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Terça-feira,
6/6/2006
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Argentina e Brasil 2/2
Se gosto de tudo isto, por outra parte, confesso que não saberia, hoje, morar numa outra cidade que não seja a paulicéia. Curto muito desta cidade de contradições e de belezas ocultas como diz Caetano. Gosto e como cidadão naturalizado da participação e de estar presente 'as discussões nacionais. Gosto da língua portuguesa e do castelhano e de um infinito de coisas que nos une. Porque não curtir isso? Ao longo de todo este tempo, 46 anos (repito), sempre quis saber das "razões" das rivalidades. Nunca ninguém, absolutamente ninguém, me deu uma explicação que fizesse sentido. Olha, que indaguei pessoas de alta consideração intelectual... O silencio ou encaminhamento para o futebol foram as respostas mais freqüentes. Interessante que o Mauricio Pereira levante a poeira do debate, vamos conversar sobre isso, sim, sobre o que nos une e nos separa. Não vamos deixar esse diálogo só com os vendedores de geladeiras da Fiesp e com os idiotas da Union Industry.
[Sobre "De repente, a Argentina"]
por
RfN
6/6/2006 às
15h40
201.0.84.139
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Argentina e Brasil 1/2
...e de repente as cabeças e os corações corintianos descobriram que a Argentina existia e estava viva e que a rivalidade futebolística e' uma ficção artificial, e conveniente 'a TVGlobo, que a estimulada via o medíocre Galvão Bueno. Nada como os gols do "Carlito" para nos aproximar. Sim, senhores, isto é diplomacia feita desde a planície, de baixo pra cima e tão necessária. Me transferi pra o Brasil há 46 anos e mantenho um sotaque platino e o coração verde-amarelo. Voltei pra Argentina, muito poucas vezes e sempre a passeio. Gosto de Buenos Aires e gosto da Patagônia, gosto também como a sociedade argentina está esculpindo a moderna democracia ao som de panelas que conseguem abafar e ultrapassar políticos e militares. Gosto, também, quando os cidadãos da rua cospem os torturadores dos anos de chumbo. Se gosto de tudo isto, por outra parte, confesso que não gosto... (continua)
[Sobre "De repente, a Argentina"]
por
Rodolfo Felipe Neder
6/6/2006 às
15h35
201.0.84.139
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o nosso santo graal
A minha geração (estou com 38) foi marcada pela abertura política (1982) e pelo caderno Ilustrada, da Folha de S Paulo. Todos os dias esperávamos ansiosos para ler aquilo que nos parecia o oráculo da modernidade. De repente, naquelas páginas marcadas de preto, estava toda a informação que nos foi negada durante anos (e nos parecia que ninguém, além de nós, éramos os detentores desse santo graal). Aqueles que não tinham grana, surrupiavam o jornal da biblioteca, de algum departamento, do escritório do pai ou mesmo de bancas com atendentes distraídos. Os honestos esperavam pacientemente que alguém cedesse uma das páginas. Ah, e que páginas. Ali ficamos sabendo da existência dos beats, beatniks, Joyce, Pound, Beckett, do ovo de Ginsberg e do pé na estrada de Kerouac. Tivemos a chance rara de sermos iluminados pelos quadrinhos do underground americano (Fritz, the cat, me fez rir tanto quanto Mr. Natural) e dançar o bebop e ficar míope de tanta nouvelle vague. Foi nossa primavera. Foi bom.
[Sobre "Beckett e Joyce"]
por
Wilson Sagae
http://analisepublica.blogspot.com
6/6/2006 às
14h15
201.22.37.208
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Ainda sobre novos autores
Excelente e lúcido artigo!
[Sobre "Novos autores: literatura, autonomia e mercado"]
por
Mauro Mendes
6/6/2006 às
12h26
201.8.71.81
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Advogados e Bajuladores...
Rafael e Janethe: realmente não compreendo como se pode dissociar o texto do autor. E não se trata de conhecer ou não... Quando leio algo, de imediato visualizo uma imagem física e emocional do autor, mesmo quando utiliza um pseudônimo. Quanto a defesa e bajuladores, estamos em um tipo de fórum, onde estas características se fazem necessárias para uma boa discussão. Abraços. Carlili
[Sobre "Novos escritores? Onde?"]
por
Carlili Vascocelos
5/6/2006 às
18h24
200.168.124.138
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O melhor desde 93 por aí
cara esse é o melhor seriado do mundo, eu assisto desde 93 por aí, quando começou a passar no Brasil, com o Kevin eu dei muitas risadas, me diverti, me emocionei, sempre me identifiquei muito com ele e suas reações às mais diversas situações dessa fase da vida.
[Sobre "Anos Incríveis"]
por
Lucas Medrado
5/6/2006 às
17h42
200.164.171.196
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Alzira e Tetê Espíndola
Alzira Espíndola é irmã da Tetê Espíndola e tem um trabalho muito mais interessante do que essas "Paralelas" aí, moçada de Mato Grosso do Sul.
[Sobre "Digestivo nº 281"]
por
André Balbino
http://www.afabrika.com.br
5/6/2006 às
16h48
200.175.253.17
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coração e cabeça do escritor
Andréa, pena que só agora eu vi esse seu artigo. Ele é maravilhoso, pois expressa exatamente o que se passa no coração e na cabeça de um escritor. Parabéns.
[Sobre "Escrever para não morrer"]
por
Janethe Fontes
http://vitimasdosilencio.zip.net/
5/6/2006 às
12h26
201.0.13.80
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Em defesa do Maroldi
Não creio que o Marcelo Maroldi precise de bajuladores e muito menos de "advogados" para defendê-lo, mas não pude deixar de concordar com o Rafael. Uma coisa é criticar "um" texto, outra coisa é criticar a "pessoa" que escreveu. Eu também não conheço o Marcelo, e não concordo com o texto acima. Mas há textos maravilhosos dele que demonstra sua sensibilidade, sua habilidade como colunista deste site. Abraços.
[Sobre "Novos escritores? Onde?"]
por
Janethe Fontes
http://palavreando.zip.net/
4/6/2006 às
22h12
201.0.13.80
(+) Janethe Fontes no Digestivo...
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se criticar, critique o texto
Uma coisa é criticar o texto do Maroldi com contra-argumentos consistentes, baseados em algo. Outra coisa é criticar o Marcelo Maroldi pessoa, sem nem ao menos conhecê-lo ou saber de sua vida. Eu não o conheço, não sei da vida dele e, quando critiquei, critiquei o texto. Se querem fazer críticas, façam críticas às palavras, e com bons argumentos. Não vale insultar o "cara" que escreveu o texto. Pega mal.
[Sobre "Novos escritores? Onde?"]
por
Rafael Rodrigues
http://3vozes.blogspot.com
4/6/2006 às
21h40
200.199.59.33
(+) Rafael Rodrigues no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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