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Domingo,
11/6/2006
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A galera do Galera
Galera foi extremamente oportuno e direto ao falar. Que bom que temos a oportunidade de saber o que anda pela cabeça dos novos autores. Bem que o DC poderia abrir um espaço (mais um entre tantos) pra divulgar obras dessa nova galera (ai, desculpa aí, Galera). Acredito que o que se escreve hoje no país não chega a ser um novo grande movimento organizado. Mas como vivemos num mundo extremamente rotuleiro haja se buscar um rótulo para encaixar a atual produção literária nacional. Anterior ao que vier de rótulo, basta ressaltar que temos grandes nomes, muitos ainda desconhecidos. Também concordo em que o escritor (novo ou não) não se arvore em benesses oficiais. Quem tem boca, vai à Roma ou corre pra Galera, ops, galera.
[Sobre "Daniel Galera"]
por
Pepê Mattos
11/6/2006 às
19h22
200.252.140.90
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O que não encontro na real
Estava pesquisando sobre amor virtual, para acalmar meu coração e minha razão que não entende como alguém que nem conheço fisicamente pode estar tão forte dentro de mim... No entanto, percebi que isso é bem comum, com todas estas histórias. Para complicar, meu amor virtual mora em outro país e eu, aqui, no Sul do Brasil... Mas esta distância atravessamos magicamente através do telefone e nos sentimos tão perto em longas conversas. Isso já dura + de 4 meses. Ele é tudo o que quero e que não encontro na vida real, mesmo longe ele está mais perto de mim... do que qualquer pessoa. Saio à noite com minhas amigas às vezes, mas ninguém me desperta o que só ele consegue despertar. Às vezes, penso que vai acabar assim, por encanto, mas ele está sempre lá para me dar segurança... Não sei até onde vamos, sofro tanto com sua ausência... mas quando brigamos ou me afasto fico pior ainda. Então só posso seguir em frente e viver esse amor virtual e tão real ao mesmo tempo!
[Sobre "A internet e o amor virtual"]
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Cláudia
11/6/2006 às
18h05
200.203.81.188
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Desespero da finitude
Interessante tudo o que vc escreveu no seu artigo. Entretanto, o que mais me chamou a atenção foi o seguinte: "Será que 'minha obra vai entrar para História'? Será que 'estou escrevendo o livro da década'?". Isso mostra claramente a necessidade que a maioria tem de se perpetuar de alguma forma, seja através de algo que fez, dos filhos que teve ou mesmo crendo que terá uma outra vida aqui ou em outro lugar qualquer. O fato é que o homem não aceita sua finitude e com isso inventa mil maneiras de se "religare". Talvez deixe até de viver em plenitude o momento presente na expectativa de ser "alguém" daqui há 150 anos. Feynman tem razão quando diz que devemos fazer o melhor e o mais prazeroso agora, enquanto temos a certeza de sermos ou de estarmos... O amanhã é ainda uma incógnita onde seremos ou não.
[Sobre "A Física da nova geração de autores"]
por
regina mas
11/6/2006 às
13h22
200.179.216.211
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Brasileiro é bicho estranho
Texto excelente, muito bem escrito e bem objetivo. Concordo plenamente. Primeiro que, neste país, não é só na questão de editar livros, tudo funciona assim. Alguém que conhece (ou dorme) com alguém, tem a chance de: editar um livro, gravar um cd, lançar uma exposição ou um papel na televisão. Quantas atrizes já não tiveram que passar pelo famoso "teste do arquivo" para conseguir um papel na próxima novela? Raramente, em qualquer segmento da sociedade, as coisas funcionam de outro jeito. E o pior: as pessoas aceitam isso como modus operandi. E tem a questão das livrarias. As grandes livrias combram "jabá" para colocar o livro lançado em destaque na gôndola. Algo em torno de R$ 5.000,00, dizem por aí. Tal como as rádios fazem para executar uma musica de um novato. E tem o fato também de que muita gente que lê, e defende o lançamento de novos escritores, admite que não compra livros de novos escritores! Logo... Temos que admitir: o brasileiro é um bicho estranho.
[Sobre "Novos escritores? Onde?"]
por
Phylos
http://www.livrariaphylos.com.br
11/6/2006 às
12h43
192.168.133.51
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Parei de ler jornais
Eu também amo jornalismo. Mas não amo alguns meios de comunicação, tendenciosos, comprados, nem jornalistas que falam, às vezes de forma maliciosa, tendenciosa também, e não vão para a cadeia por ofender a moral de alguém de forma leviana. Parei de ler jornais. Só recomeço quando o jornalismo brasileiro (com raras exceções) parar de fazer fuxico ao invés de jornalismo honesto.
