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COMENTÁRIOS
Domingo,
11/3/2007
Comentários
Leitores
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Ram, um brasileiro
Tráfico de drogas é uma face de uma atividade ilegal criminalizada e combatida pelos poderes públicos; consumo de drogas é uma atividade correlata que alimenta e potencializa os efeitos primários e secundários de ambas atividades; o consumo é tolerado e minimizado como uma patologia e o tráfico estigmatizado como fosse uma coação violenta, brutal. A verba para o ensino superior, seja de qual tamanho for, serve somente de massa crítica para potencializar a exclusão cruel e criminosa, que já é norma em nossa sociedade. O Brasil ainda é a média dos seus defeitos e suas virtudes, da mentalidade tacanha de alguns, da ingenuidade servil de um outro tanto, de uma imprensa cordial, de políticos em detrimento de administradores e vice-versa. Todos somos ao mesmo tempo algozes e vítimas, pais que não educam filhos; filhos que não questionam pais e todos acreditando que vivem num país. O Brasil precisa ser descoberto, inventado; e só então depois de algum temor e alguma dor será possível sabê-lo
[Sobre "Investimento atrás das grades"]
por
Carlos E. F. Oliveir
11/3/2007 à
01h51
201.65.37.4
(+) Carlos E. F. Oliveir no Digestivo...
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Virtuosos?
A natureza é cheia de exemplos de presas e predadores, não vejo nenhuma crueldade nisto; o leão se alimenta do antílope e não é mau. Ele é selvagem. Esta é a sua natureza. Quando vejo homens, individualmente ou em grupos, comunidades ou o que seja, penso qual seja a sua natureza? Vejo gente explorada e "honesta", privada de oportunidades e "honesta"; e questiono o que seja honestidade? Individualmente e em grupo, que comportamento a nossa sociedade fomenta, endossa? Quem são os exemplos de honestidade? Quantos são? E o oposto? Preciso saber do quanto de maniqueísmo está implícito nesta necessidade de não enxergar esta situação tão real da evolução de valores. Falo da dinâmica apenas, não discuto méritos. A nossa noção geral de honestidade está enfraquecida por um senso de oportunidade e os nossos valores atuais são os de resultado. Ainda que não sejam valores gerais; mas presentemente é o que se destaca. Talvez este não seja mais um mundo bom, mas bondade, já é uma outra virtude...
[Sobre "Honestidade"]
por
Carlos E. F. Oliveir
11/3/2007 à
01h10
201.65.37.4
(+) Carlos E. F. Oliveir no Digestivo...
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Às avessas
Muito bom este texto, pontual e afirmativo sobre a relevância de PF no nosso cotidiano. Aos que apontam equívocos em suas posturas; acredito que faça parte da opção de não se omitir ou, quem sabe, apenas corroborar com o status quo, que talvez seja mais confortável. Claramente PF não buscou o caminho fácil deste tipo de afeição bajulativa; comportamento vigente na imprensa atual. É possível não gostar de algumas de suas escolhas, é possível discordar de suas posições, mas senhores antagonistas, vossas atenções já validam tudo o que este espaço publicou sobre esta figura. Talvez ele seja tão irrelevante quanto nossos comentários.
[Sobre "Uma década no rastro de Paulo Francis"]
por
Carlos E. F. Oliveir
11/3/2007 à
00h48
201.65.37.4
(+) Carlos E. F. Oliveir no Digestivo...
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Rita é refresco
Conheci Rita por uma indicação do blog do Inagaki há pouco tempo. É incrível como ela passou despercebida por tanto tempo e como estávamos perdendo ao não conhecê-la.
E vicia.
[Sobre "Passos enfileirados"]
por
Bia Cardoso
http://noticiasdomundo.zip.net
10/3/2007 às
19h39
201.34.234.12
(+) Bia Cardoso no Digestivo...
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Saudades do Waaal!
Todos os que liam o "Diário da Corte" sentem falta de um "Waaal!" nas edições dominicais dos jornais. E dos petelecos que Caio Blinder recebia no Manhattan também.
[Sobre "Uma década no rastro de Paulo Francis"]
por
Martin Froener
http://mfroener.blogspot.com/
10/3/2007 às
16h24
201.89.185.91
(+) Martin Froener no Digestivo...
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Proust: sempre surpreendente
Gostei do texto. Li Proust pela primeira vez quando tinha 17, por obrigação, e acabei me encantada por suas obras, pela maneira com que fazia descrições, como ele mesmo diz em "No
caminho com Swann": "parecia-me que eu era o assunto de que tratava o livro". Hoje aos vinte leio a obra pela segunda vez e não páro de me surpreender.
[Sobre "Como Proust mudou minha vida"]
por
clivia vieira
10/3/2007 às
16h11
201.32.210.87
(+) clivia vieira no Digestivo...
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PF: espantalho para muitos
Julio: é preciso escrever também sobre o quanto o Francis da última fase é uma espécie de espantalho para muitos. Renato Russo disse, numa entrevista, que uma pessoa com quem nunca se deitaria era Paulo Francis. A recíproca com certeza deveria ser verdadeira. Outra figura que citou Francis numa música foi Gabriel O Pensador, mas, em entrevista, negou-se a comentar o referido jornalista. Talvez por penúria intelectual, ou quem sabe medo de levar uma traulitada.
[Sobre "Uma década no rastro de Paulo Francis"]
por
Lúcio Jr
9/3/2007 às
18h58
200.97.92.133
(+) Lúcio Jr no Digestivo...
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mais honestidade
Ótimo texto, espero que traga mais honestidade até mesmo para os menos honestos.
[Sobre "Honestidade"]
por
André Busha
9/3/2007 às
18h05
201.21.5.188
(+) André Busha no Digestivo...
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Oxigênio
Beleza de texto, Julio. Vale mais essa forma de perceber o Francis que mil análises mais formais sobre ele. E o Francis dava mesmo um gás nos seus leitores, promovia uma oxigenação geral. Seu texto é tocante. Valeu!
[Sobre "Uma década no rastro de Paulo Francis"]
por
Guga Schultze
9/3/2007 às
17h40
201.80.148.31
(+) Guga Schultze no Digestivo...
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críticas de não-críticos
Eu me esbaldo lendo as críticas de cinema de não-críticos; me divirto imensamente lendo as impressões que um livro causa nos não-literatos; e o mesmo com a política, com a música. E opinião é algo bonito. O cinema não é produzido para cineastas, tampouco a literatura para literatos; de modo que ler num blogue as reverberações do autor sobre Shopenhauer é uma chance única de acesso a um tipo de opinião crua, sem gatekeepers editoriais. A crítica sem critério é valiosíssima. É como uma pesquisa de opinião voluntária.
Acho que as pessoas devem além de ler, escrever mais. Eu mesmo, aqui, acostumado a postar nada mais que opinião, já fui muitas vezes mal compreendido por leitores que ainda enxergam tudo com um olhar meio ditador; e não as culpo, é herança cultural esse negócio de que opinar é perigoso.(trecho de um post meu, que não coube todo aqui. Você tem toda razão. Depois do medo de opinar, vem o medo de pensar, e aí não tem mais volta. Abraço.)
[Sobre "Honestidade"]
por
Ed
http://www.eddcaulfield.wordpress.com
9/3/2007 às
10h59
201.30.142.5
(+) Ed no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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