COMENTÁRIOS
Sexta-feira,
10/9/2010
Comentários
Leitores
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Movimento literário constante
As imagens que marcaram: autor de quadrinhos tratado como popstar e milhares de pessoas consumindo literatura, concordo, são imagens de Bienal. Mas note, o nome já diz: Bienal, movimento a cada dois anos. A educação que transforma o bruto tem que ser diária, cotidiana. A Bienal, sem desmerecê-la, é elitizada, para poucos. Precisamos que saraus, feiras de livros, movimentos literários periféricos sejam incentivados, precisamos que a literatura não tenha apenas palco para estrelas, estas ficam longe da terra. Há que se trabalhar na comunidade em que se vive, juntando a família e amigos para ler uns aos outros, tal qual fazemos para jogos de futebol e último capítulo de novela. Isto, sim, seria impressionante. A Bienal é maravilhosa, mas também, com as verbas e incentivo que tem, não poderia ser diferente. É um evento livreiro que marca a vida, precisamos de movimento literário que componha a vida.
[Sobre "A Bienal do Livro ― diário de bordo"]
por
Eliana de Freitas
http://www.elianadefreitas.recantodasletras.com.br
10/9/2010 às
11h48
200.171.248.6
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É preciso pensar nos leitores
Há uma diferença entre escrever para si mesmo e não importar-se com os leitores. Melhor dizendo, escrever para si mesmo é mais "escrever o que quer, sem preocupar-se em agradar", o que é uma atitude correta por parte do escritor, que não se vende a um segmento qualquer, social, político, ou de consumo. Mas preocupar-se com leitores é essencial. No entanto, a dificuldade principal continua sendo a distribuição: eu publiquei um romance às minhas custas, tenho distribuído gratuitamente, pois essa era a finalidade: divulgação. Mas mesmo uma distribuição gratuita é problemática, e, por incrível que pareça, há veículos de divulgação cultural que se recusam a ajudar um empreendimento assim, e mesmo o livro sendo gratuito cobram para divulgá-lo!
[Sobre "Escrevemos para nós mesmos (?)"]
por
Gil Cleber
http://www.gilcleber.com.br
10/9/2010 às
11h41
189.25.91.207
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Não é tão simples assim
Caro Rafael, querer ser lido é inerente à maioria dos autores, mas atingir este objetivo não é "simples assim". Se você não é um autor conhecido, vai à Bienal para autografar e fica horas sem vender um único livro. Mesmo que você bata altos papos com leitores, troque ideias incríveis, somente um, outro ou mais provavelmente nenhum, comprará o seu livro. A não ser que, além de escritor, você seja bom vendedor. E note que, para chegar lá, no Anhembi, você teve que ter agenda livre, pagar combustível, estacionamento e, se passar o dia, terá que comer. Sem nenhum livro vendido, a verba terá de ter vindo de outra fonte de renda. Outro ponto: se você não está estabelecido por uma editora, não tem ponto de venda na Bienal, nas livrarias ou na Flip. Em Paraty, autores que vendiam seus livros na rua foram repreendidos por policiais. Esses são os fatos que não nos permitem sermos lidos.
[Sobre "Escrevemos para nós mesmos (?)"]
por
Eliana de Freitas
http://www.elianadefreitas.recantodasletras.com.br
10/9/2010 às
11h08
200.171.248.6
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Circo político brasileiro
Parabéns pelo excelente texto, Marcelo! Concordo com grande parte dos comentários, mas percebo, infelizmente, que o quadro traumático vivenciado pela política continuará ainda o mesmo enquanto nós, integrantes de uma "elite escolarizada", segundo o comentário feito por Regina acima, formos minoria. Li uma estatística assustadora que reforça os comentários: apenas um em cada quatro brasileiros é completamente alfabetizado, de acordo com pesquisa da INAF de 2005 sobre os indicadores de analfabetismo funcional (Fonte: "Analfabetismo e a Inviabilidade do Brasil", Gustavo Ioschpe). Enquanto for este o quadro, sinto que teremos diversos palhaços fazendo sucesso no circo político brasileiro.
