]
por
Ram
28/10/2005 à
01h37
69.181.208.255
(+) Ram no Digestivo...
|
|
alecrim
Ana, ótimo esse seu texto, rebelde, leve e com cara de alecrim.
[Sobre "Para gostar de ler?"]
por
Ana Claudia
26/10/2005 às
19h35
200.217.144.104
(+) Ana Claudia no Digestivo...
|
|
Quem tem medo de Nietzsche?
Bacana o texto. Nietzsche é ótimo, tão bom que chega a dar medo. Quando o ano estiver para acabar vou começar a ler a Genealogia da Moral... talvez seja um bom jeito de recomeçar.
[Sobre "A Auto-desajuda de Nietzsche"]
por
Ana Claudia
26/10/2005 às
16h26
161.148.109.82
(+) Ana Claudia no Digestivo...
|
|
A burrice está na moda
Cara: sou advogado professor de história e lingüista formado em línguas indo-européias e em línguas mortas. Há 37 anos leciono latim, grego clássico e hebraico antigo - além do português. Acrescento, além da bandidagem glorificada, mais uma categoria de pessoas à lista dos anti-heróis do mundo moderno: os semianalfabetos diplomados. Em um foro de discussão na Internet sobre política internacional notei que a maioria das pessoas não brigava comigo por causa de minha visão anti-Bush mas por causa (pasmemos nós!)... do meu bom português. Uma delas implicou direto com minhas mesóclises, tachando de "barroco" e de "rococó" aquilo que em mim nunca passou do português bem escrito de qualquer pessoa que terminou, como eu, um bom ginásio antes de 1960. Hoje escreve-se tão mal que qualquer português bem escrito e sem muitos floreios passa por barroquismo à padre Antônio Vieira. Os jornalistas e advogados dão a tônica no analfabetismo diplomado que ora campeia. Não sabem numerais ordinais, erram em concordância verbal e nominal, transitivam (e, pior ainda, apassivam!) verbos intransitivos, usam anglicismos idiotas com eqüivalentes vernaculares e - para espanto nosso - erram até mesmo em ortografia! Passo intermináveis minutos corrigindo petições de colegas advogados, que além de não saberem português, ainda copiam muito mal os aforismos latinos com que enchem suas petições, na errônea presunção de que saber citar frases latim decorado seja prova de erudição. Também pudera: em um país onde uma nulidade como Paulo Coelho é tido por "literato" e no qual a cultura televisiva substitui os livros que quase ninguém lê, é bem difícil falar em cultura de massas. A burrice está na moda e dá "status" a quem dela desfruta. Fazer o quê? Continuar a luta inglória pelo resgate da língua e para que a cultura seja mais valorizada em uma sociedade em que o ter ou não ter parece ser mais importante do que o ser ou não ser. Eis a questão... Hamilton Carvalho, Petrópolis - RJ
[Sobre "O país dos imbecis"]
por
hamilton carvalho
26/10/2005 às
14h48
200.152.34.1
(+) hamilton carvalho no Digestivo...
|
|
Julio Daio Borges
Editor
mais comentários
|
|