[Sobre "Eu amo jornalismo"]
por
Phylos
http://www.livrariaphylos.com.br
11/6/2006 às
12h20
201.26.59.57
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TV made com impostos
Infelizmente, a cultura da arte no Brasil esta' seguindo um caminho completamente equivocado. Subisidios governamentais para se fazer arte, especialmente arte de massa, e' nocivo nao so' para o bolso dos cidadaos, mas especialmente para a criacao da arte popular. Por que eu ou voce temos que financiar uma visao aleatoria de algum produtor ou cineasta? Nao ha' beneficio justificavel em apoio governamental da arte... Se voce quer fazer programa de TV, tem que fazer um e vender. Faz parte...
Senao quero subsidio para viver minha vida tambem, pois acredito que ela e' tao benefica para a sociedade quanto o seriado Mandrake. Ridiculamente, depois que TODOS os brasileiros pagaram por Mandrake, so' 10% puderam assistir, pois assinam HBO. Pior: os produtores e "artistas" nunca correm risco algum com seu dinheiro... So' enriquecem, transferindo o risco de qualquer obra para o dinheiro publico, e os lucros para o proprio bolso... Arte NAO PRECISA DE PATROCINIO.
[Sobre "TV Made in Brazil"]
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Ram
10/6/2006 às
22h14
24.5.199.45
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Imparcialidade, graças a Deus!
Parabéns pelo comentário sobre o livro "Os Criadores", de Paul Johnson. Tive a oportunidade de ler uma outra crítica sobre a obra, contudo, não me identifiquei muito... Aprecio mais a sua "versão". Infelizmente muitos autores tem essa mania: quando vão descrever alguma coisa, ou falar sobre, tendem a reafirmar sua posição a respeito, fazendo uma análise nada imparcial, o que prejudica nosso entendimento sobre o assunto que estão abordando. Se não conhecemos aquilo ou a pessoa de que falam, tenderemos, também, a interpretar o tema sob a mesma ótica do crítico. Isto, para com o leitor, não é justo. Temos que ter em mente que a maioria das pessoas que lêem o que escrevemos são completamente leigas no assunto, assim não podemos incutir em suas mentes aquilo que achamos (ou acreditamos que seja) certo a respeito de outra pessoa. Um abraço, Milena.
[Sobre "Digestivo nº 282"]
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Milena Froes
9/6/2006 às
13h47
143.107.173.23
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Joyce jovem e Beckett velho
Entre James e Samuel (Joyce e Beckett) havia um espaço muito maior do que a proximidade física entre os dois deixava perceber. Joyce, mais velho, é um brilhante adolescente. Beckett já era velho aos vinte e poucos anos. Joyce nunca saiu de dentro dos seus textos, andava por ali meio deslumbrado com o labirinto de suas próprias palavras e, se o problema de Joyce for a tradução para o português, tudo bem, que seja, mas Joyce escreve de um jeito meio infantil. Beckett saiu do labirinto, como Dédalo, e o único risco que correu foi se afastar demais dele (do labirinto) a ponto de perdê-lo de vista. Ambos tinham em comum interesses literários, cultura, inteligência e poucos outros amigos. Se entendiam muito bem. Mas é tentador imaginar o que Beckett pensava de seu ilustre e mais velho colega: "Não vou escrever dessa maneira".
[Sobre "Beckett e Joyce"]
por
Guga Schultze
http://gugasic.blogspot.com
9/6/2006 às
03h43
200.151.14.58
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Eu, escritor, vivo ou morto
Que artigo tão lúcido e sagaz. Eu vi um rapaz dizer numa peça: "escritor não precisa escrever algo, mas pensar em escrever algo". A Clarice Lispector se dizia escritora amadora. Quem escreve para não morrer, sendo escritor ou não, de repente lê seu artigo, morre. Sejam ou estejam, mas não morram.
[Sobre "Ser escritor ou estar escritor?"]
por
Caiocito Campos
http://dublesdepoeta.zip.net
9/6/2006 às
02h21
201.17.206.139
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Copacabana poderia ser melhor
Eu devo admitir que não sou um morador típico de Copa. Embora esteja no meio do bairro, a vista da minha janela é mata com micos e nenhuma favela. Gosto do meu silêncio mas só porque posso pisar na rua e ter a civilização ao meu alcance. Mas adimito que Copa seria bem melhor se o bairro fosse mais cuidado, com um planejamento sério. Também investir na Zona Sul não atraia votos para prefeitos.
[Sobre "Copacabana e a cultura urbana carioca"]
por
Lefebvre
http://www.saboya.org
8/6/2006 às
17h48
201.17.105.97
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Julio Daio Borges
Editor
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