Sábado,
6/11/2010
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Leitores
O verdadeiro impacto histórico
Jânio Quadros foi parte de um joguinho, que ele mesmo idealizou, pra renunciar e voltar nos braços do povo. Proibir biquinis, briga de galo, multar polícia, isto tudo era só impacto. Agora, bocejar ouvindo Tchaikovsky, não representa impacto, ainda mais quando o Digestivo escolhe a data da morte dele ocorrida aos 53 anos em Petersburgo, pra publicar este texto. O impacto histórico hoje é ver alguém fazer tomografia que não está a disposição da população na rede pública de saúde, por uma bolinha de papel. É de mandar caçar sapo com bodoque.
[Sobre "A jovem guarda desvirtuou a família brasileira"]
por
Manoel Messias Perei
6/11/2010 às
13h05
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Minha rádio preferida!
Era minha rádio preferida! Eu amava a Luka e o Zé, ótimos profissionais! Uma pena...
[Sobre "89 FM, o fim da rádio rock"]
por
Laura Kim
6/11/2010 à
00h09
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Contornos épicos e heroicos
Os livros de Gonçalo dão merecidos contornos épicos e heroicos a certas figuras da área editorial que já partiram, como Minami e Claudio Seto, e a outras que continuam entre nós, como Shimamoto, Alvaro de Moya e Franco de Rosa. Parabéns, Gian, pelo artigo.
[Sobre "Maria Erótica e o clamor do sexo"]
por
rene ferri
5/11/2010 às
09h28
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Necessidade poética
A poesia tem o seu intelocutor, que sabe da necessidade poética de atender o teatro de viver.
[Sobre "Claudio Willer"]
por
Manoel Messias Perei
5/11/2010 às
07h33
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Livros sobre Zéfiro
Oi, Raul. Existem, pelo que sei, dois livros sobre o Zéfiro. Um é do Ota, ex-editor da MAD. O outro é de vários autores, inclusive com um artigo do antropólogo Roberto DaMatta. Infelizmente, os dois são raros.
[Sobre "Maria Erótica e o clamor do sexo"]
por
Gian Danton
4/11/2010 às
19h42
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A ditadura da burguesia
Essa campanha foi estranha, pois a dois anos antes todo mundo já sabia quem ficava pra final. Teve rasteira, teve ficha suja e limpa, teve gente fazendo tomografia por uma bolinha de papel, teve a esquerda toda impugnada e só participando recorrendo à justiça, que teve um papel ridículo, e acha que o direito do ser humano não vale nada. Vale mais o juiz dizendo que esta ou outra assinatura não está correta ou que a certidão do fulano foi feita errada pelo cartório. Uma palhaçada. E ainda tentaram proibir comediantes de falarem sobre a eleição... Mas tudo bem: a moça tá eleita, o negócio e tocar a vida. Consolidou-se a ditadura da burguesia.
[Sobre "A arte da ficção política"]
por
Manoel Messias Perei
4/11/2010 às
16h48
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Artistas simplesmente são
O saber contar é que conta. O saber tocar faz a composição. Arte e artista não atendem chamados. Simplesmente são. Andando com os próprios pés.
[Sobre "J.M. Coetzee e o romance de formação"]
por
Tere Tavares
4/11/2010 às
15h00
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Perguntas para escritores
As questões iniciais do seu texto continuam atuais. Será que o Cristóvão Tezza ganharia todos os prêmios com o seu "O filho eterno" se não tivesse sua experiência pessoal? Seré que o Drummond de Andrade produziria obra melhor se não tivesse que gastar parte do seu tempo como funcionário público? A diplomacia ajudou ou atrapalhou a obra de Cabral, Vinicius, Rosa etc? Jorge Amado escreveria melhor se não fosse casado ou tivesse atuação política? Daria para escrever um romance de formação sem a experiência pessoal? Quem teria as respostas?
[Sobre "J.M. Coetzee e o romance de formação"]
por
José Frid
4/11/2010 às
10h22
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Ser ou estar artista
Uma possível verdade é que perdemos muito tempo nos questionando e sentindo um "frio na espinha" com medo da adversidade da crítica. Sim, o artista nasce artista. Se ele será considerado como "tal" é que o modifica, para continuar ou parar de se "iludir". Mas vai continuar o mesmo. Questionando o fato de "ser" e "estar" artista todo o tempo. O futuro dirá se acertou. Como Coetzee. Um (de muitos) que é assim, respeitado em sua arte. Um "felizardo" artista.
[Sobre "J.M. Coetzee e o romance de formação"]
por
Cilas Medi
3/11/2010 às
13h09
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Literatura desde o berço
Ouso dizer que o escritor não nasce escritor para ser burilado como diamante até chegar ao ponto. Acredito que assim como qualquer outra profissão, há necessidade de suar, e muito, a camisa. Um trabalho diário de leitura e escrita, com um bom exemplo literário de berço também é fundamental. Exemplo no sentido de conscientização desde cedo para que o jovem se dedique à literatura. Não existe nascer e ser artista sem um trabalho árduo. A obsessão também faz parte do pacote. Não se nasce médico, engenheiro ou jornalista. Tem-se que trabalhar muito para isto, abrindo mão de muitas coisas. O diploma, assim como o livro para o escritor, há que ter muito trabalho duro e suor com sangue. Senão, é somente um papel.
[Sobre "J.M. Coetzee e o romance de formação"]
por
Marco Linhares
3/11/2010 às
09h48
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Julio Daio Borges
Editor
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