Quem são os nossos reis? | Luiz Eduardo Pinheir

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COMENTÁRIOS

Segunda-feira, 30/10/2006
Comentários
Leitores

Quem são os nossos reis?
A matéria traz muita coisa interessante e alguns sites de que, realmente, nunca tinha nem ouvido falar. Os "reis" americanos são bem diferentes dos "reis" brasileiros, com algumas excessões. Taí uma coisa que eu queria saber (Quem são os 15 reis do clique aqui no Brasil?) Viva a Internet! E como diria um navegador português: "Navegar é preciso, viver não é preciso!".

[Sobre "Sites que mudaram o mundo"]

por Luiz Eduardo Pinheir
30/10/2006 às
11h35 201.9.69.34
(+) Luiz Eduardo Pinheir no Digestivo...
 
como dizia Foucault...
onde há arte não há loucura/ e faz bem ver a lucidez de ronaldo/ que por sinal é médico de formação/ ao comentar o caráter especial/ da mente e sensibilidade artísticas/ parabéns ao digestivo cultural

[Sobre "Artistas não são pirados"]

por Lucila Nogueira
http://lucnog.blogspot.com
30/10/2006 às
10h58 200.141.133.96
(+) Lucila Nogueira no Digestivo...
 
Somente mais uma variável
Não vou me juntar inadvertidamente ao coro dos ultrademocráticos avessos ao voto obrigatório, porque pouca diferença tem no resultado político. Explico: o fato de não ser obrigatório votar somente muda o foco de como as decisões são tomadas em termos de investimentos tanto durante o governo quanto durante a campanha política. Acredito que não preciso aqui elocubrar a ponto de construir cenários de como se dariam tais investimentos... Uma das maiores evidências de que o jogo tomaria essa vertente é que as pesquisas eleitorais, pelo menos aquelas em que se baseiam as coordenações de campanha para elaborar suas estratégias, não focam somente as projeções de votos, mas de quem vêm essas projeções, incluindo fatores geográficos, renda familiar, entre outros. Então, uma mudança na obrigatoriedade do voto traria como consequência mudanças de prioridade de investimento não somente em direção à parcela mais manipulável ou formadora de opinião, como hoje, mas daquela disposta a votar.

[Sobre "A favor do voto obrigatório"]

por Carlos Benites
30/10/2006 às
09h30 200.169.33.95
(+) Carlos Benites no Digestivo...
 
por que não eu, cara?!
Eu já imaginava as dificuldades existentes para a publicação do primeiro livro. Estamos no Brasil, país que tem pouca afinidade com a leitura. Entretanto, flertando com a sandice, que torna um autor desconhecido, como eu, um Cavaleiro da Triste Figura, lembrei-me de uma frase de Monteiro Lobato, não conseguirei repeti-la com exatidão, que diz que todas as coisas, antes de tornarem-se reais foram loucura ou sonho. Considerando isto depois que li Henry Miller eu me perguntei “por que não eu, cara?!”. Se os editores não se interessarem pelo livro (o que não quer dizer que o livro seja ruim), ainda nos resta a satisfação de ter escrito, ah!ah!ah! Escrever é um prazer, que o digam Joyce, Proust e Céline, é um meio de registrar a minha experiência, o-mundo-como-eu-o-vejo (“minha concepção-do-mundo”, como escreveu Guimarães Rosa na introdução ao Sagarana), e assim criar literatura e um estilo!

[Sobre "Os desafios de publicar o primeiro livro"]

por Adriano Cubas
29/10/2006 às
22h28 201.43.237.31
(+) Adriano Cubas no Digestivo...
 
Congratulo o articulista
Que bom que comecei a receber novamente o Digestivo. Concordo plenamente com o voto obrigatório. É sabido que o brasileiro gosta de dar as suas escapadas, haja vista o "ponto facultativo nas repartições públicas". Ninguém vai trabalhar!!! O pleno exercício da cidadania passa pela nossa obrigação e pelo nosso direito. Congratulo o articulista.

[Sobre "A favor do voto obrigatório"]

por Maura Soares
29/10/2006 às
21h53 201.35.223.155
(+) Maura Soares no Digestivo...
 
Voto deve ser não-obrigatório
Não posso de forma alguma concordar com as opiniões expostas nesse artigo. Primeiro, é a transformação do direito num dever, algo anti-democrático. Segundo pela própria argumentação presente no artigo. O caráter de obrigatoriedade do voto é herança do período não democrático. Não é uma conquista da luta democrática, mas um entulho da ditadura. A argumentação de que ainda existe o voto de cabresto no Brasil, devido a falta de capacidade de parte da população, é algo que precisa ser desmentido, não passa de crendice. Do mesmo tipo usado para impedir o voto dos analfabetos, para defender o dirigismo da cultura, com caráter doutrinador, e o “nivelamento por baixo” presente em nossa sociedade. Existe uma subestimação da capacidade de nosso povo, que se revela como um preconceito. Contudo, a realidade mostra que é a nossa classe média que mostra falta de esclarecimento, dando sustentação ao golpe de 64 e, agora, votando em corruptos. Precisamos superar essas velhas crendices e evoluir.

