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Sexta-feira,
6/8/2010
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Leitores
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Paulo Coelho é um místico
Há uma diferença significativa entre o Augusto Cury e o Paulo Coelho. O Cury é um imitador, que finge conhecer de todo tema comercial (educação, psicologia, psiquiatria, religião). Mas no fundo ele é o pior exemplo de autor que a literatura merece. Porque tudo o que ele deseja é arrancar alguns míseros trocados do bolso do leitor, nem que para isso tenha que penhorar a própria alma. Já o Paulo Coelho tem uma cara só. É um místico, que percorreu diversos caminhos e em todos eles foi garimpando outras novas do misticismo. Portanto, o leitor que aprecia essa espécie de literatura irá se esbaldar. O Paulo não está empenhando a sua alma. Há pouco tempo até lhe propus uma novidade que poderia fazê-lo retornar ao topo da literatura. Mas a sua secretária gentilmente me despistou. É porque ela nem sabia do que eu estava falando. Era assunto de mestres. Pena que não tenha chegado aos ouvidos do Paulo.
[Sobre "O dia em que Paulo Coelho chorou"]
por
ROBERTO ESCRITOR
6/8/2010 às
06h52
187.114.226.87
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Texto maravilhoso
Texto maravilhoso!!! "Que poeta?" Ai como eu queria ouvir merda...
[Sobre "O dia em que Paulo Coelho chorou"]
por
Enzo Potel
6/8/2010 às
02h39
200.193.41.129
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Estilo literário universal
P.S.: Quando falei universal, mas (Hatouniano), percebi, esqueci-me de falar mais claramente. O que eu quero dizer com Joyceano, Hemingwayano, Hatouniano é um estilo de personagem próprio do autor, mas que cabe perfeitamente em qualquer pessoa do mundo.
[Sobre "Paulo Coelho para o Nobel"]
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Lucas Grosso
http://asharpias.blogspot.com/
6/8/2010 à
01h19
189.100.226.252
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Nobel para o Hatoum
O que acontece com nossa literatura, em minha opinião, é que nossos autores são muito complexos para uma leitura fora do país. Mesmo a Salvador de Amado, ou o Sul de Verissimo pai, são lugares com características bem próprias - são exóticos até pra nós. Seria algo como Doutor Jivago - é um russo, e só poderia acontecer na Rússia. Paulo Coelho não tem o peso de um Eliot, mas tem a eloquência de um Deepak Chopra, "hot shoot" da autoajuda gringa. Porém, o indiano não é um forte concorrente para o Nobel. O escritor mais próximo de criar um estilo universal (como fez Hemingway ou Joyce) é Milton Hatoum. Seus livros são cada vez mais "Hatounianos". Se eu tivesse de colocar minhas fichas em alguém, seria ele.
[Sobre "Paulo Coelho para o Nobel"]
por
Lucas Grosso
http://asharpias.blogspot.com
6/8/2010 à
01h05
189.100.226.252
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Autoajuda: denominação errônea
Apesar de classificarem como autoajuda (já é padrão) essa denominação é errônea, porque o livro se torna um dispositivo para a ajuda, e quem lê não é somente o autor, sendo assim, quem ajuda é o livro enquanto dispositivo desencadeante de uma auto-avaliação. O texto me lembrou mmuito o livro "Quando Nietzsche chorou": ceticismo, resistência (por parte do esntrevistado) e a redenção.
[Sobre "O dia em que Paulo Coelho chorou"]
por
Lilian Gonçalves
http://liliangoncalves.blogspot.com
6/8/2010 à
00h56
187.117.245.33
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Paulo Coelho não é problema
O problema não é o que Paulo escrve, nem quem lê Paulo, mas o que isso traduz...
[Sobre "O dia em que Paulo Coelho chorou"]
por
Paulo Stockler
http://@stockler4
6/8/2010 à
00h52
189.32.19.123
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Ser inteiro é...
