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Terça-feira, 1/5/2007
Comentários
Leitores

Sobre a Apologia
A postura de Sócrates na Apologia é tudo, menos relutante. Quando perguntam a ele que pena ele escolheria para si próprio (costume da época), responde que deveria receber um prêmio, por levar os filhos da aristocracia ateniense à sabedoria. Não é que prefira a morte a reconhecer o erro. Ele afirma e reafirma suas posições. No Fédon, que se passa na prisão, nos momentos finais da vida de Sócrates, o assunto é justamente a preferência pela morte que o filósofo (para Sócrates) deve ter contra a própria vida. Não há um único momento de relutância ou hesitação, o que seria contrário aos ensinamentos socráticos...

[Sobre "Mestres do blablablá"]

por Paulo
1/5/2007 às
12h01

Eu gosto de escrever à mão
Grande questão. Eu gosto de escrever à mão, ou seja, com caneta, ou com lapiseira. Aliás, coisa fantástica a lapiseira. Apontar lápis era muito chato! E os exercícios de caligrafia ainda são necessários. Quem sabe um dia o caos não toma conta da civilização, e todos os computadores, discos rígidos, fibras óticas, se tornam sucata e teremos que escrever novamente em tijolinhos de argila?

[Sobre "Caderno de caligrafia"]

por Jose Alfredo
1/5/2007 à
01h53

As nuvens
As núvens é uma da peças mais engraçadas que conheço. Divertidíssima.

[Sobre "Mestres do blablablá"]

por Eduardo Carvalho
30/4/2007 às
17h28

Com o dinheiro dos outros...
Não vi Shaw nenhum ali. Tb acho que, com dinheiro, se faz tudo, até peça bem produzida no Brasil. Com dinheiro de muita gente, aliás, que não foi nem vai assistir a peça. Isso me incomoda.

[Sobre "My fair opinion"]

por Eduardo Carvalho
30/4/2007 às
17h25

Perfeito
Queria que mais gente, no Brasi, entendesse o que está acontecendo na Internet, e escrevesse sobre isso com o texto do Sérgio Augusto. Perfeito.

[Sobre "Na Web 2.0, WeAllTube"]

por Eduardo Carvalho
30/4/2007 às
17h23

pobre Galileu
Legal. A bíblia comenta a inutilidade de se jogar pérolas aos porcos. Mas Galileu, Kepler e outros tantos não têm ou tiveram muita opção... a igreja não pode (nem nunca quis) abandonar a teoria do geocentrismo. A religião é completamente geocêntrica: é deus criando o homem como seu reflexo (imagem e semelhança), é enviando seu único filho pra cá, é escolhendo uns, amaldiçoando outros, é se envolvendo em intrigas tribais, é se preocupando estupidamente se a mulher de jazabão tava dando igual xuxu na serra, ou não, é dando palpites atravessados nas confusões dos patriarcas e por aí vai. E continua, mesmo depois da Terra ser tirada do centro universal e colocada como um grão entre trocentilhões de grãozinhos de poeira cósmica. A turma continua achando que aqui é a central da criação e que deus é uma espécie de telespectador de bigbrother, hehehe. Geocentrismo é só egocentrismo multiplicado. Lá se foi o Galileu se desculpar com os padrecos do santo ofício... pobre Galileu.

[Sobre "A Pérola de Galileu"]

por Guga Schultze
30/4/2007 às
15h51

citação
julio: obrigado pela citação, mesmo. um abraço.

[Sobre "o trompetista gago"]

por reuben
30/4/2007 às
14h23

Obrigada por Ivan Angelo
Ainda bem que existem pessoas como você que divulgam com propriedade a obra de certos autores, como Ivan Angelo. Não posso negar que há, de minha parte, um orgulho intrínseco por ele ser mineiro. Já li muitos textos desse autor e, seguramente, é um dos bons mesmo. Ele mostra um sarcasmo, uma certa ironia, que são fundamentais em sua obra. Obrigada por esse presente. Um abraço. Adriana

[Sobre "Cronista puro-sangue"]

por Adriana
30/4/2007 às
12h04

Audrey
O problema com a Audrey Hepburn, no filme, é que fica facílimo tirar a moça das ruas e colocá-la nos salões da aristocracia. Tem pouca gente, no universo inteiro, que seja tão naturalmente refinada. No Brasil um negócio desses é quase impensável. Beleza de texto, Mineo.

[Sobre "My fair opinion"]

por Guga Schultze
30/4/2007 às
11h16

Uma princesa menina
Concordo com Ram, acredito que não havia nenhuma intenção de realizar um filme com veracidade histórica. A Maria Antonietta de Sofia é antes de tudo a história de uma menina que tem seu destino traçado por outras pessoas. E também não acho que há uma tentativa de atualização, a trilha é pontuada por rock alternativo e também não há uma tentativa de mostrar uma redenção da menina adolescente, mas apenas mostrar que, perdida em meio a uma vida, chega um determinado momento em que ela percebe que a revolução é mais uma etapa, mais uma vez outros fazem sua vida, e ela segue o ritmo de alguma forma, às vezes se jogando na superficilidade, às vezes defendendo seu lugar ao lado do marido.

[Sobre "Retrato edulcorado de uma rainha"]

por Bia Cardoso
30/4/2007 às
09h40

Julio Daio Borges
Editor

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