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Sábado,
10/6/2006
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TV made com impostos
Infelizmente, a cultura da arte no Brasil esta' seguindo um caminho completamente equivocado. Subisidios governamentais para se fazer arte, especialmente arte de massa, e' nocivo nao so' para o bolso dos cidadaos, mas especialmente para a criacao da arte popular. Por que eu ou voce temos que financiar uma visao aleatoria de algum produtor ou cineasta? Nao ha' beneficio justificavel em apoio governamental da arte... Se voce quer fazer programa de TV, tem que fazer um e vender. Faz parte...
Senao quero subsidio para viver minha vida tambem, pois acredito que ela e' tao benefica para a sociedade quanto o seriado Mandrake. Ridiculamente, depois que TODOS os brasileiros pagaram por Mandrake, so' 10% puderam assistir, pois assinam HBO. Pior: os produtores e "artistas" nunca correm risco algum com seu dinheiro... So' enriquecem, transferindo o risco de qualquer obra para o dinheiro publico, e os lucros para o proprio bolso... Arte NAO PRECISA DE PATROCINIO.
[Sobre "TV Made in Brazil"]
por
Ram
10/6/2006 às
22h14
24.5.199.45
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Imparcialidade, graças a Deus!
Parabéns pelo comentário sobre o livro "Os Criadores", de Paul Johnson. Tive a oportunidade de ler uma outra crítica sobre a obra, contudo, não me identifiquei muito... Aprecio mais a sua "versão". Infelizmente muitos autores tem essa mania: quando vão descrever alguma coisa, ou falar sobre, tendem a reafirmar sua posição a respeito, fazendo uma análise nada imparcial, o que prejudica nosso entendimento sobre o assunto que estão abordando. Se não conhecemos aquilo ou a pessoa de que falam, tenderemos, também, a interpretar o tema sob a mesma ótica do crítico. Isto, para com o leitor, não é justo. Temos que ter em mente que a maioria das pessoas que lêem o que escrevemos são completamente leigas no assunto, assim não podemos incutir em suas mentes aquilo que achamos (ou acreditamos que seja) certo a respeito de outra pessoa. Um abraço, Milena.
[Sobre "Digestivo nº 282"]
por
Milena Froes
9/6/2006 às
13h47
143.107.173.23
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Joyce jovem e Beckett velho
Entre James e Samuel (Joyce e Beckett) havia um espaço muito maior do que a proximidade física entre os dois deixava perceber. Joyce, mais velho, é um brilhante adolescente. Beckett já era velho aos vinte e poucos anos. Joyce nunca saiu de dentro dos seus textos, andava por ali meio deslumbrado com o labirinto de suas próprias palavras e, se o problema de Joyce for a tradução para o português, tudo bem, que seja, mas Joyce escreve de um jeito meio infantil. Beckett saiu do labirinto, como Dédalo, e o único risco que correu foi se afastar demais dele (do labirinto) a ponto de perdê-lo de vista. Ambos tinham em comum interesses literários, cultura, inteligência e poucos outros amigos. Se entendiam muito bem. Mas é tentador imaginar o que Beckett pensava de seu ilustre e mais velho colega: "Não vou escrever dessa maneira".
[Sobre "Beckett e Joyce"]
por
Guga Schultze
http://gugasic.blogspot.com
9/6/2006 às
03h43
200.151.14.58
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Eu, escritor, vivo ou morto
Que artigo tão lúcido e sagaz. Eu vi um rapaz dizer numa peça: "escritor não precisa escrever algo, mas pensar em escrever algo". A Clarice Lispector se dizia escritora amadora. Quem escreve para não morrer, sendo escritor ou não, de repente lê seu artigo, morre. Sejam ou estejam, mas não morram.
[Sobre "Ser escritor ou estar escritor?"]
por
Caiocito Campos
http://dublesdepoeta.zip.net
9/6/2006 às
02h21
201.17.206.139
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Copacabana poderia ser melhor
Eu devo admitir que não sou um morador típico de Copa. Embora esteja no meio do bairro, a vista da minha janela é mata com micos e nenhuma favela. Gosto do meu silêncio mas só porque posso pisar na rua e ter a civilização ao meu alcance. Mas adimito que Copa seria bem melhor se o bairro fosse mais cuidado, com um planejamento sério. Também investir na Zona Sul não atraia votos para prefeitos.