[Sobre "A favor do voto obrigatório"]

por Paulo Sergio Vieira
29/10/2006 às
17h59 201.79.96.164
(+) Paulo Sergio Vieira no Digestivo...
 
A eleição é dissimulada
Eu sou totalmente contra. A eleição em si é dissimulada. "Seja cidadão: vote." Realmente ridículo. O direito em si não deveria ser dever. Somos livres para escolher. Devemos ter direito de não querer ter alguns "direitos".

[Sobre "A favor do voto obrigatório"]

por Marina Amorim
29/10/2006 às
14h31 200.139.115.10
(+) Marina Amorim no Digestivo...
 
me emocionei
Já faz mais de 1 ano que o texto foi publicado e somente hoje, em busca pela internet, tomei conhecimento dele. Iniciei na pintura aos 16 anos. Hoje com 61, tenho orgulho de nunca ter tido outra atividade profissional a não ser a pintura e a escultura. O que me deixa perplexo, é o fato de conhecidos marchands afirmarem que a pintura, em si, tendo como suporte a tela, já não mais existe. O que fazer com os pintores que passaram anos e anos desenvolvendo técnicas e temáticas? Meus trabalhos apesar de terem uma conotação figurativa, têm como único objetivo fazer com que o espectador relembre momentos! A maior parte das cenas parece real, mas são quase todas criadas no imaginario. Fiquei emocionado com o texto, por ter lido exatamente num momento de crise artistica, provocado pela anti-arte imposta hoje. Desejo que nos próximos, seja tão feliz quanto neste! Fernando Leitão

[Sobre "Saudades da pintura"]

por Fernando Leitão
http://www.fernandoleitao.com.br
27/10/2006 às
18h52 201.6.238.249
(+) Fernando Leitão no Digestivo...
 
Loucura não há, mas...
Concordo plenamente com o Ronaldo. Loucura não há. Quer dizer, há, em alguns casos. Não na maioria. Mas existe algo que se confunde com a loucura, isso não podemos negar. A tão falada introspecção do artista, sua solidão - caindo naquele clichê de "mesmo quando em uma multidão" -, entre outras coisas. Me peguei várias vezes pensando no seguinte: pode um escritor ser feliz e escrever? É que a maioria das biografias de autores tem sempre alguma coisa do tipo: alcoolismo, homossexualismo, falta de dinheiro, doenças, enfim, a maioria dos grandes escritores sofreram muito. E alguns terminaram como loucos, por causa dos sofrimentos em vida. Mas aí a loucura veio depois da arte. E eu perdi o fio da meada do comentário... Mas, enfim, artistas não são pirados. A não ser no sentido de que eles são doidinhos de pedra, por acharem que vão conseguir viver de arte. Ao menos aqui, no Brasil, isso é loucura. Infelizmente.

[Sobre "Artistas não são pirados"]

por Rafael Rodrigues
http://3vozes.blogspot.com
27/10/2006 às
17h07 201.32.232.75
(+) Rafael Rodrigues no Digestivo...
 
Assassinos da arte?
Quando se aplica à literatura um tratamento igual a uma receita culinária - "Como Fazer Isso Assim e Assado"; "Como Escrever Um Romance, Um Conto, Um Ensaio"; "Dez Passos (ou menos) Para se Tornar um Escritor Profissional" - a coisa vai mal. Esses seminários todos, esses eventos, essas oficinas, são todos assassinos da literatura, obedecendo ao fenômeno estranho e paradoxal que se observa em diversas áreas artísticas: os próprios envolvidos tramam, meio inconscientes, o extermínio da arte que abraçam. Assim é que uma miríade de "artistas plásticos", surgida do nada, praticamente matou a pintura. Idem com a música. Não se trata apenas da generalização da mediocridade, antes fosse só isso. É um movimento que pretende dissecar, "desconstruir", analisar (sempre superficialmente) o que pode ser identificado como fundamento de cada arte, produzindo fórmulas pré-moldadas e de efeito duvidoso para imediata execução. Esses livros produzidos em "oficinas" são todos iguais. Como seus autores.

[Sobre "Circuito Editorial Literário"]

por Guga Schultze
http://gugasic.blogspot.com
27/10/2006 às
16h52 201.80.36.155
(+) Guga Schultze no Digestivo...
 
Julio Daio Borges
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