[Sobre "A quem interessa uma sociedade alienada?"]
por
Gabriel Marques
http://www.portalconstitucional.blogspot.com
10/9/2010 às
11h00
189.105.115.254
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Luta contra a moda e a mídia
Olá, sou poeta gaúcho e muito apreciei o ritmurbano deste teu texto. Uma viagem de comparações e de possibilidades num universo onde a poesia está em primeiro plano. Foi legal saber que no México a vida cultural acontece e é valorizada. Nestes Brasis continuamos lutando contra a moda e a mídia, na sua (des)função diária de alienação popular. Abraço.
[Sobre "Tempo vida poesia 3/5"]
por
Ricardo Mainieri
http://www.mainieri.blogspot.com
10/9/2010 às
10h53
201.7.143.5
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A posteridade depende do hoje
Muito bom teu artigo, Rafael. Pessoalmente, escrevo por necessidade de dizer alto e a outros o que sinto; criar, contar na ficção coisa possível e mesmo tida como impossível de ocorrer. Venho repetindo que nada imita tão bem a vida, que nos choca, espanta e maravilha diariamente. A concorrência com a realidade é, pois, dificílima. Ainda assim, escrevo. E quero ser lido, sim. Edito eu mesmo até o momento minhas publicações: "O dia do descanso de Deus", 2007, novela de minha estreia, uma tragédia em prosa, e "O Império Bandido", 2010, um drama policial. Ofereço meus livros na rede, a amigos, e também volto a bairros onde atuei promovendo a cultura em espetáculos artísticos e oficinas, na minha cidade. Vou, à convite, a conversas em associações de moradores, escolas, saraus poéticos.
Penso que a posteridade do que se escreve dependerá do que fizer o escritor hoje. Como fale do mundo que observa ou o imagine, ou mesmo o releia.
[Sobre "Escrevemos para nós mesmos (?)"]
por
Adroaldo Bauer
http://retornoimperfeito.blogspot.com
10/9/2010 às
10h32
201.7.143.6
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Que situação engraçada, essa
Não dá mesmo para atribuir este poema a Borges, e quase acho engraçado visualizar a Sra. Kodama recusando-se a receber os direitos autorais, rsrsrsrs!!! Mas serviu de matéria-prima para um belo ensaio por parte de nossa cara Isabel! Destarte os questionamentos sobre o valor literário, a falsa atribuição do poema dá margem a uma situação que o próprio autor poderia abordar em um de seus contos...
[Sobre "Instantes: a história do poema que não é de Borges"]
por
Adalgiso Junior
8/9/2010 às
19h10
189.25.64.117
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Coelho adora Borges
Excelentes esclarecimentos da Isabel. Concordo com a opinião da Camila Silveira e acrescento que o mundo virtual é cheio de textos cuja autoria é atribuída a autores famosos e que não tem nada a ver com eles. Também encontrei uma "preciosidade", o livro "O Aleph", de Paulo Coelho. Mas não é que o Jorge Luis Borges também escreveu um livro com esse título? Donde concluo que Paulo Coelho adora o Borges...
[Sobre "Instantes: a história do poema que não é de Borges"]
por
Luzia Helena
8/9/2010 às
18h17
187.113.191.105
(+) Luzia Helena no Digestivo...
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Conhecendo Assis Brasil
Ótima notícia. Tive meu primeiro e até agora único contato com Assis Brasil através do ótimo "A margem imóvel do Rio". Abraços.
[Sobre "Luiz Antonio de Assis Brasil"]
por
Gabriel Lucas
http://factoide.wordpress.com
8/9/2010 às
17h17
201.22.174.148
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Quero ler seu livro
Compartilho a mesma opinião. E quero ler seu livro, viu?
[Sobre "Escrevemos para nós mesmos (?)"]
por
Débora Carvalho
http://@debcaroli
8/9/2010 às
15h18
189.120.163.65
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Julio Daio Borges
Editor
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