[Sobre "Copacabana e a cultura urbana carioca"]
por
Lefebvre
http://www.saboya.org
8/6/2006 às
17h48
201.17.105.97
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Advogados e Bajuladores 2
Carlili, se “bajular” ou “advogar” for algumas das características necessárias neste tipo de fórum, juro que eu preferia fazer o papel de “advogado do diabo”, afinal eu fui a primeira a criticar o texto em questão. Mas, droga, o que falar de uma criatura que ora me parece a sensibilidade em pessoa (veja os textos: "Dos amores possíveis" e "A educação atual de nossas crianças") e ora parece não enxergar um metro diante de seu nariz? A verdade é que o Marcelo Maroldi é uma incógnita, pois é capaz de nos fazer amá-lo por causa de alguns textos e detestá-lo por causa de outros. Creio que você chegará à mesma conclusão se ler os textos que mencionei. (Nota: Caríssimo Marcelo Maroldi, juro por Deus que esta é última vez que te defendo (rsrs). Caso contrário, vou ter cobrar por meus honorários.)
[Sobre "Novos escritores? Onde?"]
por
Janethe Fontes
http://palavreando.zip.net/
8/6/2006 às
15h05
200.161.230.8
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Os paradoxos de Copacabana
Caro LEM, adorei seu texto! Uma das coisas que mais me atraem no Rio é justamente a arquitetura, e nesse ponto, Copacabana é imbatível. Como você mesmo disse, as fachadas dos prédios são belíssimas, remontam a um outro tempo. É impossível não ficar imaginando histórias acontecendo por trás daquelas pomposas portas de latão, sempre bem guardadas por um indefectível porteiro. O que mais me intriga nesse bairro, porém, é a convivência do provinciano com o moderno. Em Copacabana estão, ao mesmo tempo, cosmopolitas de todas as partes do mundo e velhos moradores com hábitos idem. E por mais que seja o bairro de uma das capititais brasileiras mais economicamente ativas, suas lojas e comércios mantêm placas e luminosos como há muito não se vê, ou que se vê apenas em cidadezinhas do interior. Enfim, um lugar de constrastes, mesmo. Não me admira que você seja apaixonado por ele.
[Sobre "Copacabana e a cultura urbana carioca"]
por
Adriana
7/6/2006 às
16h04
200.192.254.27
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blog também é vaidade
Há, senhor Julio, um outro motivo, para se fazer um blog, além dos quatro mencionados: vaidade. É um motivo, digamos, quase proibido, por causa da nossa cultura judaico-cristã. Eu assumo: tenho um blog também por vaidade e conclamo a todos que visitem. Se não aprovarem o meu blog, eu imagino: "Também não gostariam se fosse do Machado de Assis".
[Sobre "por que blogar"]
por
Joel Rogerio
http://cronicasdojoel.blogspot.com
7/6/2006 às
15h42
200.216.113.142
(+) Joel Rogerio no Digestivo...
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Muy interesante, la verdad
Bueno, lo que está haciendo el texto que presenta el texto de los dos autores es justamente la operación que señala el segundo texto. Muy interesante, la verdad. Saludos.
[Sobre "Lecto-escritura esquizofrénica"]
por
Juan López
7/6/2006 às
13h11
200.71.239.68
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Uma cama de gato
É duro para muitos o esforço de pensar, calcular e entender. Há pouco, estive num workshop do mítico baixista Arthur Maia, grande músico brasileiro (mundial, por que não?), que nos brindou com sua presença e dicas técnicas. O local era habitado por músicos em sua maioria, mas aberto a qualquer um que preferisse a qualidade. Pois bem, em certo momento, sua banda executou um originalíssimo "brazillian jazz" de "entortar" ouvidos, tamanha a beleza e complexidade harmonica, rítmica e melódica. Matemática e arte numa mescla perfeita, quase tangível. Pensei: "Isso não é pra qualquer um. Há requisitos mínimos para entender tudo isso e encontrar a proposta do artista. Estou feliz.". Vi (ou melhor, "ouvi") que, se não há uma apurada auto-exigência, pessoal, primária, não há objetivo: absorver algo, ligar-se à linguagem do autor, seja qual for sua ferramenta, e formar uma crítica opiniao a respeito. Essa exigência não existe nas massas, que seguem caminhos já pavimentados pelos que pensam por elas.
[Sobre "O elogio da ignorância"]
por
Hudson Malta
7/6/2006 às
11h07
201.8.59.227
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Julio Daio Borges
Editor
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