Carlos, é exatamente assim que eu penso. A dependência exagerada sufoca o outro. Precisamos, sim, de outras pessoas, de alguém em especial... mas não podemos jogar a responsabilidade da nossa felicidade nesse outro. Aí fica muito fácil achar um bode expiatório para tudo que dá errado na minha vida: eu sou infeliz por sua culpa, você não me faz feliz... você, você, você... e nunca eu. A gente tem que assumir a responsabilidade de muita coisa. Claro que alguém pode nos gerar algum sofrimento por determinado período de tempo. Mas não é tudo responsabilidade do outro. Tenho que assumir meus fracassos e frustrações... e até mesmo minhas conquistas e qualidade. Na minha visão, isso é ser inteiro.
[Sobre "Metade da laranja ou tampa da panela?"]
por
Débora Carvalho
http://www.debcaroli.wordpress.com
4/8/2010 às
16h38
189.110.209.201
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Integralmente felizes
Débora, pois é justamene isso que faz com que nunca completemos esse jarro. Ganhamos experiências novas, descartamos as de outrora, nos renovamos, somos camaleões, mutações nos acometem a todo momento... O fato é que nossa necessidade dos outros nos é passada desde nossos antepassados. Na realidade, necessitamos do outro apenas quando nossa solidão já nos é um fardo. Mas reconheço que unir forças com alguém é prazeroso e como pessoas sociais que somos vem bem a calhar a presença do outro, desde que este respeite o momento de nossa "solidão". O problema existe quando achamos que dependemos de outras pessoas para nos sentirmos íntegros (acho que é isso que quer dizer com inteiro). Sair dessa cadeia de dependência é mui difícil, mas quando se consegue, enxergamos a vida por um ângulo diferente, e então teimamos em sermos felizes, integralmente felizes!
[Sobre "Metade da laranja ou tampa da panela?"]
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Carlos Patez
http://www.capatez.zip.net
4/8/2010 às
16h26
189.19.67.141
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Estamos sempre mudando
Carlos, adorei "1+1=2" é melhor que "0,5+0,5=1". Não creio que exista um limite. Amadurecer é algo que não acaba nunca. E, falando sério, a cada experiência que vivemos, algo muda dentro da gente. Eu, por exemplo, a cada ano me sinto diferente, mudo de opinião e até de gosto por comida. Tem coisas que eu não gostava e passo a gostar, e vice-versa. Mudamos os hábitos, as crenças, os sentimentos. Acho que sabemos que somos completos quando não necessitamos que alguém nos faça feliz. É quando estar sozinho não incomoda tanto. É quando eu posso sair para ir à festa só, na boa, mas prefiro ir com você ou te encontrar lá. Se não tiver a sua companhia, posso ter a de uma amiga ou amigo. Acho que é isso. Não vou deixar de ir porque você não vai comigo. E viva a felicidade inteira!!!
[Sobre "Metade da laranja ou tampa da panela?"]
por
Débora Carvalho
http://www.debcaroli.wordpress.com
4/8/2010 às
13h46
189.110.209.201
(+) Débora Carvalho no Digestivo...
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Troca de experiências
Muito bem escrita essa sua pequena novela. Concordo com essa coisa de pessoas inteiras se "completando". Se sou completo, o que acrescento ao outro o faz incompleto ou podemos ensinar aprendendo, nos tornando inda mais cheios? Acho que somos dependentes das experiências dos outros e temos vontade de passar-lhes as nossas. Esta soma para mim é até matemática 1+1=2 (prefiro esta do que a 0,5+0,5=1). A "troca" de experiências é mais frutífera do que o simples "passar experiência" ao outro. Gostei, mas tive uma reflexão a esse respeito: quando sabe realmente quando está cheio, completo, pronto? Há um limite então para nós?
[Sobre "Metade da laranja ou tampa da panela?"]
por
Carlos Patez
http://www.capatez.zip.net
4/8/2010 às
12h27
189.19.67.141
(+) Carlos Patez no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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