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Domingo,
25/2/2007
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Comitragédia de ser brasileiro
Quem se reconhece no comportamento descrito? Quem de nós tem orgulho dele? Seremos nós? Quem recusou vantagem ilegal? Um povo é feito de identidades, alimentadas em atos, omissões e vontades, somos a média destas opções; quando não disseminamos valores e eles são equilibrados e éticos, quando não oferecemos referências e elas são honestas; ficamos à mercê de qualquer valor, digo maus e bons valores, ainda que a omissão nos coloque à sorte de valor qualquer. Educar bem meninos, salva homens. Praticar valores que dissemina, oferecer informação ao desinformado, discutir com respeito a formação do outro, não manipular, não praticar deslealdades. Tudo muito difícil nesta neo-sociedade detergente, que descobriu um produto que limpa o caráter de qualquer um. Os heróis são gangstêres; quanto de mídia se oferece ao maluf (em minúsculo mesmo), é o modelo que estimulamos. Que país é este? É a soma de todos os medos; vícios dos médios e gente de terceira num país de terceira, se sentindo reis...
[Sobre "No Brasil, de braços abertos?"]
por
Carlos E. F. Oliveir
25/2/2007 às
14h53
201.65.37.4
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acordando um gigante
Não precisa dizer (ou precisa?): quem faz este pais somos nós; cabe aos brasileiros mudar o que está aí errado. Burrocratas são minoria, felizmente. vamos criticar, vamos mudar, vamos acordar.
[Sobre "No Brasil, de braços abertos?"]
por
Camilo Martucheli
24/2/2007 às
22h01
200.159.211.206
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profundo e comovente
O seu texto é profundo e comovente. Penso no meu velho pai que se foi. Realmente a vida ficou mais sem graça sem ele, perdeu um pouco a magia. Acho que as pessoas, que não se relacionam de uma forma mais ou menos afetiva com os pais, ficam um pouco perdidas e revoltadas, sem saber direito o que fazem no mundo, sei lá! Gostei muito!
[Sobre "O pai e um violinista"]
por
adriana
24/2/2007 às
17h00
201.58.186.165
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Algum lugar em mim
Poderia, facilmente, ser a resenha de uma vida inteira. Quanta leveza e intensidade; teus textos chegam em mim plenos, em forma e conteúdo e desvendam cenas e desejos cotidianos com uma perene humanidade. Se alguém me perguntar agora sobre o sentido das coisas ou para onde vou, não terei dúvidas; vou para a leveza, de carona, rumo à mim mesmo. Até no sobressalto das doenças de assalto, superados e celebrados sem a vitoriosa arrogância. É uma carona gostosa, um prazer antigo, adormecido de não me lembrar. Não posso deixar de mencionar a clareza e objetividade sem excessos maneiristas que, às vezes, sucumbimos por imaturidade, vaidade ou mesmo vício. Gosto de ler assim, teu pulso e tua intenção; gosto dos teus verbos, do uso dos adjetivos, que não maltrata o leitor e oferece uma dinâmica, um curso simples, onde todos acabam encontrando suas próprias referências. O ano bom é inventário de uma vida boa, construída na relação com este mundo de saberes e entregas. Toma o sol e vai por aí...
[Sobre "Resenha particular sobre um ano bom"]
por
Carlos E. F. Oliveir
24/2/2007 às
07h22
201.65.37.4
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No tempo suspenso das cartas
Sou orfão dos carteiros, que levavam as saudades vencidas em troca de mordidas de cachorro; que eram cúmplices nas cartas de amor confesso e foram se transformando em funcionários de cobranças de um tempo miserável. Noutros tempos, conduziam saudades e confissões, agora trazem urgência telegráfica; a avareza das cobranças em boletos. Quero de novo a ânsia de seus passos, a expectativa em envelopes vermelhos, que era a cor que ela usava e nos revelava em todo meu desespero. Quero de volta o ritual das cartas, que estancava o tempo em caixas de papelão, onde depositava minhas frágeis paixões e suspendia minha memória para ,algum tempo depois, novamente me emocionar. Neste tempo e-mail, o amor chega com a urgência seca das cobranças, inventariado, sem histórico e envolvido na posse do egoísmo sem memória. Perdido o romantismo, a musa onírica é somente egoísta e passional, deseja somente minha posse. Quando antigamente ela por carta teria, confesso, toda minha fé, meu ardor e meu desespero...
[Sobre "A brasileira"]
por
Carlos E. F. Oliveir
24/2/2007 às
06h35
201.65.37.4
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Puxão de orelha nos escritores
Maravilha de puxão de orelha!!! Estou contigo. PARABÉNS!
[Sobre "A culpa é dos escritores, também"]
por
Danton Medrado
http://www.dantonmedrado.com.br
24/2/2007 à
01h54
201.26.66.201
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O nome do pai
Ainda outro dia pensava na nossa obsessão coletiva por equilíbrio, como se tudo estivesse ponderado, projetado e definido. Pensei no céu, no inferno e tentei imaginar um meio termo e perguntei: Onde estamos? Imaginei em seguida o Demônio de Laplace e tudo que ele sabia; pensei na idéia sugestiva do destino inexorável. Como a sua talentosíssima narrativa brilha e brinca com o nosso temor ancestral que tudo faça sentido e que para cada ato falho ou omissão haja um juízo; o quanto esta culpa se dissemina em nós. O destino é o futuro, desconhecido e imponderável onde restará um juízo e um juiz inflexível, para justificar a fúria dos seus atos e o rigor das suas sentenças. Buscamos nos eventos mais desconexos a presença da razão divina ou a dimensão científica do acaso, via Teoria do Caos. Ciência, bela esfinge mais um dogma a nos subjugar e justificar. Nesta cosmogonia projetamos nosso ideal de salvação, das nossas culpas e cultivamos a nossa perdição. Tememos as leoas e as hienas também!
[Sobre "Mamãe Natureza"]
por
Carlos E. F. Oliveir
24/2/2007 à
01h05
201.65.37.4
(+) Carlos E. F. Oliveir no Digestivo...
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Eu te proponho...
...nos encontrarmos. Poderíamos verificar O QUE cada um tem a oferecer e COMO poderia ser editado (poemas, novelas, contos, crônicas, romance etc.). Caso consigamos editar e imprimir, podemos JUNTOS começar a divulgação. Tua idéia parece muito boa e acho que boa parte de quem opina já tem alguma experiência com os formatos e meios digitais. Somando, talvez possamos lançar alguns dos nossos trabalhos. Que tal?
[Sobre "A culpa é dos escritores, também"]
por
J. S. Lopes
http://www.palavrasdegude.wordpress.com
23/2/2007 às
22h11
201.52.56.34
(+) J. S. Lopes no Digestivo...
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Viva Sivuca!
Sivuca foi um grande menestrel. Com suas melodias simples e, ao mesmo tempo, universais, conquistou seu lugar no nosso cancioneiro popular brasileiro.
[Sobre "Digestivo nº 317"]
por
Clovis Ribeiro
http://www.clubedoscompositores.com.br
23/2/2007 às
20h51
201.6.143.175
(+) Clovis Ribeiro no Digestivo...
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Não esqueça o POETRIX
Pois é Marcelo, sou viciada em minicontos. Também gosto de haikais, mas sou apaixonada mesmo por POETRIX. Diferente do haikai o POETRIX, apesar de ser também um terceto, permite título, rimas, temas urbanos, metáforas, e até 30 sílabas métricas. Foi criado pelo poeta baiano Goulart Gomes. Abraço meu.
[Sobre "Pequena poética do miniconto"]
por
Ana Mello
http://minicontosanamello.blogspot.com
23/2/2007 às
19h51
200.236.34.52
(+) Ana Mello no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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